Publicidade do governo do Estrado no Centro Histórico é até um menosprezo a história
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
22/01/2017 às 15:30
Que time é esse?
- F.Miguel, Salino, Fred, Allan Costa e Géferson; Bruno Ramirez, Uílian, Cleiton Xavier e Dátolo; Pisculichi e Piñeda. No banco, Gabriel Xavier e Paulinho.
E esse outro?
- Ânderson, Wellington Silva, Bocão, Mateus e Armero; Edson, M.Sales, Allione e Ze Rafael; Diego Rosa e Gustavo.
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Ué, não reconhecem?
O primeiro, lá no alto, é o Vitória, numa provável escalação como os novos contratados já em plena atividade na Toca do Leão. Muito gringo no pedaço.
E na sequência, uma escalação do Bahia, caso o treinador Gordiola queira usar os novos contratados que treinam no fazendão de Itinga.
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Acostumem-se. Vão decorando os nomes. No papel, a equipe rubro-negra parece mais qualificada, teria contratado jogadores mais destacados. Mas... tudo depende de liga, de entrosamento, de encaixe para que tanto Bahia como Vitória possam mostrar em campo equipes competitivas e com bom futebol. É o que esperamos.
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A jornada é longa. Tem o ‘baianão’, começando no fim do mês. A Copa do Brasil, sempre interessante, jogos eliminatórios, e o Brasileirão, ambas as equipes baianas na Série A, com o compromisso de honrar suas respectivas camisas, histórias e o futebol baiano.
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O Bahia começa a temporada mais cedo, dia 26, uma quinta-feira, jogando no Ceará, contra o Fortaleza, valendo ponto pelo Nordestão. É jogo pra pirão, já.
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A seleção brasileira titular joga no meio desta semana, dia 25, quarta, um amistoso contra a Colômbia, mais uma homenagem à Chapecoense que perdeu um time inteiro num acidente de avião em território colombiano.
Tite convocou para o jogo somente atletas que atuam em território/clubes brasileiros, mesclando garotos e veteranos, tipo Robinho, Diego ... Que seja um jogo limpo, bom de ver, sem pancadarias. A rixa vem desde a Copa 2014, quando Neymar levou aquela joelhada nas costelas e ficou fora o resto da Copa.
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PUBLICIDADE
Não creio que o gov Rui Costa possa mesmo acreditar que está ‘fazendo história’ executando obras pontuais de manutenção e arruamentos – piso, passeios, meio-fio... – no que agora chamam de Centro Antigo da cidade, conforme apregoa insistente a publicidade oficial.
Primeiro porque seria uma visão muito estreita do que significa ‘história’. Depois, pelo estado de abandono do casario, sobretudo na cidade baixa/Praça Cayru e adjacências, e o vazio medonho do Centro Histórico (Pelô, Sé, Rua Chile, Ajuda ...) depois das 18 hs numa cidade que se diz turística.
Cada vez que vejo e ouço a propaganda sinto vergonha. Na boa, coisa de baiano, nascido nos Mares e criado nas ruas do São Salvador da Bahia. Sem patrulhamentos, faz favor.