O Tricolor fez uma boa estreia pela primeira rodada do Brasileirão, diante de sua torcida, jogava bem, vencia o Corínthians até os 45’ do segundo tempo, mas permitiu o empate (1 x 1), num único vacilo defensivo, a equipe com uma atleta a menos em campo durante quase toda a segunda etapa. A expulsão do veterano meia Everton Ribeiro, aos 5 minutos, após receber dois cartões amarelos, foi determinante para o resultado, a despeito do time ter se postado bem na defesa, perigoso nos contragolpes. Os paulistas lançaram-se inteiros ao ataque e acharam um gol de cabeça no final, saíram mais que satisfeitos. Diante das circunstâncias da partida, não foi de todo um mau resultado também para o Bahia. O torcedor aplaudiu a postura e a luta dos jogadores.    

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Na Fonte Nova

- Noite domingueira de outono, céu limpo, calor, arquibancadas com público à altura  do tamanho do confronto (torcida do ‘Timão’ marcando presença), casa cheia (cereca de 43 mil presentes) a despeito do horário diferente, fora do habitual; relvado nos trinques. Um duelo de campeões estaduais/2025, o baiano e o paulista, times de massa.

- O Bahia estreando também seu novo uniforme marca ‘Puma’, padrão um, camisetas brancas (detalhes em azul e vermelho), calções azuis e meiões vermelhos; o Corínthians de camisas pretas, calções brancos.

 

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Com bola rolando ...

As duas equipes com postura ofensiva, linhas avançadas, marcação alta. Logo no primeiro minuto, um chute cruzado de Talles, por baixo, defesa de Ronaldo. Na resposta, Everton Ribeiro lançou Lucho, em profundidade, o chute parou na providencial saída do goleiro Donelli. O Bahia chegava mais. Marcação forte, curta, de parte a parte.

- Aos 15’, grande arrancada Juba, pela esquerda; bola de fundo, faltou alguém para completar na pequena área. Aos 22’, boa trama tricolor, Pulga foi ao fundo, pela esquerda, rolou pra Jean Lucas; o chute saiu forte, passou raspando o travessão de Donelli, na melhor chance de gol até ali.  Aos 24’, a resposta corintiana, com chute longo de Yuri Alberto, Ronaldo catou bem. Disputa bem equilibrada, intensa, bem jogada.

 - Aos 43’, quase, em jogada de Pulga pela esquerda, cruzamento e a bola raspou a cabeça de Lucho, livre na pequena área.  

- Gol! 1 x 0 Bahia, aos 43 min. Gilberto, de cabeça, escorando na direita, na linha da pequena área, após jogada de vulto e cruzamento de Juba, da esquerda.

 

 Um primeiro tempo bom de ver, duas equipes competitivas, buscando o gol. O Bahia com um pouco mais de volume, iniciativas e chances de gol. Partida exuberante de Juba, tramando bem com Pulga pelo lado esquerdo, defendendo e atacando, solto em campo.

 

 Segundo tempo – O treinador Diaz lançou Tchoca (saiu Maná), e Charles no lugar de Yuri Alberto, sentindo o ombro e o tornozelo.  O Tricolor voltou animado, à toda: com um minuto, duas chances boas do Bahia, Donelli trabalhando, salvando. O mesmo ritmo intenso.

 - Aos 6 minutos, o árbitro expulsou o meia Everton Ribeiro, por uma falta em Talles, na entrada da área baiana, atropelando sem querer o atacante; já tinha levado um outro amarelo no primeiro tempo, em interpretação equivocada do árbitro, decisões sempre favoráveis aos paulistas. A primeira expulsão do Brasileirão/2025, logo de um atleta exemplar, que poucas faltas faz, joga limpo. O Tricolor com um atleta a menos em campo.

 

O treinador Ceni tirou Ademir e colocou Gabriel Xavier em campo. Muda o esquema, o modo de jogar, agora com três zagueiros, Juba mais pela meia. Hector e Coronado entraram no Corínthians, mudanças ofensivas, em busca do gol. Logo depois entrou Angireli, saiu Hugo.

O Bahia fechadinho atrás, apostando num contragolpe com Lucho ou Pulga, na velocidade.  Aos 25’, Ceni lançou Acevedo e Erick, renovando forças no meio de campo, reforçando marcação; saíram Pulga e Caio Alexandre.

 Aos 34’, gol de Corínthians, num chutaço de Romero, após contragolpe puxado por Tales, desde o meio de campo. O VAR foi chamado. Gol anulado, Tales estava em posição de impedimento, na origem do lance.

 Ceni lançou Iago Borduchi - saiu Juba, o melhor na primeira etapa. Entrou Nestor, saiu Jean Lucas, que correu demais; aos 35’. Os paulistas não achavam penetração, não finalizavam, mas... 

- Gol! 1 x 1, Corínthians. Aos 45’. Cruzamento da esquerda, Hector se antecipou a Kanu - que derrapou e não chegou - e testou forte, da pequena área, indefensável. O empate.

- Aos 47’, Iago Borduchi puxou contragolpe, Lucho finalizou e a bola raspou o poste corintiano. Aos 51’, após uma bobeira de Acevedo, na frente da área, Bidou arriscou, assustando o torcedor tricolor, que aplaudiu a equipe no final, pelo esforço, pela atuação.

 

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Destaques

 - Juba e Pulga, os mais criativos. Gilberto e Mingo na defesa; Lucho, pela luta intensa.    Ceni fez tudo o que devia. A luta, o empenho de toda a equipe, sobretudo depois da expulsão de Everton Ribeiro, o líder em campo.

 - O Corínthians correu muito, deu trabalho, achou o empate... É uma equipe bem treinada e competitiva.

  

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Ficha técnica

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Ronaldo, Gilberto, Kanu, Mingo e Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro; Ademir, Lucho e Pulga.

- O Corínthians do treinador Ramon Diaz(argentino): Donelli, Maná, Ramalho, Cacá e Hugo; Maycon, Bidon e Alex Santana; Talles Magno, Yuri Alberto e Romero.

- Arbitragem, Bruno Arleu (RJ). Apito sulista.  

 

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- Pela segunda rodada do Brasileirão o Bahia enfrenta o Santos na Vila Belmiro, domingo, dia 6 de abril, às 20h30.

- Antes, na noite de quarta-feira, 2 de abril, recebe o Internacional de Porto Alegre, na Fonte Nova, pela fase de grupos da Libertadores da América.

 

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Outros jogos da rodada 1/Brasileirão

- Flamengo 1 x 1 Internacional; Palmeiras 0 x 0 Botafogo; Vasco 2 x 1 Santos.

 

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 - Logo depois da derrota 2 x 0, sofrida em Fortaleza, o treinador (?) Mano Menezes foi demitido do Tricolor carioca, os jogadores não suportavam mais seus métodos e sua arrogância. É o primeiro técnico a cair no Brasileirão 2025, logo na primeira rodada. Ou seja, nem deveria ter começado.

 - E a CBF do sr Ednaldo ainda não decidiu sobre o novo treinador da Seleção Brasileira. Indecisão, falta de coragem, recusas ou mutretas a negociar? Muita grana e muitos interesses em jogo. Futebol é apenas um detalhe.