Economia

Fundação BB e parceiros inauguram duas minifábricas de caju na Bahia

VIDE
| 16/04/2012 às 13:01

Por Laura Muradi


Os municípios baianos de Ribeira do Amparo e Novo Triunfo inauguram, no dia 18/04, duas Unidades de Beneficiamento de Castanha de Caju.  Além de cajucultores de diversos municípios do nordeste do Estado, o evento terá a participação do Governador da Bahia, Jacques Wagner; do Diretor de Desenvolvimento Social da Fundação BB, Éder Melo; do Superintendente Estadual do Sebrae, Edval Passos; do Superintendente Banco do Brasil na Bahia, João Batista Trindade Filho; de Dalmo Hiroshi, gerente do Departamento de Economia Solidária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); de representantes da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e de prefeituras locais.

A implementação da tecnologia social "minifábricas de caju" faz parte do Programa Trabalho e Cidadania, da Fundação Banco do Brasil. O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar na Cadeia Produtiva do Caju se materializa por meio da implantação de minifábricas e centrais de processamento de castanhas nos estados da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O investimento social da Fundação BB no na cadeia produtiva do caju superou R$ 21,5 milhões, de 2004 a 2011.  

Atualmente existem oito minifábricas instaladas no norte da Bahia e 600 produtores, de 21 municípios, atuam e comercializam seus produtos a partir dessas unidades. As minifábricas tem capacidade operacional de produzir 300 quilos de castanha por semana e 1.600 quilos por mês, sendo que a capacidade máxima de produção de cada uma das minifábricas pode chegar a até 8.000 quilos por mês. Durante o ano essa quantidade pode atingir 80 mil quilos de castanhas beneficiadas.


Segundo Jeziel Campos, consultor da Fundação BB na Bahia, os agricultores familiares estão animados com a nova perspectiva e forma de trabalhar. "Hoje (11/04) foi um dia marcado por um acontecimento histórico para a comunidade de Baixa da Roça. Acabo de testemunhar o resultado operacional do beneficiamento das primeiras amêndoas da unidade dessa comunidade, após três dias de capacitação", relata Jeziel,  emocionado. O consultor afirma ainda que os cursos de formação para os 200 cooperados deve continuar durante todo o mês de abril.


Os investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil contribuem para o desenvolvimento sustentável, fortalecimento do associativismo, geração de trabalho, renda e inclusão social de cajucultores familiares no semiárido e litoral norte da Bahia. As ações se dão por meio de incubação de novas cooperativas e pelo desenvolvimento de ações de assessoria técnica nas áreas administrativa, organizacional e contábil, incentivando, com isso, a autonomia e independência dos produtores, para que sejam capazes de gerir coletivamente os empreendimentos.


São parceiros nos empreendimentos de Ribeira do Amparo e Novo Triunfo, a Fundação Banco do Brasil, o BNDES, o Banco do Brasil/DRS, Agência Banco do Brasil de Ribeira do Pombal, Superintendência de Agricultura Familiar da Bahia (SUAF), a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), a Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra (CEDITER), a Pastoral Rural e SEBRAE/BA.