COM INFORMAÇÕES DA SEI
SEI , BAHIA |
10/05/2016 às 15:38
A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 8,1% em março de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 1,3% em janeiro e recuar 8,6% em fevereiro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana caiu de 7,2%, após apontar duas taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto: janeiro (10,3%) e fevereiro (11,5%). A variação acumulada entre janeiro e março de 2016 registrou taxa de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade teve recuo de 3,2% frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em fevereiro (-2,8%) último. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 7,2%, com 7 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Veículos (-30,8%), pressionado principalmente pela menor fabricação de automóveis. Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Indústrias extrativas (-30,8%), Derivados de petróleo (-4,2%), Produtos de minerais não-metálicos (-22,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,5%), Produtos de borracha e de material plástico (-7,9%) e Produtos alimentícios (-0,9%). A principal contribuição positiva veio de Metalurgia (14,3%), em razão da maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Cabe mencionar também os avanços vindos de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (20,5%), Couros, artigos para viagem e calçados (3,5%) e Bebidas (11,9%).
De janeiro a março de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou acréscimo de 3,8%. Cinco dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo, que teve aumento de 39,6%, explicado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Metalurgia (21,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (20,7%), Produtos químicos (0,4%) e Bebidas (8,8%). Negativamente, destacou-se Veículos (-31,7%). Vale citar ainda a redução de Indústrias extrativas (-18,2%), Produtos de minerais não-metálicos (-17,4%), Produtos de borracha e de material plástico (-8,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-2,7%) e Produtos alimentícios (-2,5%).
No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 3,2%, em relação ao mesmo período anterior. Oito dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Veículos (-12,6%), Produtos químicos (-4,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,6%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-43,6%), Indústrias extrativas (-9,9%), Produtos minerais não metálicos (-12,1%) e Produtos alimentícios (-3,3%). Positivamente, registraram aumento na produção Derivados de petróleo (2,6%), Metalurgia (0,1%) e Bebidas (2,5%).
A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 11,4%, na comparação de março de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-24,4%), Espírito Santo (-22,2%), Goiás (-14,3%) e São Paulo (-12,5%). Por outro lado, Pará (7,3%) e Mato Grosso (4,0%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No primeiro trimestre de 2016, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas no Pernambuco (-27,0%), Espírito Santo (-22,4%), Amazonas (-22,1%), São Paulo (-13,6%) e Minas Gerais (-13,2%). Já Pará (10,8%), Mato Grosso (6,6%) e Bahia (3,8%) tiveram os maiores avanços.
No primeiro trimestre de 2016, a indústria baiana assinalou resultado positivo, revertendo a queda de 8,9% registrada no último trimestre de 2015. Destaca-se o setor de Derivados de petróleo e biocombustíveis, que passou de -10,1% para 39,6%; Produtos químicos, que passou de -6,1% para 0,4%; e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, que passou de -54,4% para 20,6%.