Muhammad morre nos EUA
Ag Globo , London |
04/06/2016 às 11:04
BIRMINGHAM - A morte de Muhammad Ali, aos 74 anos, deixou o sábado mais triste em Birmingham, na Inglaterra, onde alguns dos principais nomes do atletismo mundial estão concentrados para a sexta etapa da Liga Diamante, que acontece neste domingo. A notícia abalou, em especial, o bicampeão olímpico Mo Farah que vinha fazendo forte campanha para que o ex-boxeador recebesse o título de cavalheiro da coroa britânica.
- Fiquei abalado com a notícia. Presto a minha solidariedade à família. Perdemos uma lenda - disse Mo Farah.
O fundista britânico foi um dos principais nomes a assinar uma petição online pedindo para que o ex-boxeador fosse honrado pela coroa britânica. Caso isso aconteça, ele será o primeiro muçulmano a receber este título.
A campanha começou em fevereiro pelo boxeador britânico David Haye. Em seu texto de apresentação, o atleta afirma que Ali deve ser reconhecido por ser "um herói genuíno, um dos principais atletas da história do esporte, um grande humano que lutou contra a pobreza e discriminação no mundo".
Caso fosse reconhecimento, Ali não poderia utilizar o título de "Sir", pois este privilégio é exclusivo apenas para homenageados que nasceram no Reino Unido. O mesmo aconteceu com Pelé, que recebeu o título em 1997, mas não é chamado de "Sir".