Não há o que discutir. É na Espanha onde se joga hoje o melhor futebol do planeta. E mais precisamente em Madri, a capital, que tem seus dois maiores times, o Real Madrid e o Atlético na final da Copa dos Campeões da Europa, a competição mais técnica e de maior visibilidade no mundo inteiro. 

   Real x Atlético de Madri disputam o título numa partida única, dia 28, em Milão, campo neutro – cidade do norte da Itália a menos de dois mil quilômetros da capital espanhola. 

  O Real, equipe treinada por Zinedine Zidane venceu por 1 x 0 o Manchester City, no Santiago Bernabeu, seu templo, cheio e com a presença do Rei Felipe na torcida, nessa quarta.  Jogou mais, teve a partida sob controle  e deu poucas chances ao adversário. O primeiro confronto, na Inglaterra, foi 0 x 0.

  Na final, o Real vai ter pela frente seu grande rival, o Atlético, uma equipe obstinada, guerreira, tinhosa e catimbeira como seu treinador, o argentino Simeone, que derrubou o poderosíssimo Bayern Munique na terça-feira, na Alemanha. O time alemão de Guardiola, tido como o melhor treinador do mundo, até venceu em casa ( 2 x 1 ), mas tinha perdido o primeiro confronto em Madrid ( 1 x 0) e permitiu que o adversário fizesse um gol em Munique, numa partida emocionante até o apito final. 

   Além do competente treinador, o Atlético tricolor de Madri tem como destaques o goleiro Oblak, o miolo de zaga da seleção uruguaia – Gimenez e Godin -, o lateral esquerdo brasileiro Filipe Luiz e os atacantes Griezmann, francês, e o astro Fernando Torres. 

   O Real é  uma constelação: Cristiano Ronaldo, o brasileiro Marcelo, o zagueiro Sérgio Ramos, os meio-campistas Modric e Croos, os avantes  Balle, Benzema ...  

  Uma final, enfim, que já enche de orgulho os espanhóis, estimula uma rivalidade tipo Ba Vi e vai incendiar a elegante Milão. O Atlético luta por um título inédito e o Real vai para sua 14ª final na competição.  Imperdível.