O Bahia teria sido prejudicado pelo árbitro
Com uma arbitragem desastrosa e suspeitosa, vergonhosamente rubro-negra de um certo Danovelli, soprador de apito paulista, o Bahia levou 3 x 2 do Flamengo, na Fonte Nova – teve pênaltis nãos marcados, jogadores expulsos – mas os jogadores saíram de campo sob aplausos da torcida, reconhecida e agradecida pela raça e a aplicação dos atletas em campo. Muita revolta com a arbitragem, estranha e comprometedora.
Apesar desses senões, escandalosos, foi um jogão de bola, com as duas equipes exibindo um futebol ofensivo, de muitos gols, lances de área lá e cá, emoções fartas. O Bahia levou três gols de bola parada no primeiro tempo, dois de cabeça, o que não é admissível. O Tricolor foi melhor, teve mais volume de jogo e criou mais chances de golear, mas o Flamengo é uma equipe cara, tem bons valores individuais, que pouco desperdiçam chances. E a defesa Tricolor, sobretudo no primeiro tempo (3 x 1), errou muito, foi mal escalada. Na segunda etapa o torcedor vibrou com um Bahia que, mesmo com dois a menos em campo, guerreou até o fim e teve chances de empatar e virar... se o árbitro deixasse.
*
Na Fonte Nova
- Um sábado outonal, tempo instável, casa cheia, torcidas inflamadas, um clássico de times de massa, motivação total, milhões de olho na tevê. Mais de 48 mil pessoas no estádio.
- O Bahia com sua nova beca azul clarinha. O Flamengo de camiseta branca.
*
Com bola rolando
O jogo começou aberto, na base do troca-troca, franco, ofensivo, as duas equipes buscando o gol e atuando no mesmo esquema, com três zagueiros de área, cinco no meio-campo. Lá e cá, como o torcedor gosta. Velocidade, marcação avançada e contragolpes perigosos. Intenso e bom de ver. O Bahia até era melhor, chegava e criava mais, porém ...
- Gol! 1 x 0 Flamengo, aos 23 minutos. Falta com jogadinha ensaiada, Arrascaeta cobrou, alçada, David Luiz cabeceou para o meio da pequena área e Matheus França testou livre. Cadê o grandalhão David Duarte? O treinador optou por Victor Hugo e ... se deu mal.
O Tricolor sentiu o golpe. Dois minutos depois, Arrascaeta driblou fácil o becão Victor Hugo e caiu n área. O árbitro marcou o pênalti com a mão leve e boba do zagueiro no tórax do atacante. Nem chamou o VAR.
- Gol! 2 x 0 Flamengo, Gabigol cobrando a penalidade, com calma, eficiente, deslocando o goleiro. Aos 28’.
O Bahia continuou em cima, jogando aberto, atacando...
- Gol! 2 x 1, Bahia. Biel finalizou da entrada da área, pelo meio, uma boa trama coletiva, em envolvente troca de passes do tricolor. Diminuindo, aos 37’. Golaço.
Aos 41’, os atletas do Bahia e toda a torcida reclamaram de um pênalti em Biel, que o árbitro paulista fez que não viu. Cadê os critérios iguais? Aos 46’, o Tricolor entrou trocando figurinhas pela canhota, chute cruzado de Rian, defesa do goleiro carioca, espalmando. O Bahia era melhor, atacava mais, porém...
- Gol! 3 x 1, Flamengo, aos 48’. David Luiz, de cabeça, escorando falta cobrada da direita por Cebolinha. Ninguém marcou o zagueiro carioca, livre, na linha da pequena área. A defesa plantada. Cadê o becão David Duarte, Sr. treinador? Os jogadores do Bahia reclamaram muito de uma falta não marcada em Rezende, no lance anterior, que originou a infração marcada.
