Como diz o torcedor aflito, ‘o bicho vai pegar' na tarde deste sábado, na cidade de Paulista, região metropolitana do Recife, local do confronto entre o Salgueiro e o Vitória pela segundona do Brasileirão de futebol. O time pernambucano está na zona da degola e o rubronegro baiano ali, na beirola, os dois no desespero. Nem o empate serve, pra nenhum dos dois, contornos de batalha.

No Vitória, treinador estreando - o Wagner Benazzi, que esteve já este ano pelo rival Baêa e se diz especialista em salvar times à beira do precipício. Mesmo sem conhecer direito o plantel, já se vê obrigado a mexer no time: na zaga, com a entrada do garoto Romário na ala direita; no meio campo com a volta de Zé Luis e a definição entre usar Lucio Flávio ou Geraldo; e no ataque com o retorno do goledor Neto Baiano.

É hora de a moçada mostrar ‘algo mais', correr e ajudar os companheiros, porque a ‘equipe' em campo tem se mostrado desarrumada e pouco solidária. Reflexos de descontentamentos dos que ganham menos, são da casa e correm mais, com os que chegam de fora, ganham bem mais, não têm muito compromisso com a camisa e, ainda por cima, são tratados como ‘estrelas' dentro do clube, na mídia especializada e por parte da torcida - aqueles que só pegam no pé dos garotos que vêm das divisões de base (Neto Coruja, Uélliton, Ávine, Marcone... tudo a mesma coisa). Enfim, abacaxis para Benazzi descascar e tentar ainda fazer uma garapa.

É hora de tomar uma tenência na vida, cambada, ou ... Cruz credo!

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É bom que os dois times baianos , Ba Vi, reparem que estamos quase já no meio da competição e a tendência é que os times mais organizados e que investiram mais cresçam de produção na arrancada derradeira. É hora de jogar tudo em campo, superar deficiências com aplicação, vontade, solidariedade, considerando cada jogo uma decisão. Somar pontos. Nem pensar em empates dentro de casa.

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Por falar em Bahia... encara o combalido Atlético (Go) no início da noite de domingo, em Pituaçu. Tem a obrigação de vencer jogando bem para dar uma satisfação ao torcedor da derrota na noite de quinta, no Morumbi ( São Paulo 3 x 0 ). Feio.
O time, em boa parte da partida, até que funcionou bem, coletivamente. Mas cometeu erros individuais infantis e o Sâo Paulo, com eficiência, matou o jogo. Não precisava da ‘ajuda' da arbitragem sem critérios do gaucho Mario Chagas da Silva: deu pênalti num lance de bola na mão contra o Bahia e ‘não viu' a mão na bola do defensor sampaulino na área do outro lado. Desequilibrou o jogo.

Mas o tricolor beliscava, tentava (chutou mais bolas contra o gol adversário que o SP), até que Marcos bateu de modo displicente uma falta, na quina da grande área adversária, e entregou o contra-ataque : Àvine disputou a bola mas perdeu no corpo para Dagoberto que disparou, a defesa desarrumadinha, fez um golaço. Com a entrada de Ricardinho, o time até trabalhou melhor a bola, Jobson aqui e ali, mas o sagueirão Titi errou um passe bobo e o bom garoto Lucas não perdoou: 3 x0, placar elástico mas merecido.

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Caro e educado treinador Renê, se me permite:

- por que Marcos e não Gabriel, de uma vez por todas?
- que houve com Marcone, está indo pra Alemanha ou foi só sacado do time? Fabinho é mais veloz que Marcone, mas o ‘prata da casa' cobre melhor, está mais entrosado. Fabinho errou muito no Morumbi, passes, posicionamento... e não passou do meio campo.

- outra coisa: pela técnica apurada, acima da média do time, Ricardinho é titular. Ponham alguém pra correr por ele, mas ponham a bola no pé esquerdo dele.
- e o tal do Carlos Alberto, hein? Joga uma e passa três, quatro fora. Ora sentiu um músculo, ora virose... então, banho de sal grosso com arruda nele!

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Bora Baêa! Acorda pra cuspir, cambada! Meia banda de torcida, nas arquibancadas, já tá de saco cheio, cuspindo lagartos contra o time em campo e o bigode do treinador. Se ganhar domingo... sopra uma brisa.
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