Direito

EDILSON CAPETINHA nega envolvimento em fraudes nas lotéricas

Com informações do G1
G1 , da redação em Salvador | 10/09/2015 às 18:01
Presos pela PF
Foto: G1
As três pessoas presas na Bahia suspeitas de envolvimento na fraude em pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal chegaram na sede do Instituto Médico Legal (IML), em Salvador, na tarde desta quinta-feira (10). Eles passaram por exames de corpo de delito para detecção de lesão corporal antes de serem encaminhados para a Cadeia Pública, de acordo com a Polícia Federal na Bahia.

Dois chegaram primeiro, por volta das 15h, e deixaram o local cerca de meia hora depois. O terceiro, de prenome "Eduardo", chegou em um carro separado, pouco antes das 16h. A PF informou que não vai divulgar o nome das pessoas investigadas. 

Nove mandados de prisões preventiva e temporárias foram cumpridos no país. Três pessoas foram presas na Bahia em cumprimento a mandados da operação. Além deles, a PF apontou que o ex-jogador de futebol, Edílson da Silva Ferreira, conhecido como "Edílson Capetinha", é investigado na Operação Desventura por participação no esquema. Ao G1 BA, Edílson negou que tenha envolvimento no crime. Agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa do ex-jogador em Salvador.

Edílson afirmou que foi surpreendido pela notícia, nesta manhã, quando estava a caminho de um compromisso na cidade de Juazeiro, na região norte da Bahia. Ele afirmou que, ao saber das suspeitas, resolveu cancelar a viagem e voltar para Salvador a fim de resolver a situação envolvendo o nome dele.

O advogado de Edilson, Thiago Phileto, disse que o nome do ex-jogador foi incluído na lista de suspeitos por outro investigado pela Polícia Federal. “O nome dele foi ventilado de maneira leviana por uma pessoa que foi inclusive presa pela operação", afirmou durante a manhã.

No início da tarde, o advogado emitiu um esclarecimento por e-mail. "A PF esteve na casa do ex jogador em cumprimento a mandado de busca e apreensão, entretanto, tal fato ocorrera em virtude de uma informação falsa fornecida por um senhor de prenome Eduardo. Este senhor foi preso e afirmou ser primo de Edilson. Vale esclarecer que o ex-jogador não tem qualquer vínculo ou ligação com esse senhor", escreveu.

Ainda segundo o comunicado do advogado, o ex-jogador se coloca inteiramente à disposição das autoridades para esclarecer o que for necessário. "Ressalto ainda que não há nenhum mandado de prisão ou de condução coercitiva contra Edilson, não tendo ele qualquer envolvimento com os fatos investigados pela Polícia Federal, apenas e tão somente houve uma busca e apreensão na casa do mesmo", finalizou.