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SL , Salvador |
09/05/2014 às 09:24
Petroleiros fazem protesto em defesa da Petrobras
Foto: Sindipetro
Os petroleiros aderiram ao ato convocado pelo Sindipetro Bahia e CUT em defesa da Petrobras e paralisaram suas atividades no começo da manhã desta sexta-feira, 08. O ato, em frente ao prédio administrativo da empresa na Pituba, começou por volta das 6h,
Discurso políticos de ataques aos que fazem campanha contra a estatal - PSDB,PSB, DEM, PPS e Rede Globo - dominaram a atividade. O diretor Radiovaldo Costa denunciou a falta de solidariedade dos "crachás verdes" - funcionários da Petrobrás - aos terceirizados da Empercom, que estão a dois meses sem receber salários e muitos até passam fome, assim como gerentes que abandonam os trabalhadores e se locupletam". A Petrobrás, disse Radiovaldo Costa, "tem o apoio dos petroleiros, mas precisa honrar compromissos e pagar o que deve a quem trabalha".
Diversos sindicatos como o Sindipec, Sindalimentação, Metalúrgicos de Feira de Santana estiveram presentes. Assim como trabalhadores da construção civil, parlamentares e representantes de movimentos sociais e populares, OAB, Comissão Estadual da Verdade e a juventude militante.
A mobilização foi também pelo Plebiscito Popular da reforma política. Calendário nacional aprovado pela FUP, as mobilizações em defesa da Petrobrás já ocorreram em várias capitais.
Segundo o coordenador geral do Sindipetro, Paulo César, “os ataques da mídia conservadora contra a Petrobrás tentam confundir a opinião pública, destruir a imagem da empresa que é orgulho e patrimônio do povo brasileiro e nesta farsa montar palanques eleitorais”.
O diretor Deyvid Bacelar, por sua vez, alerta a categoria petroleira para o que se esconde por trás do falso moralismo dos que atacam a estatal e lembra da campanha que já fizeram os governos tucanos, quando quiseram privatizar a Petrobrás, “o que jamais será permitido pelos trabalhadores e o povo brasileiro”.
Já o presidente da CUT, Cedro Silva, faz um chamado para que a população saia às ruas em defesa de um sistema político construído a partir de um amplo debate, feito com a participação das entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, da juventude e dos movimentos democráticos e populares.