O professor Gilson Rambelli é diretor do CEANS, da Unicamp.
Professor Rambelli, da Unicamp, no lançamento do Núcleo Avançado de Pesquisas do Mar (F:ABJ)
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O arqueólogo Gilson Rambelli, do Centro de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática (CEANS), da Unicamp, ao participar do lançamento do Núcleo Avançado em Arqueologia e Etnografia do Mar (NAPAS) da Baía de Todos os Santos, nesta terça-feira, 29, lamentou que até hoje não se tenha feito um estudo da madeira encontrada no sítio arqueológico do Galeão Sacramento, nau que afundou na proximidades da baía, em 1668.
Segundo o historiador e arqueólgo isso seria muito importante para se ter uma idéia da construção naval daquela época na Europa, para embarcações transoceânicas, fragmentos que ainda se encontram no fundo do mar.
Para ele, um sítio arqueológico é a cápsula do tempo, com informes precisos sobre a identidade sócio histórica da huamnidade, uma vez que as sociedades marítimas são as mais antigas do mundo.
"Os aspectos das relações sociais à bordo são o espelho dos povos" frisou destacando que a "história mudou, mas, a história das pessoas não".
REITOR
No lançamento do NAPAS, salão nobre da Reitoria da UFBA, presenças do reitor Naomar de Almeida, entusiasta do projeto que tem apoio da universidade que dirige, a secretária de Turismo de Itaparica, Eliana Dumet, o diretor do Museu de Arqueologia do Mar da UFBA, Carlos Caroso, e o professor Fernando Massa, que orientará um programa de incubadoras em empreendedores no município de Itaparica, voltado para economia do mar.
Para o reitor Naomar de Almeida o NAPAS é um projeto fascinante e que a UFBA vai encarar com coragem correndo atrás de recursos para implementá-lo.