Com um primeiro tempo arrasador e diante de um adversário que parecia anestesiado em campo o rubro-negro baiano disparou uma goleada (4 x 1sobre o Chapecoense, na casa do adversário e distanciou-se bem, agora, da chamada zona da degola, fazendo 35 pontos e subindo para o 12º lugar na tabela de classificação da Série A.

Os cinco primeiros colocados são Palmeiras e Flamengo, com 54 pontos, em terceiro o Atlético Mineiro com 52, seguido pelo Santos com 48 e o Fluminense (RJ) com 46. Os quatro da rabeira, escorregando para a segundona são: Cruzeiro, Internacional, Santa Cruz e América(MG), o lanterna. 

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Show de gols

O jogo Chapecoense 1 x 4 Vitória aconteceu sábado à tarde, no Arena Condé/Chapecó, oeste de Santa Catarina.

Com Tiago Real em lugar do meia colombiano Cárdenas, machucado, o rubro-negro baiano começou o jogo como se estivesse em casa. Aos 9 min, Marinho trabalhou bem a bola e cruzou da direita, rasteiro, a defesa cochilou e Sé Love antecipou-se na pequena área, desviando do goleiro:1 x 0. Aos 16’, Marinho cobrou falta da intermediária alçando a bola na área e Marcelo triscou, desviando do goleiro Boeck: 2 x 0. Estava fácil, parecia treino, a zaga do Chape sem ver a cor da bola, uma equipe sem vibração em campo. 

Desse jeito, ficou melhor do que os baianos imaginavam, um desenho de jogo como a equipe de Argel Fucs gosta: marcação inteira no campo defensivo, apostando nos contragolpes em velocidade puxados por Marinho e Zé Love, apenas Kieza na frente. Assim, aos 26 minutos, Kieza levou a zaga pela esquerda, rolou para o meio e Zé Love pegou de primeira, de três dedos, acertando o ângulo, um golaço ! 3 x 0. Prenúncio de goleada? 

Aos 31’, com a zaga catarinense só espiando, Kieza ajeitou da meia lua e mandou um foquete, raspando o travessão. Sò aos 33’ o Chapecoense chegou, com um chute de média distância de Rafael Bastos acertando o pé da trave de Fernando Miguel. Aos 39’, o quarto: Kieza recebeu livre na grande área, ajeitou e bateu, sem marcação; a pelota desviou no zagueiro e matou o goleiro: 4 x 0. Marinho queria mais e aos 44’ levou a marcação e chutou de canhota, no canto, mas o goleiro Boeck salvou o quinto. Teve muito torcedor do Chape indo embora mais cedo, injuriado. 

O fato é que só um time jogou no primeiro tempo: o Vitória, aceso, impondo ritmo veloz, acertando as finalizações. A Chapecó pereceu cansada, sem pernas, sem ânimo... como se nem tivesse entrado em campo. O rubro-negro ganhou todas as divididas e os rebotes, o pessoal de verde apreciando, corpo mole. Terá sido o jogo duro pela Copa Sul-americana no meio de semana contra os argentinos que teria quebrado a espinha da equipe? A Chape se classificou. Ou terá sido a boa estratégia de Argel, que conhece bem o jogo dos catarinenses? O placar do primeiro tempo disse tudo: superioridade absoluta dos baianos.

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Dono de um placar tão elástico, o Vitória encolheu-se, ficou na moita, todo atrás, na espera. Ao pessoal da casa restava buscar o ataque a todo custo, na tentativa de diminuir o preju. Aos 9’, Rafael Bastou testou um cruzamento acertando, ele de novo, a trave de Fernando Miguel. Um minuto depois, após uma bola alçada de fundo, pela direita, Thiaguinho subiu mais que a zaga baiana, na pequena área, diminuindo, de cabeça: 4 x 1. 

A partida nessa metade final foi bem mais equilibrada, porém faltaram forças e qualidade ofensiva para a equipe da casa fazer os gols necessários e tentar o empate ou a virada. O time baiano não se expôs, arriscou pouco, segurou o triunfo, poupando-se. Aos 27’, Argel trocou o meia Tiago Real pelo veterano marcador Amaral, fechando-se ainda mais. E o jogo foi se arrastando, difícil de ver, sem grandes oportunidades de lado a lado, até o apito final. Um ótimo triunfo do Vitória, dando moral à equipe. Uma tarde rubro-negra. 

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Os destaques: Bom jogo de Zé Love, o mais lúcido; Marinho como sempre incisivo; Marcelo, no meio campo, a luta de Thiago Real...

No Chapecoense, Rafael Bastos e ... 

Boa arbitragem do paraibano Pablo dos Santos Alves. 

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O próximo jogo do rubro-negro é na quarta à noite, em casa, contra o Grêmio de Porto Alegre.