- Com uma equipe em campo muito modificada, o Bahia até deu testa ao poderoso Palmeiras, na Arena do Verdão, em São Paulo, mas terminou levando 1 x 0 – com um gol irregular, ainda na primeira etapa. Não faltou luta, disposição, mas os paulistas criaram muito mais situações de gol, mais ofensivos e com um elenco mais qualificado.

 Com o resultado o Bahia se mantém com 34 pontos, fora da Z-4 mas bordejando, e o Palmeira chega à vice-liderança, mas a rodada segue.

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  - Na final da Copa Sul-americana, disputada no Uruguai, a LDU de Quito bateu o Fortaleza nos pênaltis (4 x 3), depois de um empate (1 x 1) no tempo normal de jogo e na prorrogação. Brilhou o goleirão Dominguez que defendeu três cobranças. No mais, uma partida equilibrada, o time equatoriano foi mais feliz.  

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  Em São Paulo

 - Valendo pela 30ª rodada, o Palmeiras em campo na 3ª posição, a 9 pontos do líder Botafogo, vindo de uma goleada histórica (5 x 0) sobre o São Paulo; o Bahia na 15ª colocação, a três pontos apenas da terrível Z-4.

 - Tempo limpo na capital paulista, gramado sintético do Alianz Parque, arquibancadas com público meeiro, o time paulista de beca verde, tradicional, o Bahia de camisetas brancas.  

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Com bola rolando ...

 - As duas equipes no mesmo padrão, um 3-5-2; desfalques, atletas poupados por desgaste, oportunidades. Jogo corrido, bola no chão. O time da casa tomando as iniciativas, muita velocidade na frente. Aos 15’, o zagueiro Raul Gustavo sentiu a coxa – um estirão - e foi substituído por Diego Rosa. Mudança de esquema tático, pois, um meio-campista substituiu o terceiro zagueiro (Rezende então mais fixo, lado esquerdo defensivo).

- Aos 24’, primeira tentativa do Bahia, numa jogada de Ademir pela direita, mas o chute saiu descalibrado.  O Verdão tentando chutes de longa distância. O tricolor suportando, fechadinho, sem passar grandes sufocos. Mas nada criava ofensivamente.

- Gol! 1 x 0 Palmeiras, Raphael Veiga, aos 39 minutos. Endrick arrancou pela direita, foi derrubado por Rezende – a bola ficou quase presa no braço do atacante, o árbitro fez que não viu, o lance seguiu, o árbitro deixou a bola correr, na vantagem e Veiga, da meia lua chutou seco, rasteiro, acertando o canto.  O gol foi irregular! ‘La mano’!

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 No intervalo, Ceni tirou Matheus Bahia, lateral canhoto – vacilou no lance de gol palmeirense - e colocou Mugni. O Tricolor voltou mais solto dos vestiários, as linhas mais avançadas, atacando, e o jogo ficou aberto. Bem equilibrado, outro desenho. Aos 14’, um chutaço de Murilo, de longe, Marcos Felipe espalmou.

- Aos 15, Ceni lançou Cândido, Biel e Everaldo / sairam Ademir, Mingotti, e Juba(esse com cãibras). No Verdão, Artur (saiu Veiga) e Naves (saiu Endrick).

 - Aos 28’, após ratada no meio campo, Naves entrou livre, de cara, Marcos Felipe saiu, abafou e salvou.  Aos 34’, nova boa saída do goleiro. Daí em diante só deu Palmeiras.   - Aos 37’ e 38, outras boas defesas de Marcos Felipe, pressão total final do Palmeiras. Aos 44’, após um carrinho na bola, o uruguaio Acevedo foi expulso pelo soprador de apito, sua derradeira armação (veio de olho no uruguaio).

Deu Verdão, que foi dormir na vice-liderança.

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Destaques

- Acevedo, técnica e vontade (está fora do jogo contra o Fluminense, um desfalque, obra da arbitragem, no mínimo estranha); Gabriel Xavier, seguro, o melhor da zaga; Juba mostrou qualidades, até sair, sentindo a falta de ritmo; o empenho de Rezende. E uma boa atuação do goleiro Marcos Felipe, com providenciais defesas, bons reflexos.

  No Verdão, o menino Endrick, explosão pura, e Veiga, o craque, mais a solidez defensiva.   

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Ficha Técnica

- O Palmeiras de Abel Ferreira: Wéverton, Luan, Gustavo Gomez, Murilo; Mayke, Fabinho, Richard Rios, Rafael Veiga e Piquerez; Endrick e Breno Lopes. (Arthur, Rony, Marcos Rocha, Luis Guilherme, Naves)

- O Bahia de Rogério Ceni: Marcos Felipe, Gabriel Xavier, Kanu, Raul (Diego Rosa); Cicinho, Acevedo, Rezende, Juba e Matheus Bahia (Mugni); Ademir e Mingotti.

- Arbitragem pernambucana, com Rodrigo José Pereira de Lima no apito. Inseguro, sem critérios, caseiro demais. Erros grosseiros.  Aos 10 min deu um cartão amarelo a Acevedo, num lance que nem foi falta. Encomenda? No primeiro gol palmeirense houve mão clara do atacante no chão, ele não marcou, o gol foi irregular; e nem consultou o VAR. No mais, só cartões para os atletas baianos. Vergonha. Aos 44’, achou de expulsar Acevedo (dois amarelos absurdos).

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  Na próxima rodada o Bahia recebe o Fluminense/RJ, na Fonte Nova, na terça-feira, dia 31, às 19h.

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  Neste domingo, dia 29, pela Série B, rodada 34ª, Vitória x Juventude, no Barradão (casa cheia), às 19h. Pode rolar a classificação antecipada do Leão.

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    Em Punta del Leste/Uruguai

 

   - Fortaleza 1 x 1 LDU/Quito. Final, decisão, taça. Deu LDU, 4 x 3 na cobrança de penalidades, o goleiro Dominguez brilhando, catando três cobranças.

   Árbitragem venezuelana, estádio quase cheio. A partida mais importante da mais que centenária história do clube cearense, o Leão do Pici, tricolor comandado pelo argentino Vojvoda. Torcida cearense marcando presença.

     Primeiro tempo feio, mal jogado, nervoso, catimbado, chutões, entradas violentas... muita correria e pouca criação, nenhuma finalização digna de registro. Um babinha, parelho.

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     Na segunda etapa, o sol já morrendo, o jogo voltou mais aberto, as duas equipes buscando o gol. O primeiro saiu logo aos três minutos, numa puxada de contragolpe em velocidade pela direita, o cruzamento de fundo e Lucero completou, antecipando-se à zaga. 1 x 0 Fortaleza. Outro panorama. O LDU foi pra cima, um lá e cá.

   Aos 10 minutos a LDU empatou, numa boa jogada individual de Alzugaray, levando a marcação da direita para o meio e acertando um chutaço de canhota na costura da rede – 1 x 1.  Aos 20’, Pikachu em campo. Um segundo tempo bem mais animado. Mas, com o empate, a decisão foi para uma prorrogação de 30 minutos, 15 + 15.

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  Nos primeiros 15 o LDU foi mais ofensivo, chagou mais, mas o gol não saiu. Uns 15 minutos finais mais parelho, e a decisão foi para a cobrança de tiros livres diretos da marca penal.  Então, brilhou o ótimo goleiro Dominguez, que defendeu três chutes e deu o titulo aos equatorianos. Pena. LDU campeão, digno.    

  Assim é o futebol.

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