A morte do presidente do Boca Juniors, Pedro Pompilio, ocorrida na manhã desta quinta-feira, deixou o futebol argentino de luto, com dirigentes lamentando a morte do homem que estava à frente do clube mais importante do país há poucos meses, e que morreu aos 55 anos vítima de um enfarte. As informações são da Agência Ansa.

 Bastante emocionado, o presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA), Julio Grondona, falou à rádio Del Plata. "Não posso falar. Era um filho que vi nascer. Teve bravas lutas, estava sobrevivendo em um clube como o Boca, que não é fácil", disse.

  Antonio Alegre, que presidiu o Boca Juniors entre 1985 e 1995, também lamentou a morte de Pompilio. "Estou triste e amargurado, porque era uma pessoa excelente", afirmou à emissora de TV Todo Notícias.

  "Eu era feliz com o fato de que ele fosse o presidente do Boca. Ele dava tudo pelo clube, tinha uma conduta extraordinária".

  Pedro Pompilio foi eleito presidente do Boca em junho, e sucedeu Mauricio Macri, hoje prefeito da cidade de Buenos Aires. Antes, havia ocupado por 12 anos o cargo de vice-presidente, ao lado do próprio Macri.

   Ele teria mandato a cumprir até o ano de 2011, e entre seus principais objetivos estava a ampliação do Estádio La Bombonera. Seu sucessor será o atual vice-presidente, Jorge Amor Ameal. Segundo informações da assessoria de imprensa do Boca, todas as atividades do clube foram suspensas.