Cultura

Comissão de Salvaguarda de Terreiros Tombados poderia ajudar o Afonjá?

Essa é a pergunta que se faz num momento de grande dificuldade porque passa o Axé Opô Afonjá
Da Redação , Salvador | 10/12/2017 às 18:44
Comissão recentemente se reuniu no Gantois
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     Uma iniciativa inovadora tem promovido resultados efetivos para a gestão integrada do patrimônio cultural dos povos de terreiros. Trata-se da Comissão de Preservação e Salvaguarda de Terreiros Tombados, que tem buscado fortalecer o intercâmbio e as redes de solidariedade entre as comunidades de terreiro.

   Lideranças de espaços sagrados, nessa comissão, aprofundam reflexões sobre o patrimônio cultural e a dinâmica de luta pela preservação das tradições e liberdade religiosa, pelo fim do racismo e das práticas de intolerância. Recentemente, promoveram um encontro no Gantois.

    A Comissão surgiu em 2016, a partir do estabelecimento do I Curso de Gestão e Salvaguarda Patrimonial Cultural dos Povos e Comunidades de Terreiros, empreendido pelos terreiros, juntamente com o CIAGS/UFBA e IPHAN, que enfocou a necessidade de fortalecimento das políticas de patrimônio cultural voltadas às manifestações, mediante a crescente identificação e proteção relativas aos bens culturais dos povos e comunidades de matriz africana. 

   Constituiu-se numa ação em prol de uma agenda pública nacional de preservação e salvaguarda dos patrimônios materiais e imateriais que compõe o espaço físico e simbólico abrangido e gestado pelos povos tradicionais de terreiros.

   COMENTÁRIO DO BAHIA JÁ

   Essa comissão poderia reunir-se para analisar o caso da possível renúncia de Mãe Stella ao terreiro do Axé Opô Afonjá e ajudar na sua sucessão preservando a cultura da casa?