De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços marcou, em outubro de 2018, os seguintes resultados: na comparação com setembro de 2018, caiu 2,8%, com ajuste sazonal; na comparação com setembro de 2017, decresceu 6,7%; o indicador acumulado no ano retraiu 3,4%; o indicador acumulado em 12 meses caiu 3,7%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em outubro de 2018, os seguintes resultados: na comparação com setembro de 2018, retraiu 2,5%, com ajuste sazonal; na comparação com setembro de 2017, caiu 3,5%; o indicador acumulado no ano cresceu 0,3%; o indicador acumulado em 12 meses ampliou 0,2%.
O volume de serviços da Bahia retraiu 2,8% no mês de outubro de 2018, em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a quarta variação negativa do ano, sendo o segundo estado que registrou a variação negativa mais expressiva, puxando para baixo no resultado nacional (0,1%), ficando abaixo apenas de Tocantins (-7,7%), entre 27 unidades federativas observadas.
O volume de serviços da Bahia apresentou no ano de 2017 um descolamento em relação ao resultado do Brasil, voltando a acompanhar o ritmo nacional a partir do mês de março de 2018. No mês de outubro, a Bahia mantém a tendência de queda iniciada no mês de setembro (-0,6%). Em sentido oposto, o Brasil saiu de uma variação negativa em setembro (-0,3%) para uma variação positiva em outubro (0,1%), apontando para uma inversão da trajetória.
ANÁLISE SETORIAL
O volume de serviços retraiu 6,7% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, quatro puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Outros serviços (-34,1%); Serviços de informação e comunicação (-7,8%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-6,7%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,3%). Por outro lado, apenas as atividades de Serviços prestados às famílias (3,0%) cresceram.
O resultado acumulado do volume no ano retraiu 3,4% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-12,3%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-9,4%); e Serviços prestados às famílias (-3,0%). Em sentido oposto, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,9%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%) ampliaram o volume nessa análise.
O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,5%) apontou a retração mais acentuada seguida pelas atividades de Outros serviços (-9,0%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,7%); e Serviços prestados às famílias (-3,0%). Apenas, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,0%) avançou no período.
ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS
A receita nominal de serviços retraiu 3,5% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram a receita de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades: Outros serviços (-31,7%); Serviços de informação e comunicação (-8,8%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,1%); Por outro lado, as atividades que marcaram expansão foram: Serviços prestados às famílias (5,8%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%);
A receita nominal, no acumulado do ano de 2018, avançou 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,1%). Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-12,3%); Outros serviços (-6,2%); e Serviços prestados às famílias (-0,8%) retraíram no período.
A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,9%) marcou expansão. Por outro lado, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-11,3%); Outros serviços (-5,5%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%); e Serviços prestados às famílias (-0,7%) retraíram nessa análise.
ANÁLISE REGIONAL
O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, entre janeiro e outubro de 2018, na comparação com igual período de 2017, vinte e duas unidades contabilizaram variações negativas, com destaque para Ceará (-7,7%), Rio Grande do Norte (-7,3%), Tocantins (-6,8%), Amapá (-6,5%) Acre (-6,0%), e Pará (-5,4%). A Bahia registrou queda de 3,4% ocupando a 8ª posição entre os estados que marcaram as maiores retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente para o resultado nacional no volume foram: Roraima (2,1%), São Paulo (1,7%), Santa Catarina (1,2%), Mato Grosso (0,9%) e Distrito Federal (0,4%).
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que retraíram a receita nominal de serviços foram: Acre (-5,2%), Ceará (-4,7%), Rio Grande do Norte (-4,1%), e Sergipe (-2,8%). Por outro lado, as Unidades que apontaram maiores variações positivas na receita foram: Mato Grosso (6,2%), Santa Catarina (4,5%), São Paulo (4,4%) e Mato Grosso do Sul (3,3%).
ANÁLISE REGIONAL DAS ATIVIDADES TURÍSTICAS
O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 5,4% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas de Ceará (16,4%), São Paulo (10,5%),
Pernambuco (4,7%), Santa Catarina (4,5%), Distrito Federal (4,4%), Goiás (2,9%) e Bahia (2,7%). Em contrapartida, apenas o Paraná (-6,4%) e Rio Grande do Sul (-3,1%) retraíram no período.
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 6,6% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas observadas no Ceará (20,0%), São Paulo (11,3%), Santa Catarina (8,6%), Pernambuco (6,2%), e Bahia (5,6%). Por outro lado, apenas o Paraná (-2,7%) retraiu no período.