Economia

SEI: Produção industrial baiana cresce 1,0% em julho

Resultado abaixo do observado em junho último, quando ocorreu variação de 1,9%.
SEI , da redação em Salvador | 12/09/2018 às 09:29
pOLO PETROQUIMICO
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Em julho de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, após haver crescido 12,4% em junho de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 0,7%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).  No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 1,2% frente ao mesmo período anterior, resultado abaixo do observado em junho último, quando ocorreu variação de 1,9%.

Na comparação de julho de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 0,7%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (7,5%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de automóveis e peças ou acessórios para o sistema de direção ou suspensão para veículos. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Alimentos (6,3%), Produtos químicos (2,8%), Bebidas (21,3%), Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (64,4%). A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela maior produção de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, no caso do primeiro segmento; de polietileno de alta densidade (PEAD), no segundo; de cerveja e chope, refrigerantes e águas minerais, no terceiro; de pastas químicas de madeira e caixas de papelão ondulado ou corrugado, no quarto; e de computadores pessoais de mesa, no último. Por outro lado, o segmento Couro, artigos para viagem e calçados (-24,1%) contribuiu com o recuo mais intenso, em grande parte, devido à redução na produção de tênis de material sintético e calçados femininos de couro. Outros segmentos que registraram queda foram: Minerais não metálicos (-14,5%), Borracha e material plástico (-6,2%), Derivados de petróleo (-0,8%), Metalurgia (-0,7%) e Extrativas (-1,5%).

No período de janeiro a julho de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,5%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (19,7%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. Outros resultados positivos foram observados em Produtos alimentícios (5,5%), Metalurgia (5,0%), Bebidas (14,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,0%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos, com queda de 6,6%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de propeno não saturado; e de Derivados do petróleo (-3,2%), influenciado, principalmente, pela menor produção de óleos combustíveis e naftas para petroquímica.

INDÚSTRIA E PRINCIPAIS GÊNEROS - No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 1,2%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 27,2%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (5,2%), Extrativas (6,2%), Bebidas (11,4%) e Borracha e material plástico (1,7%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-6,7%) e Produtos químicos (-2,5%).

COMPARATIVO REGIONAL - O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 4,0%, na comparação entre julho de 2018 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 11 dos 14 estados pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Rio Grande do Sul (13,9%), Pará (13,7%) e Pernambuco (12,3%). Por outro lado, Goiás (-4,9%), Minas Gerais (-0,8%) e Ceará (-0,3%) registraram taxas negativas nesse mês.

Nos primeiros sete meses do ano, 10 dos 14 estados registraram taxa positiva, com destaque para os aumentos em Amazonas (14,1%), Pará (8,9%) e Pernambuco (4,7%). Destacaram-se com as menores taxas negativas do período Goiás (-3,8%) e Espírito Santo (-3,7%).