Campo acanhado, céu encoberto e resultado até bom para o Bahia
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
12/02/2017 às 18:26
Altos 0x0 Bahia
Foto: Felipe Oliveira
O Bahia empatou com o Altos, no Piauí, pela Copa do Nordeste e continua líder de sua chave, com 5 pontos ganhos.
Jogo duro, difícil, estádio acanhado, arbitragem confusa, resultado normal, a despeito da superioridade técnica da equipe baiana. Boas chances de gol, sobretudo no primeiro tempo, mas o goleiro Alves, do Altos, estava numa tarde inspirada.
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Altos (PI) 0 x 0 Bahia (Teresina). Temperatura alta, céu encoberto, abafamento total, gramado desnivelado e pesado em função das chuvas que caíram na madrugada. Por isso, a partida foi tecnicamente sofrível, sem muitas tramas, muita correria e corpo-a-corpo em campo.
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Bola rolando
A equipe da casa de azul e o Bahia todo de branco.
- Pegada dura, marcação em cima. Jogo disputado mas feio, sem uma sequência de passes.
-Arbitragem pernambucana (José Washington da Silva) mostrando-se de baixo nível, enrolada, insegura e caseira, desde os primeiros lances. Daí, o jogo tornou-se melado.
- Aos 13 minutos, as primeiras chances: Hernane perdeu o gol, de frente, e na sobra Armero acertou o poste. Aos 15, Hernane bateu forte e rasteiro da entrada da grande área, mas o goleirão Alves salvou. Aos 23’, dentro da pequena área, Hernane finalizou mal e o goleiro espalmou. Aos 27’, Regis cobrou falta da meia lua e novamente Alves salvou.
Sò o Bahia tentou por a bola no chão, atacou; o Altos se defendeu e deu chutões.
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Em função do calor, dos vestiários acanhados e abafados, os jogadores ficaram no intervalo da merenda sentados do lado de fora, à beira do campo, onde conversaram com os treinadores.
- O Altos voltou para a segunda etapa com uma postura mais solta, buscando também o jogo ofensivo, marcando mais à frente. A arbitragem, a mesma, prejudicando o andamento da partida. Muitas faltas, simulações, amarelos, blablablás ...
- O tricolor voltou mais lento, sem a mesma pegada, e aos 13 minutos o Altos assustou, com um chute da entrada da área que Jeanzinho abafou bem. Aos 15, Guto trocou Régis por Cajá, tentando retomar o controle do jogo.
- Aos 18, uma cabeçada de Edson, após cobrança de escanteio, passou perto. Aos 20’, após passe de Cajá, Diego Rosa colocou de fora, cobrindo o goleiro e a trave. Quase! Aos 21, Ze Rafael colocou no alto e o goleiro Alex evitou o gol com a ponta dos dedos.
- Tentando aproveitar mais as bolas altas alçadas na área piauiense, Guto substituiu Ze Rafael por Gustavo.
- Aos 31’, após um chutão, o avante Manoel invadiu em velocidade, livre, e foi derrubado na entrada da área pelo lateral Eduardo, que foi expulso. O tricolor com um a menos em campo.
- Aos 40’, quase Edson faz de cabeça, Alves triscado e bola raspando a trave. No mais, cai-cai, simulações, chutões... um fraco segundo tempo.
Placar satisfatório, até pelas circunstâncias do jogo, pegado, campo ruim, jogador expulso, arbitragem amadora.
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Destaques:
Edson e Renê jr, Diego Rosa e Zé Rafael foram os melhores no tricolor.
O goleiro Alves, sem dúvida, garantiu o zero no placar, o melhor em campo
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Na próxima quinta, em Aracajú, o Bahia enfrenta o Sergipe pela Copa do brasil.
Pela 4ª rodada do Nordestão, na quinta-feira seguinte, 2 de março/ 21h30, o Bahia recebe o Altos do Piauí. Já na Fonte Nova de gramado recauchutado ou ainda em Pituaçu?
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O Tricolor baiano oficializou a contratação do atacante Maikon Leite, 28 anos (ex-Palmeiras e Sport), que estava no Toluca do México. Se estiver bem fisicamente e quiser jogar bola pode ser titular. É rápido, veloz e bom finalizador. Olho nele!
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Rival
Pelo Baianão, o Vitória volta a campo na quarta-feira, às 19h30, quando recebe o Flamengo de Guanambi no Barradão, pela 4ª rodada da competição. Se vencer, volta a assumir a liderança.
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Fiasco
Quinto colocado no Sul-Americano recém disputado no Equador, a equipe sub-20 do Brasil, treinada pelo baiano Micalle (campeão olímpico) está fora do Mundial da categoria que será disputado em maio. Classificaram-se o Uruguai, Equador, Venezuela e Argentina.
Sofrendo com os efeitos da altitude e gramados desnivelados, mas sobretudo exibindo um futebol coletivamente pobre, burocrático, sem inspiração e sem talentos individuais que desequilibrassem os jogos, a equipe de Micale foi uma decepção. Mostrou fragilidades defensivas, pouca criatividade no meio campo e atacantes sem a volúpia do gol.
Perdemos e empatamos partidas que pareciam fáceis, como as decisivas contra Venezuela, Argentina e Colômbia, essa a derradeira, no sábado, quando precisávamos vencer por qualquer placar e não conseguimos fazer um gol sequer. Os Hermanos ficaram com a última vaga.
Micale na berlinda. Caíque, o goleiro do Vitória, começou a competição como titular, mas perdeu a posição após uns vacilos. Pagou o pato, ao meu ver injustamente. É bom goleiro e os problemas da equipe estavam mais adiante, fora da pequena área.
