O Vitória, campeão baiano, não foi nada feliz na sua estreia de volta à Série A e caiu de quatro diante do Santa Cruz ( 4 x 1), o campeão pernambucano, em Recife, na manhã do domingo. O título deixou sequelas nos rubro-negros que empataram no meio da semana com a fraca Lusa do Canindé (SP) pela Copa do Brasil e perdeu feio pro Santinha. 

   O Bahia começou vencendo em casa o Avaí (2 x 1), no sábado à noite, pela Série B, com o aplauso do torcedor. 

   Sem euforias ou desespero é só começo de uma longa jornada para ambos. 

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    Vamos ao baba ?

    Assim é ... que começou o Campeonato Brasileiro de Futebol, Série A e Série B.  Teremos jogos quase todos os dias, até dezembro, uma maratona pesada, com muitas e longas viagens dos clubes, pra cima e pra baixo, horas e mais horas de voos, aeroporto, hotéis, bagagens e vestiários, gramados...   Pouco descanso e tempo nenhum para treinamento, aprimoramento técnico e tático dos jogadores. 

  Imaginem que teremos muitas partidas às 11 horas, quando o sol esquenta. Isso lá para setembro em diante, quando o calor chega pra valer no hemisfério sul... é para estourar o preparo atlético e a saúde dos atletas. Até o torcedor das arquibancadas vai sofrer com a temperatura alta, óbvio, e é claro que haverá um decréscimo na qualidade do futebol em campo, jogadores estafados em fim de temporada, mas o que isso importa? 

  Tá  na mira apenas o interesse da tevê, a venda do ‘espetáculo’, a grana dos patrocinadores.   

  ‘Vamo que vamo’. E haja cobrança nas arquibancadas, diante dos microfones e na telinha.  E tome-lhe arbitragens infames, comprometedoras, sem critério algum, regras novas valendo em campo sem que ninguém as conheça direito, nem os próprios árbitros com seus critérios pessoais e malucos.   

   Isso é o Brasileirão da CBF e tevês. Preparemo-nos para as trapalhadas, as reclamações e as choradeiras após cada fracasso dentro das quatro linhas.  

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   Vitória derrotado

   O Vitória, campeão baiano, começou seu retorno à Série A  perdendo feio para o Santa Cruz, campeão pernambucano, em jogo às 11 horas da manhã do domingo, no Arrudão, Recife. 

   O rubro-negro com padrão novo, bonito, camisa branca e listinhas pretas bem finas diagonais e detalhes na gola em vermelho.  E a tradicional camisa ‘cobra coral’ do Santinha. 

   O Vitória adotou desde o início uma postura mais ofensiva e aos 8’ criou a primeira chance, com Kieza finalizando um cruzamento, antecipando-se à zaga, mas tocou pra fora.  Aos 18’, numa blitze rubro-negra, Tiago Cardoso arrojado salvou nos pés de Leandro Domingues. Mas, aos 27’, o veterano Grafitte recebeu na área, entortou os dois zagueiros rubro-negros e tocou na saída do goleiro Fernando Miguel fazendo um golaço e abrindo o placar – 1 x 0 .

 Dai, o Vitória foi pra cima, sem contundência; teve mais posse de bola, mas ofereceu o contragolpe, abrindo-se na defesa contra o ataque veloz da ‘cobra coral’. Aos  40’, Keno arrancou do próprio campo, invadiu a área com a bola dominada e tocou na saída do goleiro, para fora, perdendo a chance de ampliar no contragolpe. Aos 44’, lançado pelo alto, Grafitte testou com classe por cima do goleiro, fazendo 2 x 0. Ele faz a diferença, é craque de bola. 

 Como curiosidades do primeiro tempo: um cartão amarelo aos 30 segundos para atleta do Santa que meteu o braço na bola. O árbitro foi atendido por massagistas, em campo, com uma contusão lombar e na coxa, aos 13 min.  E aos 21’, primeiro e segundo tempo, houve uma parada para reidratação dos atletas, com os termômetros a trinta e tantos  graus no Arruda.

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  Segunda etapa: Sentindo muito a falta de Marinho e William Farias, o rubro-negro voltou da merenda com o Picapau em lugar de Vander, que nada fez, e largou-se pro ataque, buscando o gol, enquanto a ‘coral’ se encolheu, cozinhando o jogo, armando o bote dos contragolpes, como bem gosta. 

  Antes dos 30’, Mancini colocou Alípio, atacante, em lugar do meia Marcelo, pondo mais velocidade ofensiva, novo gás. Aos 34’, após uma finalização de Alípio, o goleiro deu rebote e Kieza, oportunista, diminuiu: 2 x 1. Dois minutos depois, a defesa rubro-negra patinou e o estreante Fernando Gabriel bateu de canhota, ampliando: 3 x 1 e ‘quebrando a guia’ do campeão baiano. Aos 40’, Zé Wélison, vencido na corrida, derrubou Keno na área: pênalti, que Keno bateu e fez, estabelecendo uma goleada: 4 x 1. Aos 45’, Diego Renan bateu forte de fora e acertou o travessão. Não foi um bom começo do campeão baiano  

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   Como destaques no Vitória o corre-corre de Amaral, a determinação, a busca do ataque, inócua. 

