Economia

TRÊS DIRIGENTES SINDICAIS SÃO PROIBIDOS DE ENTRAR NA RLAM DE MATARIPE

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| 21/11/2011 às 15:00

Ao retornarem ao trabalho nesta segunda (21), após assembleia do sábado que suspendeu a greve na Petrobras, os dirigentes sindicais da Refinaria Landulpho AlvesRlam,  Deyvid Bacelar, Allan Almeida e Alberto Jorge foram surpreendidos ao perceberem que seus crachás estavam bloqueados, o que impedia o acesso ao local de trabalho. Antes de registrarem queixa ao Departamento de Recursos Humanos da empresa, eles constataram que a situação era idêntica em todos os relógios de ponto da unidade.


Abordado por um supervisor da Segurança Patrimonial da Rlam, o diretor sindical Deyvid Bacelar relatou que foi intimado a deixar as instalações por conta da sua participação no movimento grevista. "Tentei argumentar que a greve havia acabado e que deveria assumir as minhas funções na parada de manutenção, mas o supervisionar insistiu, argumentando que eu evitasse maiores problemas", disse Bacelar.

Do Rio de Janeiro, onde se encontra para a reunião da FUP com o presidente da Petrobras hoje às 18h, o coordenador do Sindipetro, Paulo César, ressalta "que a atitude da gerência da empresa é arbitrária, ilegal e antissindical. Constitui uma violência ao legítimo direito ao trabalho, mesmo porque a greve da categoria foi suspensa no sábado e nada justifica a proibição aos dirigentes sindicais lotados na unidade operacional da Rlam".


Ainda para a direção do sindicato, "o incidente é uma clara demonstração de perseguição política de alguns gerentes da empresa e a continuidade de ações que tentam intimidar os trabalhadores envolvidos diretamente no movimento".