“Muita transpiração e pouca inspiração”, diria o saudoso Armando Oliveira. Assim foi o 0 x 0 de Criciúma e Bahia, muita correria, vontade e raras chances claras de gol. Melhor para o Tricolor, garantindo um ponto longe de casa e mantendo a vice-liderança da competição, agora com 51 pontos – oito abaixo do líder Cruzeiro, quatro acima do Grêmio, terceiro, e 10 à frente do Londrina, que é o 5º, o primeiro fora do grupo dos quatro que classificam.

 Mas a rodada 29 segue, com jogos até domingo. Mas o Tricolor não perde posições.

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 No Estádio Heriberto Hülse

- Interior de Santa Catarina, noite fria mas sem chuvas, arquibancadas com bom público, o amarelo predominante. Gramado aparentemente nos trinques.

- O Criciúma no meio da tabela de classificação, num crescente – venceu Grêmio e empatou em BH com o líder Cruzeiro. O Bahia, vice-líder, com o desafio de voltar a ganhar uma fora de casa.

- Os donos da casa de amarelo e preto e branco; o Bahia com sua camiseta tricolor listrada, calções brancos.

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 Com bola rolando ...

 - Aos 5’, primeira jogada de perigo, com bola alçada da esquerda e cabeçada livre de Rayan, para fora. O Bahia tramando com troca de passes, sem pressa, bola no chão e o Criciúma alongando os passes, acelerando, alçando bolas; são eficientes nas bolas altas. O Bahia respondeu aos 6’, numa falta de longe, o chute de Jacaré assustou o goleiro. Um começo bem equilibrado.

 - Outra boa chance dos donos da casa em mais uma bola alçada, da esquerda (Helder) e Hygor atacou a arriada da bola fechando do lado oposto mas não conseguiu direcionar o chute. Muitas bolas aéreas na área baiana, os sulistas levando vantagem por cima. Claus trabalhando. Aos 33’, em boa trama pela esquerda, Copette cruzou rasteiro e a bola varou a pequena área solista; faltou um pé pra empurrar. Aos 39’, nova finalização, de Caio Dantas, pra fora. Aos 43’, depois de boa troca de passes pela direita, Jacaré foi lançado na área, desarmado pela zaga na hora do arremate.

 Uma primeira etapa disputada em ritmo intenso, sem predominâncias, jogo franco e limpo.   

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  Segundo tempo: O Criciúma voltou insistindo nas bolas cruzadas pelo alto na área tricolor e marcando com suas linhas mais adiantadas, tentando empurrar o adversário pra trás. Aos 2’, Jacaré bateu falta cruzada da esquerda, direta, cobrindo o travessão. As duas equipes buscando o ataque, com vontade. Aos 9’, bom cruzamento da direita de André, Ricardo Goulart pegou de frente, testando por cima. Boa chance. Aos 10’, cruzamento de Jacaré, da esquerda, Goulart mergulhou na pequena área mas não alcançou. Animado, o Bahia melhor.

- Aos 13’, Tencatti substituiu os dois atacantes, tentando de tudo (Gedeílson e Vianna no jogo). Aos 15’, falta alçada da esquerda e testada de frente por Jackson, pra fora, com perigo. É lá e cá. Aos 15’, Ênderson também trocou os atacantes: Ytalo e Raí em campo (saíram Davó e Jacaré). Ansiedade, passes errados, o relógio andando. Muita movimentação e pouca criação.

  - Aos 26’, Mugni pegou um rebote de longe, meteu a canhota e cobriu o poste, assustou. Daniel no lugar de Ricardo Goulart, mudança no meio campo do Bahia. Passados os 30, mais duas caras novas no Criciúma: Italo Melo e Rômulo. No Tricolor, Emerson e Marcinho nos lugares de Mugni, cansado, e André. Com as substituições, a partida cai em qualidade, fica mais jogada na vontade que no coletivo. É um ‘seja o que Deus quiser’.  Virou um baba.

 Nada mais aconteceu.

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Destaques:

 - Mugni, enquanto teve pernas, Jacaré, Copette, o miolo de zaga...    

 

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Escalações

- Criciúma do técnico Cláudio Tencatti: Gustavo, Cristóvão, Rayan, Zé Marcos (Jackson) e Helder; Serrato, Arilson e Fellipe Mateus; Tiago Alagoano, Caio Dantas e Hygor (Gedeílson e Vianna).

- O Bahia escalado por Ênderson Moreira: Claus, Marcinho/André, Ignácio, Gabriel Xavier e Rezende; Patrick, Mugni, Ricardo Goulart e Copette; Jacaré e Davó.

 Arbitragem paulista, com VAR; no apito, Luis Flávio de Oliveira, rodado.

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 Pela 30ª rodada, o Bahia visita o Sport, em Recife. Clássico nordestino, tradição de rivalidade, disputa de espaço. O jogo acontece na segunda-feira à noite, na Ilha do Retiro.

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 Série C

 O Vitória tem mais um ‘jogo da vida’ no sábado, 17h, contra o ABC, no Estádio Frasqueirão, em Natal. É vencer ou vencer.

 O ABC, que empatou com o Vitória no Barradão0 (0 x 0), lidera o grupo, com 7 pontos. O Vitória tem 4, está em terceiro. O segundo colocado é o Figueirense, 6 pontos, que joga domingo contra o lanterna Paissandu, em Belém.  Bom lembrar que só dois se classificam de cada grupo.

 No outro grupo, o Mirassol lidera com 7 pontos, seguido pelo Botafogo /SP com 6. O grupo tem ainda Aparecidense, na rabada, e Volta Redonda. Todos jogam no domingo.

 Depois do ABC, o Rubro-negro baiano recebe o Figueirense no Barradão, dia 18, tentando forrar a goleada que sofreu lá, e encerra a participação encarando o lanterna Paissandu, no estádio do Curuzu, em Belém, dia 24.