Economia

SEI divulga análise de volume de serviços na Bahia

Volume de serviços na Bahia decresceu de 3,2% no mês de dezembro e acumula retração de 3,3% em 2018
SEI Bahia , Salvador | 17/02/2019 às 14:36

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos de Sociais da Bahia (SEI) em âmbito estadual, o volume de serviços da Bahia retraiu 2,0% no mês de dezembro de 2018, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a sexta variação negativa do ano, sendo o sexto estado, que registrou a variação negativa mais expressiva entre 27 unidades federativas observadas, impactando negativamente no resultado nacional (0,2%).

Após apresentar um descolamento em relação ao resultado do Brasil no ano passado, a partir do mês de março de 2018, a Bahia volta a acompanhar o ritmo nacional. No mês de dezembro, a Bahia mantém a tendência de queda iniciada no mês de setembro (-0,6%). Em sentido oposto, o Brasil saiu de uma variação negativa em setembro (-0,4%), para expansão (0,1%) em outubro, com estabilidade (0,0%) em novembro, e ampliação de 0,2% em dezembro, conforme pode ser visualizado no gráfico acima.

Análise Setorial - O volume de serviços retraiu 3,2% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Outros serviços  (-27,0%); Serviços de informação e comunicação (-12,4%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%). Por outro lado, as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,3%); e Serviços prestados às famílias (0,9%) expandiram.

O resultado acumulado do volume no ano retraiu 3,3% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,9%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-10,6%); e Serviços prestados às famílias (-1,7%). Em sentido oposto, as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%); e Transportes, serviços auxiliares aos auxiliares aos transportes e correio (0,2%) ampliaram o volume nessa análise.

Análise da Receita Nominal de Serviços - A receita de serviços avançou 1,3% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram a receita nominal de serviços para cima, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, com destaque às atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (15,4%); Serviços prestados às famílias (3,8%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,2%). Em sentido oposto, às atividades de Outros serviços (-23,7%); e Serviços de informação e comunicação (-12,0%) pressionaram o indicador para baixo.

Sobre a receita nominal, no acumulado do ano de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, marcou expansão de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,9%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%); e Serviços prestados às famílias (0,7%). Por outro lado, às atividades que apontaram retração, foram Serviços de informação e comunicação (-11,9%), seguidos pelas atividades de Outros serviços (-7,4%).

Análise Regional - O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, entre janeiro e dezembro de 2018, na comparação com igual período de 2017, vinte e três unidades contabilizaram variações negativas, com destaque para Tocantins (-7,5%), Ceará (-7,1%), Rio Grande do Norte (-6,8%), Amapá (-6,7%) Acre (-6,0%), e Sergipe (-4,6%). A Bahia registrou queda de 3,3% ocupando a 9ª posição entre os estados que marcaram as maiores retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente para o resultado nacional no volume foram: São Paulo (2,1%), Santa Catarina (1,7%), Distrito Federal (1,3%) e Mato Grosso (0,1%).

Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que expandiram a receita nominal de serviços foram: Mato Grosso (5,4%), Santa Catarina (4,9%), São Paulo (4,7%) e Maranhão (3,4%). Por outro lado, as principais unidades que puxaram a receita para baixo foram: Amapá (-5,3%), Acre (-5,1%), Ceará (-4,2%), Rio Grande do Norte (-3,6%), e Tocantins (-3,3%).

Análise Regional das Atividades Turísticas - O volume das atividades turísticas , quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 1,5% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas de Ceará (13,5%), São Paulo (5,3%), e Rio de Janeiro (2,2%). Em contrapartida, as principais retrações, por ordem de magnitude foram: Paraná (-9,9%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Minas Gerais (-3,7%), e Distrito Federal (-1,9%). Nessa análise a Bahia marcou retração de 1,3%. No acumulando no ano, o Brasil ampliou 2,0%, enquanto que a Bahia marcou queda de 1,5% em relação ao ano passado.

A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 8,3% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas observadas no Ceará (19,0%), São Paulo (12,2%), e Distrito Federal (9,7%). Nessa análise a Bahia marcou avançou 6,4%. No acumulando no ano, tanto o Brasil (4,5%) com a Bahia (2,8%) registraram expansão, em relação ao ano de 2017.