Economia

IAF diz que não tem nada a ver com saída sec da Fazenda e ICMS cresce

Informações da Coluna Tempo Presente
A Tarde , Salvador | 13/08/2013 às 10:00
Manoel Vitória, segundo A Tarde, será o novo secretário
Foto: A TARDE
Jaques Wagner vai mesmo mudar o secretário da Fazenda. Sai Luís Petitinga, entra Manoel Vitório, hoje na Administração.

Nesta segunda-feira, 12, Petitinga foi avisado e Vitório convidado. Auxiliares de Wagner confirmaram que estava tudo encaminhado nessa direção. Só falta mesmo a oficialização.
Wagner não estava satisfeito com o desempenho de Petitinga. O que se dizia era que ele não tinha conhecimento pleno da engrenagem da Fazenda. De quebra, aproximou-se de quadros ligados ao Instituto dos Auditores Fiscais (IAF), que, no núcleo fazendário, duela com o Sindsefaz. Acresça-se a isso o fato de que houve problemas na arrecadação do ICMS e também na execução orçamentária.

Nas últimas semanas, o governo foi bombardeado por críticas de fornecedores cobrando parcelas em atraso. Creditou-se a situação, em parte, à implantação do Sistema de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia (Fiplan), que substituiu os sistemas antigos, o Siplan e o Sicof.

Por isso ou aquilo, no conjunto da obra, o governador entendeu que a gestão fazendária está deixando a desejar. E resolveu mudar.

A trajetória de Vitório 

 Professor da Faculdade de Economia da Ufba, Luís Petitinga sempre foi ligado ao PT, na área acadêmica.

Já Manoel Vitório sempre esteve na Administração desde o primeiro dia dos governos de Wagner, mas nunca teve filiação partidária.

Economista de formação, foi diretor do antigo Ipraj, o órgão que administrava o Judiciário da Bahia (extinto por pressão do CNJ), quando o desembargador Carlos Cintra foi presidente do TJ. Na ascensão de Wagner, atribuiu-se a indicação de Vitório a Cintra.
Cintra nega, Vitório também.

IAF CONTESTA

A direção do IAF diz que não tem nada a ver com a saída do secretário Alberto Petitinga e que os problemas na Sefaz são antigos e gerados ainda na gestão de Carlos Martins.
Comenta, ainda, que com a atuação de Petitinga, a arrecadação do ICMS vem crescendo paulatinamente.