Pelo pouco que jogou no interior paulista, contra o apenas guerreiro Novorizontino, o empate até foi um bom resultado – 1 x 1. Um time sem fibra, que não tem pegada, não tem fome de bola, cede espaços, perde todas as divididas e, quando tem a bola, erra passes, não põe ritmo, velocidade. O Tigre amarelo e preto jogou mais, teve mais chances de vencer. Jacaré abriu o placar no único lance agudo do time baiano, mas o Tigre, na raça, empatou ainda no primeiro tempo.

 Ainda bem que o pontinho ganho deixa o Tricolor ainda à frente do Vasco, em terceiro lugar, a quatro pontos do Sport, quinto colocado. Precisa agora fazer o ‘dever de casa’, no próximo sábado... mas o torcedor está indignado e preocupado em função do péssimo futebol e a apatia do time em campo.

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Classificação

Rodada 33 – Cruzeiro é líder, classificado e já campeão da Série B /2022, com 71 pontos ganhos; Grêmio com 56; Bahia 53; Vasco da Gama com 52; Sport 49, Sampaio Corrêa com 48; Ituano 47, Criciúma 46, Londrina 46...

 Novorizontino 37 pontos em 16º lugar.  

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 Em Novo Horizonte/SP

 - Estádio Jorge Ismael de Biasi, 24 graus de temperatura, público ralo nas arquibancadas.

 - Muita pressão. O Bahia por conta de quatro rodadas sem vencer, não ganha fora de casa faz tempo (oito jogos) e agora vê os concorrentes se aproximando na tabela de classificação. O Novorizontino na boca da zona de degola, precisando vencer para escapar.    

- O time da casa com seu tradicional amarelo e preto; o Bahia inteiro de branco, com detalhes em azul e vermelho.

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Com bola rolando...

- O time da casa começou em cima, pressionando, apertando, na correria. O Tricolor naquela de sempre, com dificuldades na saída de bola defensiva, marcando mal, errando passes, tramando as jogadas com lentidão, opaco na criação e nenhum poder de finalização. O Novorizontino melhor, mais aceso. Mas...

- Gol ! 1 x 0, Jacaré, aos 21 minutos, testando na esquerda um cruzamento largo de Goulart da direita, após um corta-luz inteligente de Mugni. Foi a primeira finalização do Tricolor.

 O Tigre lançou-se ao ataque, o Bahia encolhido, aceitando...  até que saiu o empate, aos 43 minutos, depois de muito totó, bolas recuadas e indecisões da defensiva tricolor. A bola sobrou na praia para o avante Ronaldo, cara a cara: - 1 x 1.  

 Um primeiro tempo tecnicamente fraco, empate justo, até porque o Tigre correu mais, teve mais apetite, vibração, ganhou as divididas. O Bahia é uma equipe sem agressividade, os jogadores evitam o corpo a corpo, não vibram.

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  Segunda etapa: O treinador Mazzola trocou dois no intervalo, pondo mais pilha, mais força: Querino e San Martinez em campo. Barroca não mexeu, será que gostou do que viu? O Tigre ganhando todas as divididas, o Tricolor no totó. Aos 15’, saiu Mugni e entrou Caio Vidal. O Novorizontino continuava melhor, atacando, querendo mais. Aos 21’, após uma entregada displicente de Marcinho, Claus teve de se virar, salvando dois chutes perigosos, seguidos. Até aí... nenhum ataque do Bahia, nada. Barroca espiando.

 - Aos 23’, Rodallega e Emerson em campo, nos lugares de Goulart e Rezende. Aos 27’, após raro cruzamento de Marcinho, Rodallega cabeceou livre, de cara, na linha da pequena área... pra fora. Primeira chance clara do Bahia, desperdiçada. Aos 33’, Igor Torres e André entram, saem Jacaré e Luiz Henrique (machucado). Nada acontecia, o árbitro acrescentou mais cinco minutos e aos 46’ Emerson faz falta dura na entrada da área baiana e o foi expulso. Sufoco total até o apito final...

 Há cinco rodadas o Bahia não vence.

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 Destaques?

 Claus não comprometeu, Luis Otávio absoluto nas bolas altas, Mugni enquanto teve pernas...  É muito pouco.

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Escalações

- O Novorizontino, o ‘Tigre’ do técnico Mazzola Jr: Lucas Frigeri, Lepo, Jhony, Ligger, Valber e Paulinho; Bochecha (Martinez), Baggio (Helio), Bruno Costa, Diego Torres e Ronaldo (Querino).

- O Bahia do técnico estreante Eduardo Barroca: Claus, Marcinho, Ignácio, Luis Otávio e Luiz Henrique (André); Rezende (Emerson, expulso), Patrick, Mugni (Caio Vidal), Daniel; Ricardo Goulart (Rodallega) e Jacaré (Igor Torres).

- Arbitragem mineira, com VAR. No apito, Felipe Fernandes de Lima.  

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- O Bahia volta a jogar na Fonte Nova pela 34ª rodada; Sábado, dia 8, às 16h, contra o Brusque.

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Outros resultados :

- Operário 2 x 3 Vasco; Grêmio 2 x 0 CSA; Brusque 0 x 1 Sport; Vila Nova 1 x 0 Criciúma;

  CRB 2 x 1 Chapecoense; Náutico 4 x 3 Tombense. Guarani 1 x 0 Londrina;

  Sampaio Corrêa 2 x 1 Ponte Preta.  Na quarta, Cruzeiro x Ituano.