De virada (3 x 2), com dois gols do brasileiro Rodrygo nos minutos finais do tempo regulamentar e mais um gol de Benzema (de pênalti) na prorrogação, o Real Madrid venceu o Manchester City no Santiago Bernabeu, na capital da Espanha, e vai disputar mais uma final da Liga dos Campeões da Europa, o maior e mais qualificado torneio de clubes do planeta. O jogo do título, partida única, vai acontecer no Estádio Saint Denis, em Paris,  dia 28 próximo, um sábado à tarde.

  O Real Madrid é o maior vencedor da competição (13 vezes campeão). Tem camisa e tradição. Foi o que se viu em campo nessa quarta.

  O City de Guardiola, que havia vencido (4 x 3) na Inglaterra, com um futebol coletivo envolvente fez 2 x 0, tinha a partida sob controle e poderia ter feito mais gols não fosse a atuação destacada do goleiro Courtois (um dos melhores do mundo), com defesas decisivas. Mas... quem conhece a história do Real sabe muito bem que a equipe madrilenha costuma virar e vencer jogos impossíveis. Nos seis minutos finais o Madrid empatou com uma atuação brilhante do garoto brasileiro Rodrygo, que o sábio e matreiro treinador Ancelloti (italiano) pôs em campo na metade da segunda etapa. Decidiu. Fundamentais ele, Rodrygo, e o apoiador Camavinga, que substituiu Casemiro. Mudaram o panorama do jogo e o placar.

  O Real Madrid, bom recordar, para chegar à final detonou três das maiores equipes do planeta: o Chelsea, atual campeão do mundo, o PSG de Messi, Mbappé e Neymar, e agora o exuberante Manchester City, “ que tinha o jogo nas mãos”, como bem disse Guardiola, resignado, depois da virada em Madrid. O Real vai enfrentar o Liverpool de Salah, Mané, Luis Dias, Fabinho, Álisson, Tiago Alcântara e do zagueiraço Van Dijk.

  Estamos falando de futebol de primeira, alto nível, que dá gosto de ver. Sem presepadas, sem simulações, poucas faltas, intensidade e os melhores jogadores do mundo.