Cultura

MUSEU DO MAR ILHÉUS AMPLIA ÁREA BIOLÓGICA EM PARCERIA INSTITUTO BIOS

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| 21/09/2010 às 16:01
Expos estão montadas até o próximo mês de janeiro
Foto: Mary Melgaço
 

O prefeito Newton Lima visitou na tarde de segunda-feira (20) o Museu do Mar e da Capitania, que funciona nas dependências da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), localizada no bairro Nova Brasília, Zona Sul de Ilhéus. O espaço, que fica aberto de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, passou por uma reformulação. De acordo com a coordenadora do Museu, Tamires Lima, o trabalho beneficiou a área biológica, com o aumento do acervo, através de uma importante parceria com o Instituto Bios, e a seara histórica, com a montagem de exposições a cada três meses.


Acompanhado pelo presidente da Maramata, Antônio Olímpio, e pelo assessor de Comunicação Social do Município, Walmir Rosário, o prefeito Newton Lima conheceu algumas peças que compõem o acervo atual, bem como as exposições que ficarão montadas até o mês de janeiro. Na oportunidade, o prefeito ressaltou a importância da Maramata para a difusão da cultura e da informação científica, assim como a proposta de ampliar o acervo e as instalações do Museu do Mar e da Capitania. "Este é um trabalho que não pode parar, uma vez que promove a educação e a consciência ambientais, fatores tão importantes para preservar os nossos recursos naturais", enfatizou Newton.


Até o mês de janeiro, o segmento histórico do Museu do Mar e da Capitania estará homenageando a literatura, com o cantinho da leitura, e a fotografia, com o espaço dos fotógrafos. "Essa primeira exposição conta com uma mostra de livros de escritores ilheenses e regionais, como Hélio Pólvora e Sosígenes Costa. Além disso, os visitantes podem conferir alguns dos principais trabalhos dos fotógrafos que ajudaram a registrar a história de Ilhéus, como Francino, Louro, Alafim, Pinillos, Raildo e Mendonça", informa Tamires Lima, acrescentando que o acervo também inclui trabalhos de fotógrafos estrangeiros, a exemplo do francês Joseph Nicéphore, que fez em 1826 a primeira fotografia permanente da história.


Já com relação à área biológica, incrementada por meio da parceria com o Instituto Bios, Tamires Lima afirma que foi possível adquirir várias peças, como peixes e crustáceos. "Vale ressaltar que, além disso, estamos realizando uma ampla pesquisa com a finalidade de expor essas peças com as devidas informações técnicas, a exemplo do gênero, espécie e nome científico", diz.


 Museu - O Museu do Mar e da Capitania vem trabalhando nos últimos tempos com diversos projetos de cunho educacional. A imensa maioria se dá através de palestras proferidas em escolas municipais e, também, por meio de visitações de alunos ao equipamento. Criado há nove anos e reaberto em 2008 pelo prefeito Newton Lima, após a revitalização, restauração e reordenamento de seu acervo, o Museu do Mar e da Capitania segue contando a história do Sul da Bahia, através de livros, fósseis e animais empalhados, além de objetos usados para mergulho e navegação. Um dos destaques do acervo continua sendo o conjunto de armas usadas na batalha de Magáli, gaúcho que invadiu o Brasil com um grupo de mercenários, tendo como centro da invasão o município de Ilhéus. O telefone para contato e agendamento de visitas é (073) 3632-3474.