Elis Regina, Emílio Santiago, Ney Matogrosso e Maria Bethânia estão entre os principais intérpretes brasileiros de todos os tempos. Todos são grandiosos artistas que imortalizaram alguns dos principais sucessos da música brasileira de todos os tempos. Mas, o que seriam deles e delas, sem as árvores plantadas pelo gênio criativo de Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Aldir Blanc e muitas outras e outros criadores?

 

  Aquelas cantoras e cantores, ao lado de tantas outras grandes vozes, souberam, como poucas pessoas, dar voz ao talento criador de quem, como compôs João Nogueira, tem “o poder da criação”. Afinal, em seus versos, “ninguém faz samba só porque prefere/força nenhuma no mundo interfere/sobre o poder da criação”.

 

  O saudoso mestre Neguinho do Samba criou o samba reggae. Ou seja, compôs um ritmo percussivo encantador. Mas, foi a composição de Luciano Gomes, “Deuses Divindades Egípcias (Ê Faraó)”, quem ficou responsável por imortalizar uma musicalidade percussiva que hoje encanta o mundo... “Ai se não me desse o seu amor/ O que seria de mim Deus meu? O que seria de mim?"

 

  O Olodum e a sua reconhecida e premiada percussão não conquistariam o sucesso que alcançou e, não teria se apresentado em 41 países se não fosse pelo auxílio luxuoso de grandes criadores. Grandes compositores, que em, 7 de outubro, o seu dia, merecem, mais que ninguém serem lembrados, reconhecidos e homenageados pelo afro Olodum do Pelô.

 

  Obrigado, nesta data querida, a todos os compositores e compositoras que deram a sua parcela de contribuição para transformar o Olodum, em um dos principais símbolos da resistência, da luta, da cultura e da música brasileira no Brasil e no exterior e por fazerem com que, a UNESCO, reconhecesse a Roma Negra Salvador como a cidade da música.

 

  Feliz dia do compositor. Feliz todos os dias, com muita música e alegria!!!!