QUEDA NA ECONOMIA: Volume de serviços na Bahia caiu 0,7% em junho
SEI , Salvador |
16/08/2018 às 11:15
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, analisadas em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, o volume de serviços marcou, em junho de 2018, na comparação com maio de 2018, avançou 9,7%, com ajuste sazonal e decresceu 0,7% na comparação com junho de 2017. O indicador acumulado no ano retraiu 5,5% e no acumulado em 12 meses caiu 4,2%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços, na comparação com maio de 2018, cresceu 8,9%, com ajuste sazonal e na comparação com junho de 2017, avançou 3,2%. O indicador acumulado no ano retraiu 2,1% e o acumulado em 12 meses caiu 0,2%.
O volume de serviços da Bahia expandiu 9,7% no mês de junho de 2018, em relação ao mês imediatamente anterior. Este resultado aponta recuperação da queda registrada no mês de maio (-5,8%) impulsionado, principalmente, pela greve dos caminhoneiros. Essa é a terceira e maior variação positiva do ano nessa comparação. O volume de serviços da Bahia apresentou no ano de 2017 um descolamento em relação ao resultado do Brasil, voltando acompanhar o ritmo nacional a partir mês de março de 2018.
Análise setorial - O volume de serviços retraiu 0,7% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, duas puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades de Serviços de informação e comunicação (-11,8%) e Serviços prestados às famílias (-11,4%). Por outro lado, as atividades que marcaram expansão foram: Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,7%); Outros serviços (2,7%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (2,2%).
O resultado acumulado do volume no ano retraiu 5,5% em relação ao mesmo período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de Serviços de informação e comunicação (-14,2%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por Outros serviços (-8,9%); Serviços prestados às famílias (-6,1%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%); e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%).
O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, a atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,0%) apontou a retração mais acentuada seguida pelas atividades de Serviços de informação e comunicação (-11,0%); Outros serviços (-5,5%); e Serviços prestados às famílias (-3,7%). Apenas, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) avançou no período.
Análise da receita nominal de serviços - A receita nominal de serviços ampliou 3,2% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco atividades, três puxaram a receita nominal de serviços para cima, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, com destaque para Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,0%); Outros serviços (6,6%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,3%). Nesta análise, os Serviços de informação e comunicação (-11,6%) e Serviços prestados às famílias (7,8%), ampliaram a receita nominal.
Sobre a receita nominal, no acumulado de 2018, marcou retração de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (-13,9%); Outros serviços (-5,7%); Serviços prestados às famílias (-3,9%). Por outro lado, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,2%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,8%) apontaram expansão no período.
Em relação à receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, as atividades de Serviços de informação e comunicação (-10,2%); observou a retração mais acentuada, seguida pelos Serviços profissionais, administrativos e complementares (-9,6%); Serviços prestados às famílias (-1,6%); e Outros serviços (-0,8%). Por outro lado, apenas a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio expandiu (12,3%).
Análise regional - O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, entre janeiro de junho de 2018, na comparação com igual período de 2017, vinte e três unidades contabilizaram variações negativas, com destaque para Rio Grande do Norte (-9,2%), Ceará (-9,2%), Tocantins (-7,9%) e Pará (-7,8%). A Bahia registrou queda de 5,5% ocupando a 6ª posição entre os estados que marcaram as maiores retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente para o resultado nacional (0,9%) no volume foram: Roraima (5,4%) e São Paulo (0,7%).
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que retraíram a receita nominal de serviços foram: Ceará (-6,8%), Rio Grande do Norte (-6,1%), Acre (-5,2%) e Pará (-4,6%). Por outro lado, as Unidades que apontaram maiores variações positivas na receita foram: Roraima (6,5%), Mato Grosso (3,7%), São Paulo (3,3%), e Mato Grosso do Sul (2,9%).
Análise regional das atividades turísticas - O volume das atividades turísticas , quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, ampliou 2,0% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações positivas do Distrito Federal (11,0%), Espírito Santo (9,4%), e São Paulo (7,3%). Em contrapartida, caíram mais intensamente no Paraná (-10,4%), Bahia (-9,0%), e Goiás (-3,7%).
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, retraiu 0,9% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações negativas observadas no Paraná (-10,7%), Rio de Janeiro (-6,4%) e Bahia (-6,2%). Por outro lado, os principais impactos positivos vieram do Espírito Santo (4,9%), Ceará (2,1%) e São Paulo (2,0%).
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