*
No intervalo, os treinadores fizeram substituições substanciais. No Flamengo, Sampaoli lançou Santos (no gol, saiu Matheus); Vidal, Pulgas e Bruno Henrique (nos lugares de Matheus França, Thiago Maia e Cebolinha). O gajo Renato Paiva lançou Ademir e David Duarte. Depois tirou Yago, com cartão amarelo e lançou Acevedo.
O tricolor voltou à toda, foi inteiro ao ataque, encarando, buscando o gol. Biel e Thaciano desfrutaram de boas chances, perderam. Um jogaço!
- Gol! 3 x 2 Bahia! Ademir, aos 5’, concluindo de perna direita, um chute cruzado, após lançamento de Rian da canhota. Diminuiu.
O Bahia continuou em cima, na pressão, jogo franco, indefinido e bom de ver. Aos 21 min, Biel levantou na cabeça de Thaciano, livre na pequena área, a cabeçada passou rente. Chance desperdiçada.
Aos 25’, Biel foi novamente derrubado na área, o árbitro paulistano/rubro-negro nem tchum! Aos 28’, o soprador de apito deu um jeito no ímpeto do Bahia, expulsou Rezende, dois amarelos (o primeiro por reclamação, por ocasião de um pênalti não marcado e outro por conta de uma falta). Dois minutos depois, o árbitro expulsou também Kanu, depois de um choque normal com o presepeiro Gabigol. Um absurdo.
Com dois atletas a menos, quase Biel empatou, em duas tentativas, na área rubro-negra. O Bahia com 9 em campo, o Flamengo com 12 (os jogadores mais o árbitro). Uma desproporção em campo. Um Bahia valente, raçudo, aguerrido. Aos 43’, Ademir cobrou falta, Acevedo testou e a bola foi na rede, mas por fora. Quase!
Aos 45’, novamente Biel derrubado na área, na hora da finalização, pênalti claro! Não deu. Aos 46’, Ademir perdeu a chance derradeira do empate, de frente.
O torcedor com o time, incentivando, aplaudindo até o último minuto. Torcida reconhecida.
*
Destaques
- A raça, a valentia, a luta dos atletas tricolores, merecedores de aplauso. Thaciano, Biel, Cauly, Jacaré... os melhores individualmente.
O treinador errou na escalação de Victor Hugo no lugar de David Duarte. Corrigiu no intervalo e o time voltou outro na segunda etapa, com muito comprometimento.
No Flamengo, a qualidade de Arrascaeta, Aylton, Everton ..
*
Escalações
- O Bahia: Marcos Felipe, Kanu, Vitor Hugo, Rezende; Jacaré, Yago, Thaciano, Culy e Matheus Bahia (Rian); Biel e Arthur Sales. Treinador Renato Paiva.
- O Flamengo: Matheus Cunha, Fabrício, David Luiz, Leo Pereira; Matheus França, Victor Hugo, Thiago Maia e Aylton Lucas; Arrascaeta, Gabigol e Cebolinha. Sampaoli, treinador.
- Arbitragem paulistana, com VAR: no apito, Paulo Cesar Zanovelli. Marcou com critérios sempre em favor do Flamengo. Bandidagem. Pênalti duvidoso em favor dos cariocas, três pênaltis não marcados (mesmo critério) em favor do Bahia. Duas expulsões absurdas de atletas tricolores quando o Bahia apertava, encurralava e buscava o empate. Ele fez o ‘serviço sujo’.
*
- Pela 7ª rodada, sábado, dia 20, às 16h Bahia x Goiás, na Fonte Nova.
*
Parabéns Vitória.
Dia 13 de maio, data de criação do Esporte Clube Vitória, ainda no século XIX, um clube de bridge dos ricaços de origem/ascendência inglesa residente no Corredor da Vitória (nome da rainha da Inglaterra).
O Leão da Barra, atual rubro-negro baiano, hoje um time de futebol de massa, joga neste domingo, em casa, no Barradão, contra o Atlético de Goiás, pela Série B. O time baiano é o líder, invicto e com 100 % de aproveitamento na competição. Tem o melhor ataque e a defesa menos vazada. (13mais2023)