Por setores, o crescimento em 2011 foi o seguinte: agropecuária (3,9%), serviços (2,7%) e indústria (1,6%). O IBGE atribui o crescimento da agropecuária ao aumento de produção de diferentes culturas e aos ganhos de produtividade.
No mesmo período, na análise da demanda, a despesa de consumo das famílias cresceu 4,1% - oitavo ano segudio de alta. A despesa de consumo da administração pública subiu1,9% e a formação bruta de capital fixo teve expansão de 4,7%.
A previsão do mercado financeiro, apresentada na véspera, por meio do boletim Focus, do Banco Central, era de que o PIB teria uma expansão de 2,82%. A expectativa do Banco Central, que divulga a "prévia do PIB", apontava para uma expansão de 2,79%. A estimativa oficial da instituição para o crescimento da economia do ano passado, porém, estava em 3%.
Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, a estimativa está próxima deste valor. Em fevereiro, o ministro apontou que esperava uma expansão "em torno de 3%" para o PIB de 2011, com uma aceleração do crescimento no quarto trimestre do ano. Isso porque, de acordo com os dados do IBGE, a economia ficou estagnada de julho a setembro, com crescimento zero.
Detalhes do PIB de 2011
Entre os setores pesquisados pelo IBGE, o de serviços , que mostrou alta de 2,7%, as maiores influências partiram de serviços de informação, com alta de 4,9%, e intermediação financeira e seguros, com crescimento de 3,9%.
Dentro desse setor, o comério avançou 3,4%, seguido de transporte, armazenagem e correio (2,8%