Ribeiro afirmou que a oitiva de Dilma não é necessária
Terra , BSB |
26/01/2015 às 22:19
Dilma Rousseff
Foto: PR
A defesa do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso durante a Operação Lava Jato, voltou atrás e pediu à Justiça Federal que a presidente Dilma Rousseff seja excluída do rol de testemunhas de defesa. Em documento protocolado mais cedo, o advogado Edson Ribeiro pediu que a presidenta fosse intimada.
Na nova petição, Ribeiro afirmou que a oitiva de Dilma não é necessária, porque a compra de sondas de perfuração não passou pelo Conselho de Administração, chefiado pela presidente no momento da compra.
A defesa de Cerveró arrolou oito testemunhas de defesa na ação penal em que o ex-diretor é acusado de receber propina para facilitar a compra de sondas de perfuração, entre elas a presidente Dilma e o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli.
Ex-diretor da Petrobras, Nestor Ceveró, é preso pela PF
Na ação penal, além de Cerveró, foram denunciados o doleiro Alberto Youssef; o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano; e Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de corrupção. Na denúncia, o Ministério Público (MP) sustenta que Cerveró, Soares e Júlio Camargo acertaram o pagamento de propina em contratos com a Petrobras.