Foi  aquele 1 x 0 chorado, com um golaço de Biel na primeira etapa, mas o Tricolor levou sufoco na segunda etapa, mesmo com o adversário jogando uns 30 minutos com um atleta a mesmo em campo (o meia Dudu expulso). Um Bahia frouxo, amarrado, lento, com uma defesa vacilante, infantil, um meio campo que nada rendeu e dois chutes a gol apenas no segundo tempo, do garoto Vehron, que entrou no final.

 Bom resultado, claro, mas uma atuação medíocre. Tem-se a impressão que o pessoal não treina ou não quer jogar. Timinho de baba esse do gajo Renato Paiva. Há algo de muito errado no reino tricolor, é o que se pode imaginar.

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 No Balneário Camboriú/SC

- Estádio das Nações, acanhado, espaços todos ocupados, iluminação precária, gramado com boa aparência mas desnivelado, bola quicando. Jogo decisivo, perdeu cai fora; em caso de empate decisão em chutes da marca penal.

- O Camboriú de vermelho total; o Bahia com uniforme um, camisas brancas e calções em azul.

 Com bola rolando ...

  O Bahia valorizando a posse de bola, trocando passes, cadenciando, o time da casa correndo muito, retraído. Aos 7’, Everaldo livre, de frente, chutou pra fora, na primeira chance de gol tricolor.

 - Gol! 1 x 0 Bahia, aos 9 minutos. Um golaço de Biel, chutando pelo alto, de fora da área, a bola bateu no poste e entrou.

  Aos 19’, Jacaré arriscou de longe, o goleiro espalmou. Aos 21’, após uma sequência de vacilos na defensiva baiana, quase o Camboriú empatou. Aos 27’, um cruzamento forte da direita de Emerson carimbou a trave de Marcos Felipe. O Bahia tinha o controle mas o time da casa estava bem vivo e a defesa tricolor mostrava insegurança. Por volta dos 35’, uma bola na trave do Camboriú, numa cabeçada de Everaldo, após cruzamento largo da direita. 

 Daí pro fim da primeira etapa, muito suor e pouca criação. O Tricolor superior tecnicamente mas longe de se impor e definir a parada.  Tudo em aberto.

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 O time da casa voltou mais aceso, precisava sair em busca de um gol. Aos 6’, quase chegou, numa bola cruzada pelo alto, da direita, a finalização travada do lado oposto, trave e o goleiro Marcos Felipe salvando. O Camboriu na pressão, tentando de tudo. O Bahia lento, em ritmo de treino e sofrendo aperto. Aos 14’, o time da casa teve um gol anulado, por impedimento; mas o lance foi resultado de mais bobeiras da zaga baiana.

 A essa altura, por volta dos 15, o time de vermelho já merecia o empate. O Bahia nada criava. Aos 20’, o meia Dudu foi expulso, levou dois amarelos em jogadas bruscas. O tricolor, então, com um atleta a mais em campo. Mas tomando sufoco até o final. O garoto Vehron chutou duas no gol de Belliato, aos 37 e aos 47.

  Muito ruim o rendimento do Bahia na segunda etapa, mas valeu pelo 1 x 0, o Bahia continua na Copa do Brasil.

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  Sem destaques individuais. Coletivamente um Bahia confuso, sem dinâmica, apático. Parece que o treinador luso perdeu totalmente o comando da moçada.

  O Camboriú lutou até o final, até merecia no mínimo um empate.  

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- O Camboriú de Junior Lopes: Belliato, J. Carlos, Tom, Renan, Diniz e Dielson; Balloteli, Tonini e Bruno, Calyson, Émerson e Dudu (Gabriel, Maicon, Milton, Franklin. 

- Bahia: Marcos Felipe, Cicinho (André), Marcos Victor, Gabriel Xavier e Chavez; Acevedo, Yago (Rezende) e Cauly (Daniel); Jacaré (Kayky), Everaldo e Biel (Vehron).  Treinador, Renato Paiva.

- Flávio Rodrigues de Souza/SP no apito.