De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços marcou, em novembro de 2018, os seguintes resultados: na comparação com outubro de 2018, caiu 0,1%, com ajuste sazonal; na comparação com novembro de 2017, decresceu 1,7%; o indicador acumulado no ano retraiu 3,3%; o indicador acumulado em 12 meses caiu 3,3%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em novembro de 2018, os seguintes resultados: na comparação com outubro de 2018, retraiu 0,5%, com ajuste sazonal; na comparação com novembro de 2017, avançou 1,4%; o indicador acumulado no ano cresceu 0,4%; o indicador acumulado em 12 meses ampliou 0,5%.
ANÁLISE COM AJUSTE SAZONAL
O volume de serviços da Bahia retraiu 0,1% no mês de novembro de 2018, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a quinta variação negativa do ano, sendo o estado, juntamente com o Distrito Federal, que registrou a variação negativa menos expressiva entre 27 unidades federativas observadas, puxando para baixo no resultado nacional (0,0%).
O volume de serviços da Bahia apresentou no ano de 2017 um descolamento em relação ao resultado do Brasil, voltando a acompanhar o ritmo nacional a partir do mês de março de 2018. No mês de novembro, a Bahia mantém a tendência de queda iniciada no mês de setembro (-0,6%), com uma desaceleração na variação (-0,1%). Em sentido oposto, o Brasil saiu de uma variação negativa em setembro (-0,3%), para estabilidade (0,0%) em outubro, com manutenção da trajetória em novembro (0,0%).
ANÁLISE SETORIAL
O volume de serviços retraiu 1,7% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Serviços de informação e comunicação (-7,1%); Outros serviços (-6,5%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-4,3%). Por outro lado, as atividades de Serviços prestados às famílias (8,5%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,9%) expandiram.
O resultado acumulado do volume no ano retraiu 3,3% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,9%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-9,2%); e Serviços prestados às famílias (-2,0%). Em sentido oposto, as atividades de Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,9%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,4%) ampliaram o volume nessa análise.
O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,5%) apontou a retração mais acentuada seguida pelas atividades de Outros serviços (-9,5%); Serviços prestados às famílias (-1,8%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%). Apenas, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,2%) avançou no período.
ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS
A receita nominal de serviços avançou 1,4% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram a receita de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades: Serviços prestados às famílias (11,7%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,6%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,1%). Por outro lado, as atividades que marcaram retração foram: Serviços de informação e comunicação (-7,9%) e Outros serviços (-3,1%).
A receita nominal, no acumulado do ano de 2018, avançou 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,1%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%); e Serviços prestados às famílias (0,3%). Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-11,9%); e Outros serviços (-6,0%) retraíram no período.
A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. As atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,0%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (2,5%); e Serviços prestados às famílias (0,7%) cresceram nessa análise. Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-11,4%); e Outros serviços (-6,1%) reduziram as receitas.
ANÁLISE REGIONAL
O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, entre janeiro e novembro de 2018, na comparação com igual período de 2017, vinte e duas unidades contabilizaram variações negativas, com destaque para Tocantins (-7,7%), Ceará (-7,2%), Rio Grande do Norte (-7,1%), Acre (-6,4%), Amapá (-6,3%) e Pará (-4,9%). A Bahia registrou queda de 3,3% ocupando a 8ª posição entre os estados que marcaram as maiores retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente para o resultado nacional no volume foram: São Paulo (2,0%), Santa Catarina (1,7%), Roraima (1,6%), Distrito Federal (0,8%) e Mato Grosso (0,7%).
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que expandiram a receita nominal de serviços foram: Mato Grosso (6,0%), Santa Catarina (5,0%), São Paulo (4,7%) e Maranhão (3,7%). Por outro lado, as principais unidades que puxaram a receita para baixo foram: Acre (-5,5%), Amapá (-5,0%), Ceará (-4,2%), Rio Grande do Norte (-3,9%), e Tocantins (-3,5%).
ANÁLISE REGIONAL DAS ATIVIDADES TURÍSTICAS
O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 3,5% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas de Ceará (17,0%), São Paulo (7,8%), Bahia (5,7%) e Goiás (3,6%). Em contrapartida, Paraná (-8,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Distrito Federal (-1,6%) e Rio de Janeiro (-1,5%) retraíram.
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 8,2% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas observadas no Ceará (23,0%), São Paulo (11,7%) e Bahia (11,4%). Por outro lado, apenas o Paraná (-1,6%) retraiu no período.