Cultura

EXPO DE FOTOGRAFIAS ANIMA BY CHRISTIAN CRAVO TEM TEMPORADA NA DARZÉ, 4

Com informações da Darzé
Tasso Franco , Salvador | 02/08/2022 às 10:23
Duna na Namíbia
Foto: Christian Cravo
    De 4 de agosto, das 19 às 22 horas, com temporada até 3 de setembro, a Paulo Darzé Galeria expõe 32 fotografias de Christian Cravo, com o título “Anima”, palavra de origem latina que designa a parte individual de cada ser humano, a “alma”. Em latim, significava literalmente “sopro, brisa, ar", possivelmente a partir daí adquiriu o sentido de “sopro vital, alma”, já que para a humanidade a alma está relacionada a algo imaterial, intangível e espiritual. 

  Em “Anima”, nova individual de Christian Cravo na Paulo Darzé Galeria, o artista visual, que tem como suporte a fotografia, apresenta um novo conjunto de imagens realizadas entre 2015 e 2022. 
A apresentação da mostra é assinada por Thaís Darzé, que observa em seu texto que “a figura humana retorna na obra de Christian Cravo, mas a questão da espacialidade permanece, o gesto do corte, que subtrai das figuras e da espacialidade uma fatia do real se preservam com a mesma ênfase, apenas partes dos corpos são enquadrados e a tomada de campos visuais bem restritos se mantém... Anima” é, no mínimo, um convite a reflexão e apelo por mais respeito e tolerância a todos os arquétipos que coabitam em cada um de nós”

Christian Cravo 

Nasceu em 1974, de mãe dinamarquesa e de pai brasileiro. Foi criado num ambiente artístico na cidade de Salvador, Bahia, convivendo com o mundo das artes desde a mais tenra idade. No entanto, só começou suas experiências com a técnica fotográfica aos onze anos de idade, enquanto morava na Dinamarca, lugar onde passou toda sua adolescência. 

Em 1993, interrompeu suas pesquisas fotográficas para cumprir o serviço militar nas forças armadas dinamarquesas. Com vinte e dois anos, volta ao Brasil, sua terra natal, quando começa a ficar profundamente entrosado com a máquina fotográfica.

Ao longo dos últimos vinte anos, Christian conseguiu ver seu trabalho reconhecido, não apenas no nível nacional, mas também internacionalmente, por meio de exposições no Museu de Arte Moderna da Bahia, no Throck Morton Fine Art em Nova Iorque, na Billed Husets Galery em Copenhague, no Ministério da Cultura em Brasília, no Instituto Tomie Ohtake e no Museu Afro Brasil, ambos em São Paulo e em exposições coletivas como na Witkin Gallery em Nova Iorque, na S.F. Camera Works Gallery na Califórnia, na Bienal Fotofest em Houston e no Palais de Tokyo em Paris. Recebeu prêmios do Museu de Arte Moderna da Bahia, e do Mother John International Fund for Documentary Photography. Além de bolsas de pesquisa da Fundação Vitae e da Fundação John Simon Guggenheim para sua pesquisa sobre a água e a fé. Em 2016 foi premiado pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pela melhor exposição fotográfica de 2015. Já foi indicado para prêmios internacionais como o Paul Huff (Holanda 2007) e o Prix Pictet (Suíça/Reino Unido, 2008 e 2015 e 2016).

Seu primeiro livro “Irredentos” foi publicado em 2000. Em 2005 o segundo livro “Roma noire, ville métisse”, publicado em Paris, por Autrement. Outros livros de sua autoria são: “Nos Jardins do Éden” 2010, “Exú Iluminado” 2012, “CHRISTIAN CRAVO”, editado pela prestigiada editora Cosac & Naif 2014 e “MARIANA” 2016.