   No Santa, a postura tática tinhosa, a segurança do goleiro Tiago Cardoso e a diferença em campo do craque Grafitte. 

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   Antes de encarar o forte Corínthians, no Barradão, pelo Brasileirão, o rubro-negro tem de encarar, também em casa, a Portuguesa, a Lusa de SP, pela Copa do Brasil.

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    Arrancada tricolor

   No sábado à noite, diante de pouco mais de 10 mil pessoas nas arquibancadas da Fonte Nova, o Bahia iniciou sua arrancada visando a Série A em 2017 com um triunfo magro (2 x 1 ) diante do Avaí (SC); dois gols do contestado Zé Roberto, em noite inspirada. 

   Não foi uma grande partida, mas o tricolor teve o domínio em campo todo o tempo, foi superior até porque o adversário ficou com um atleta a menos no gramado desde os 18 minutos, após uma falta desclassificante do lateral Alemão (expulso) no apoiador Paulo Roberto, que levou um chute na cabeça e teve de ser levado em ambulância para atendimento hospitalar. 

  Daí em diante o que se viu foi um Avaí todo fechado atrás, buscando um empate, e o tricolor encurralando. O primeiro gol só saiu aos 45 minutos, após belo cruzamento do lateral Moisés e uma testada elegante de Zé Roberto no contrapé do goleiro. 

A segunda etapa continuou um ‘ataque contra defesa’, o Bahia rondando a área adversária, trocando passes, virando a bola de um lado para o outro e desperdiçando chances. Aos 23’, Tinga tabelou com Luizinho pela direita e cruzou rasteiro, do fundo, para Zé Roberto se antecipar ao zagueiro e tocar de letra : 2 x 0. O mesmo Zé quase faz golaço de bicicleta e Tiago Ribeiro perdeu gol incrível na pequena área.  Num descuido defensivo da defensiva baiana , em contragolpe veloz o Avaí diminuiu já no finalzinho do jogo. Um alerta de que é preciso seriedade e atenção até o último minuto e que é necessário definir, ter mais vontade de fazer gols, sempre. 

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  Destaques para o sóbrio zagueiro Jackson, estreante, o incansável Moisés e, enfim, Zé Roberto, que desencantou. Mesmo assim fica evidente que o tricolor precisa de um centroavante nato para substituir Hernane quando necessário. 

  No Avaí, jogou muito o número 10 Vinícius, autor do gol de honra.

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  O tricolor volta a campo, na mesma Fonte Nova, na noite de quarta, quando enfrenta a boa equipe do América(MG), campeão mineira 2016, no segundo embate pela Copa do Brasil. O primeiro, no Independência (BH) deu empate, 0 x 0. Será um jogo mais difícil que o do Avai.  

  Pelo Brasileirão Série B o tricolor encara o Paraná, sábado, no Durival de Brito, Curitiba. 

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   Fique ligado: 

   - O Vasco, com melhor elenco e equipe mais entrosada, mais bem encaixada da série B, foi a São Luiz do Maranhão, sábado à tarde, e não tomou conhecimento do encardido time do Sampaio Corrêa -  4 x 0.

   - Na sexta, abertura da competição, as três equipes de Goiás – Vila Nova,  Atlético e  Goiás – venceram, saíram na frente. Olho neles.  O Vilanova, em casa, venceu (3 x 1) o Bragantino. O Atlético, fora de casa, ganhou do Oeste por (1 x 0), o mesmo placar do Goiás, no interior de Minas contra o Tupy de Juiz de Fora. 

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  Espanha no auge

 - O Barcelona do poderoso trio atacante – Messi, Suarez, Neymar – é o Campeão Espanhol da temporada 2015/16.  A equipe catalã venceu o Granada (3 x 0 – os três gols do uruguaio Suarez, artilheiro da competição), no Sábado, e ficou com o troféu, chegando a 91 pontos.

   Um ponto a mais que o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo (ganhou de 2 x 0 o Deportivo La Coruña), e três a mais que o Atlético de Madri, que bateu o Celta (2 x 0).

 - Real x Atlético de Madrid  que decidem a Liga dos Campeões da Europa, dia 28, sábado, numa única partida, em Milão, Itália.  A ‘Champions League’ é a maior competição de clubes do planeta, pela grana (TVs e patrocínios), os clubes milionários, o público nos estádios e as estrelas que estão na disputa em campo. 

 - Como se não bastasse, o Sevilla (ESP) decide esta semana a final da Liga Europa, contra o Liverpool da Inglaterra. 

  O futebol espanhol continua em alta, portanto, bem jogado. 

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