Enfim a torcida rubro-negra saiu do Barradão cantando feliz após o triunfo (3 x 0) sobre o Doce Mel, fugindo da zona de rebaixamento da tabela, tomando fôlego, ganhando confiança e moral para enfrentar o rival Bahia na Fonte Nova, domingo, no primeiro clássico da temporada. E clássico é clássico, movido a rivalidades, não tem favoritismos.  

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No Barradão

 Quarta rodada, noite de quinta, verão em Salvador, arquibancadas com espaços vazios (cerca de 6 mil presentes), torcedores barulhando, e um bom relvado. Os donos da casa com seu uniforme tradicional em vermelho e preto, o Doce Mel inteiro de azul. As duas equipes em campo com apenas um ponto conquistado. Briga de foice.

- Com bola rolando...

   O Vitória com mais posse de bola, postado mais à frente, mas sem penetrações, sem chutes em gol; o Doce Mel fechadinho atrás, saindo em estocadas de contragolpe. Antes dos 25 minutos o Doce Mel já tinha perdido dois atletas por lesão, Peu e Rivaldo, substituídos. Deficiências no preparo atlético da equipe (?).

  Trinta minutos de peleja, um chute de Osvaldo, de frente, pegando um rebote, lifvre, arremate fora do alvo, chance desperdiçada. Dois minutos depois, Osvaldo cruzou da direita e Rafinha testou forte, na pequena área, por cima.

  Aos 34 minutos, outra jogada de Osvaldo pela direita, o becão tentou cortar e meteu a mão na bola, o árbitro marcou o pênalti.  Trellez bateu forte, o goleiro Rodolfo foi nela,  desviou e a pelota bateu na trave. Pênalti perdido.

- O Leão em cima, tentando, o goleiro Rodolfo já se destacando, boas defesas. Aos 44’, Rafinha tentou, errou o alvo. A despeito do domínio territorial do rubro-negro, o gol não saiu. Pênalti perdido, chutes para fora, passes errados, o nervosismo batendo e o Doce Mel resistindo, bravamente. Uma primeira etapa de pouca técnica e torcedor apreensivo.  Vaias na fuga dos atletas para os vestiários, a hora da merenda.

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Segunda etapa, nenhuma mudança. Aos 3’, finalização de Trellez, pancada de direita,  pra fora. Aos 5’, cabeçada de Trellez, Rodolfo acolheu. Pressão do Leão, na cobrança do torcedor; o Doce Mel resiste apenas, mal consegue passar do meio-campo, perdendo as divididas e os rebotes, o rubro-negro sobrando fisicamente.

- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 20 minutos. O gol saiu de uma ratada bizarra do goleiro Rodolfo e zagueiro, atrapalhados num cruzamento, bola alçada por Zeca da direita; a boal sobrou na praia para Rafinha só empurrar. O bola bateu, amorteceu claramente no braço do atacante rubro-negro mas o soprador de apito fez que não viu.

- Gol! 2 x 0 Vitória, aos 25 min. Porteira aberta, o pessoal do Doce Mel já sem pernas, Rafinha levou ao fundo pela esquerda e levantou na pequena área... o uruguaio Nicolas Dible, que tinha acabado de entrar, escorou de perna direita, ampliando.

 Com o placar favorável e o Doce Mel sem reação, o rubro-negro se soltou, dono da bola e do jogo, bem administrado, e o treinador Burse fez substituições, já poupando alguns titulares de olho no BaVi de domingo.

- Aos 38’, Dankler escorou de cabeça um escanteio cobrado da direita e Rodolfo espalmou, evitando o terceiro. O time interiorano batido, entregue. O goleiro Dalton praticamente não trabalhou.  

- Gol! 3 x 0, aos 42’. Boa trama pela direita, Dible rolou para trás e o garoto ÁLissou, livre, pegou firme, de frente, estufando as redes.

 Bom triunfo, a torcida recupera a confiança e a equipe vai estimulada para o clássico contra o rival Bahia.

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Escalações

- Vitória: Dalton, Zeca (Jovem), Camutanga, Dankler e J Lucas; Rodrigo Andrade, Gegê (Diego Torres) e Leo Gomes (Charles); Osvaldo ( Nicolas Dible), Trellez e Rafinha(Alisson). Treinador, J. Burse

- Doce Mel : Rodolfo, Vitor, Marcelo, Fernandes e Rivaldo (Givanildo); Antonio, Sandro, Henrique e Silas (Davi); Roberto e Peu (Caio). Treinador, Eduardo Bahia

- No apito, Wagner Francisco de Souza.

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 Fechando a rodada, Bahia de Feira x Barcelona, ainda na noite de quinta, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana.

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 E domingo tem Ba x Vi na Fonte Nova, já pela quinta rodada, primeiro clássico do ano, torcida única. A diretoria do Bahia anuncia um público acima dos 40 mil e transmissão em Tv aberta para todo o Nordeste.

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 Após a quarta rodada, depois da derrota em casa (0 x 1) para Jacuipense, a direção do Atlético de Alagoinhas, atual bicampeão baiano, demitiu o treinador Agnaldo Lins, com um retrospecto mais que vitorioso no clube, o Carcará.

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- Classificação

Os quatro primeiros: Itabuna, Bahia e Jacuipense com 9 pontos; Juazeirense e Jacobinense (6 pontos).  O Vitória saiu da zona de desclassificação, foi a 4 pontos, meio da tabela. O Doce Mel assumiu a lanterna, isolado, candidatíssimo ao rebaixamento.