Restaurante fechou ano passado e faria neste 7 de setembro, 86 anos de existência. Fechou ano passado.
Tasso Franco , Salvador |
07/09/2024 às 18:46
Vivas à memória do Porto Moreira e seus gestores
Foto: BJÁ
Um grupo de vinte jornalistas e clientes do antigo Restaurante Porto Moreira se reuniu neste 7 de Setembro na Casa Azul do Moacambinho que complateria nesta data 86 anos de existência (fechou ano passado) para fazer um brinde a memória de Antonio e Francisco (Chico) Moreira filhos do fundador da casa o português José Moreira, que era carpinteiro e abriu um restaurante de comida luso-brasileira no Edificio Marques de Abrantes, 2 de Julho, em 1938.
O evento foi organizado pelo jornalista Alberto Freitas e uma das herderias da casa, Cristina Moreira, filha de Chico, esteve presente, e participou do evento juntamente Maria Auxiliadora Gouveia Agra, 67, conhecida por Dora e que foi, em tempos idos namorada de Antônio Moreira, e o netinho de Francisco, também chamado Chico.
Dora que conheceu o Porto Moreira ainda pequena. Seu avô fundou na Carlos Gomes nas proximidades da antiga Farmácia Luz uma funerária chamada "Loja Ornamento" e o velho Agra era cliente dos pais dos Moreira, o carpinteiro José. Com o passar dos anos ficou adulta, teve um filho, e so na década de 1980 começou a paquera com Moreira, o Antônio.
"Eu levei uma amiga para ele namorar com ela, mas ele me disse: olha eu já vi tudo, porém, estou interessada é em você", cointa Dora. Daí surgiu o romance entre os dois.
Já Cristina disse ao BJÁ que é enorme tristeza ir ao ex-restaurante e vê fechado ainda com pratos, talheres, algumas mesas e equipamentos por lá. "Muitas lembranças, muitas recordações e tristeza", frisou.
Diria que a galera estava toda emocionada no evento no com recordações, causos, histórias e brindes. Cada um levou uma garrafa de vindo e fez-se um improviso de brindes.
Presentes além de Alberto Freitas, o presidente do SinjorBA, Moacy Neves, Carlos Navarro, Olivia Soares, professor Washington, Aninha Ramos, Jadson Oliveira, Mácio Vieira e outros.
Prometeu-se para 2025 novo encontro. Mas, jornalista é como político, promete e não cumpre. (TF)