Presumivelmente, nenhum dos torcedores do Liverpool se importará muito com o fato de o caleidoscópio de faixas que eles desenrolaram em Madri pareçam tão antiquados. O Liverpool teve a sua sexta estrela e quando voltarmos a vê-los na próxima temporada, podemos ter certeza que eles acrescentaram “Madrid, 2019” às bandeiras vermelhas, amarelas e brancas que balançam nas varandas espanholas, janelas de hotéis e postes de luz em memória de Istambul. , 2005, assim como Roma, 1977 e 1984, mais Wembley, 1978, e Paris, 1981.

Para o Liverpool, como dedicados colecionadores de troféus, foi a sexta vez em sua prodigiosa história que as fitas do clube adornaram aquele velho pote brilhante. Só há o Real Madrid, com 13, e o Milan, com sete, com um recorde superior, e a equipe de Anfield já venceu esta competição mais vezes do que os outros clubes da Premier League juntos.

 Mohamed Salah sabe agora qual a sensação de marcar um dos golos decisivos na ocasião da final do futebol europeu. O mesmo acontece com o Divock Origi, cujas impressões digitais estão por toda a história, e quando as recompensas são tão altas, não incomodará Jürgen Klopp ou os jogadores vitoriosos que eles provavelmente poderiam ter decorado o evento com um futebol de nível mais sofisticado.

Quanto ao Spurs, isso era como ver uma pintura bonita sendo rasgada. Mauricio Pochettino e seus jogadores nunca esquecerão a noite em que perderam a oportunidade de vencer a partida mais importante dos 137 anos do clube. Eles vão sentir dor, em particular, que Alisson, o goleiro do Liverpool, não teve que fazer uma notável defesa até as últimas conversas e, finalmente, eles descobriram da maneira mais difícil que não há glória ligada a uma final quando o outro time está no pódio dos vencedores. Que sensação de entorpecimento deve ser, no final da noite, ver o troféu, em close-up, brilhando sob os holofotes, mas não para descobrir como está frio nas suas mãos.