As reuniões serão realizadas na Sala de Coro do TCA
Os produtores culturais baianos ainda não têm clareza sobre as mudanças na estrutura estatal de incentivo às atividades desse segmento, o que deverá ser melhor explicitado nos próximos dias 5 e 6, quando serão apresentados os projetos nas áreas de artes visuais, dança, música e teatro, assim os editais a serem lançados na segunda quinzena deste mês.
Está acontecendo um vai e vem de informações e contra-informações geradas, sobretudo, a partir de algumas declarações do secretário Márcio Meireles e seus auxiliares pertinentes ao Balé do Teatro Castro Alves, Museu Rodin, animação do Pelourinho, fechamento da Livraria do Autor Baiano, modificações (ou fim) no Prêmio Jorge Amado e outros.
Esta semana, numa mesa redonda no Pelourinho, um diretor do IPAC disse, entre outras sábias coisas, que "o Pelourinho precisa ser repensado". O casco antigo do Pelô tem quase 500 anos de existência e, a essa altura do campeonato, repensar o que está dando certo é inacreditável.
Se o problema como disse o diretor do IPAC é reformar áreas do Pelô com sua população dentro do processo, o que já aconteceu em parte, existe a 7ª Etapa da área a ser restaurada, então, faz-se essa experiência nesse local.
Agora, mexer no que está dando certo, que se tornou um cartão postal da Bahia, é querer reinventar a roda. E a roda do Pelourinho tá parada.
RODIN
O mesmo se falou do Museu Rodin. Foram tantas críticas da oposição ao Rodin, tanta casca de banana, que, se imaginava que o atual governo não daria continuidade ao empreendimento.
E o que aconteceu?
O secretário foi a Paris, realinhavou o Rodin, mudou de nome diz que vai reinaugurá-lo.
Não deu no mesmo.
SELO BAHIA
Até agora ninguém sabe se o programa de incentivo aos novos (e velhos) autores baianos dará continuidade, o Selo Bahia. Um programa barato, que vinha sendo realizado pelo Estado há 12 anos com apoio da EGBA.
E daí? Estão repensando, com um poeta da Praça gerenciando o setor.
BALÉ DO TCA
O caso do Balé do TCA é ainda mais emblemático. Se existem dois balés como dizem, um que trabalha e outro que ganha sem trabalhar, põe os dois no mesmo caminho do trabalho e pronto.
Agora, bailarino ganhando R$3 mil mês é um salário até mixuruca para a capacitação ténica desse pessoal. Ademais, baialarino velho também tem direito a aposentadoria e se o Orçamento da Cultura é pequeno, aumenta o dito em 2008.