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SELEÇÃO FEMININA JOGA MAL, MAS VENCE ZÂMBIA 1X0 E PEGARÁ O CANADÁ

Veja comentário de ZédeJesusBarrêto
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 27/07/2021 às 11:02
Atuação apenas discreta
Foto: Sam Robles, CBF
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Na última rodada da fase classificatória a seleção brasileira encontrou muitas dificuldades para vencer a Zâmbia (1 x 0), mesmo com o time africano atuando quase todo tempo com uma atleta a menos em campo, por força de uma expulsão. Nossa equipe não jogou bem, criou pouco e finalizou mal, embora tivesse o controle da partida. Jogo complicado, brigado, faltoso. 

  Mas estamos classificados para as quartas de final, e isso é o mais importante. Ficamos com o segundo lugar no grupo e enfrentamos o Canadá, na sexta-feira, pelas quartas de final, em jogos mais qualificados e eliminatórios. 
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 No Saitama Stadium 

- Curiosidade: as meninas da Zâmbia, todas, entraram em campo passando a mão direita na cabeça. Uma forma de oração? Costumes, cultura...? 

- A treinadora brasileira fez algumas mudanças na escalação e posicionamento da equipe em campo (Marta mais pela direita). Mas a goleira Bárbara, bastante criticada sobretudo pelo seu porte físico (parece pesada, bunduda, peituda), continuou.

 E foi ela quem brilhou primeiro, logo aos 4 minutos, fazendo duas defesas salvadoras, em sequência, mostrando elasticidade e bom reflexo. O time da Zâmbia é veloz, tem boa pegada.
- Antes dos 10’, tínhamos perdidos duas chances claras de abrir o placar com Beatriz e Ludmilla parando na ágil e arrojada goleira africana Nali. 

 Num desses lances Ludmilla foi derrubada na entrada da área e a árbitra japonesa expulsou a camisa 3 da Zâmbia, Mweemba, aos 13 minutos. Na sequência do mesmo lance, Nali saiu machucada, de maca, e foi substituída por Musole. A partida ficou parada durante mais de 5 minutos. O Brasil ficou em vantagem, com uma jogadora a mais em campo. 

 - Gol ! 1 x 0, Andressa bateu a falta da linha da grande área, de canhota, acertando o canto, abrindo o placar. A goleira Musole levou o gol assim que entrou, no primeiro lance, sem sequer ter triscado na bola ainda.

  Partida disputada no corpo a corpo, atletas machucadas, jogo parado, picotado.

 - Aos 24’, após um choque de cabeças numa disputa pelo alto, Bia teve de ser atendida fora do gramado, com um corte no couro cabeludo, e foi substituída por Giovana. 

 A despeito de estar com uma jogadora a menos, a equipe da Zâmbia lutava e corria muito, dificultando a troca de passes brasileira, brigando pela bola, querendo jogo. Embora tivesse mais a bola, o controle as ações, a equipe canarinha não conseguia penetrar na defensiva da Zâmbia, guerreira, rápida e bem postada. 

  - Aos 43’, Marta investiu bem pela direita e cruzou rasteiro, do fundo; a bola atravessou a pequena área inimiga e ninguém chegou a tempo para concluir. 

 A árbitra acrescentou 14 minutos aos 45 normais de jogo na primeira etapa. Deu tempo de duas boas oportunidades de gol: 

 - Andressa cobrou falta alçada da esquerda e a baiana Rafaelle testou firme na linha pequena área, palmo acima do travessão. Antes do apito final, Andressa bateu forte da entrada da área e carimbou o travessão da goleira Musole. 
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 Primeiro tempo de uma seleção brasileira superior, comandando as ações, com uma atleta a mais em campo, mas com muitas dificuldades de penetração e falta de capricho nas finalizações: 1 x 0 apenas. 
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  A segunda etapa começou com o mesmo panorama. O Brasil com a bola, a Zâmbia suportando, lutando, sem deixar cair o ritmo, perigando. Jogo duro, pegado, difícil.

 Por volta dos 10’, Geysa e Bruna Benitez em campo; saíram a atacante Ludmilla e a zagueira Poliana, essa também machucada na cabeça. Por volta dos 25’, a seleção brasileira teve duas boas oportunidades de gol, mas faltou capricho e a goleira da Zâmbia apareceu bem.  

  Angelina e Debinha entraram no Brasil. Vez em quando as africanas assustam com chutes de longe e contragolpes em velocidade.  Mas deu mesmo Brasil, placar minguado e classificação garantida.  
 
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 - No outro jogo pelo grupo do Brasil, a Holanda passou fácil pela China, de goleada. 
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 Cinco medalhas brasileiras 
 Uma de ouro, no Surfe, Ítalo (a ‘estrela’ Medina caiu fora). 

 Duas de prata, uma delas de Rayssa Leal, de apenas 13 anos, no skate. Outra prata também no skate street, de Kelvin Hoefler. 

 Duas de bronze, uma delas de Fernando Schaffer, de 23 anos, nos 200 metros de nado livre – exemplo de superação e foco, passou mais de três meses sem piscinas para treinar. 
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  Vôlei 
 - Acho o vôlei de quadra o esporte coletivo mais bonito de se ver pela tevê. O enquadramento é perfeito. Torcemos e merecemos medalhas.
 
   O jogo da seleção masculina brasileira contra a Argentina (vencemos por 3 x 2 de virada) foi emocionante. Disputado ponto a ponto até o final. 

  A nossa seleção feminina encontrou dificuldades mas venceu também de virada a República Dominicana (3 sets a 2)
 Também vamos bem nas duplas masculina e feminina do vôlei de praia.
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 Curtas
 - Na ginástica, a estrelíssima Simone Biles (EUA) não tem brilhado como se esperava. Por ‘questões médicas’, até abandonou na metade a disputa de medalhas em equipe, depois de reteadas decepcionantes. Mala suerte? 

  Sou mais a nossa bela Rebeca Andrade, paulista, 23 anos, show na ginástica até aqui. 
- E Tóquio bate recordes de casos de Covid 19 depois da abertura dos Jogos Olímpicos, a despeito de todos os protocolos e cuidados.