Um ótimo resultado para os alvinegros do Rio, há 10 jogos sem perder, dividindo a liderança com seis pontos ganhos com o Fluminense. Para o Bahia, um péssimo resultado, três pontos perdidos em casa, farão muita falta lá adiante. Zero ponto ganho até aqui. O time de Renato Paiva caiu de produção, perdeu-se coletivamente no segundo tempo e desperdiçou as boas chances de gol criadas. A equipe vai ter de ganhar maturidade, aprender muito no decorrer da competição. O torcedor que se prepare para mais sofrências.   

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Fonte Nova

 - Noite de outono, já sem chuvas depois de uma segunda-feira invernosa, jogo fechando a segunda rodada. O Bahia precisando se reabilitar, começar vencendo perante sua torcida, e o Botafogo do Rio em alta, há 9 jogos sem perder (agora, 10).

- Um duelo de clubes /SAF e de treinadores portugueses. O time carioca há mais tempo gerido como empresa, uma equipe mais entrosada. O tricolor Baiano vivendo e se ambientando com uma nova era, nova mentalidade; está de volta à Série A agora em condições diferentes, vinculando-se ao Manchester City e com um treinador estreante na competição, buscando ainda um jeito de jogar, o elenco em fase de entrosamento, encaixe.

- Público bom, quase 28 mil presentes numa noite fria de segunda, gramado bem molhado, rápido, em condições - apesar de algumas marcas, estragos por conta de um evento evangélico realizado no domingo.    

- O tricolor com uniforme novo, camisetes brancas com duas listras finas horizontais na altura do peito (azul e vermelho), calções azuis; o clube carioca da Estrela Solitária de camisetas pretas.  

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 Bola rolando ...

- Início em bom ritmo, corrido, aberto e bem equilibrado. O Tricolor, em casa, mais ofensivo, tomando as iniciativas - antes dos 10’, duas finalizações, o goleiro Perri trabalhando. Bola no chão, marcação forte mas jogo limpo.

- Aos 22’, a melhor chance; após boa trama do ataque tricolor, Ademir ficou de frente, livre, bateu forte, por cima. O Bahia era melhor, atacava e finalizava mais, porém...  

- Gol! 1 x 0 Botafogo, aos 30 minutos. O time carioca entrou tabelando, a finalização de Junior Santos saiu mascada, desviou no pé de Chavez e matou o goleiro, a bola entrou chorando. Foi a primeira boa jogada ofensiva dos cariocas. Cruel.

- Gol! 1 x 1, Jacaré, aos 41 minutos. Boa jogada de Chavez, pela esquerda, Jacaré recebeu o cruzamento na direita, deixou o marcador no chão e bateu seco, de canhota, na saída do goleiro. Golaço! O empate veio, mais que justo.

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 Foi uma primeira etapa bem jogada, disputada na bola, o Tricolor atacou e finalizou mais (9 vezes), foi surpreendido com o gol botafoguense, time traiçoeiro, mas soube buscar o empate. Duas equipes que jogam coletivamente de forma bem parecida. Indefinido, bom de ver.

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 Um recomeço mais lento, com ritmo mais travado, marcação dura, mais faltas, o Bota ganhando mais as divididas no meio-campo. Aos 6’, chute forte de Junior Santos, da direita, assustando Marcos Felipe. As duas equipes valorizando muito a posse de bola. Poucos lances de área, os treinadores fazem substituições por volta dos 17 minutos, fôlego, sangue novo, em busca do triunfo.

- Aos 28’, Biel foi lançado em profundidade, bateu forte, o goleiro espalmou, salvando. Daí, na sequências...

- Gol! 2 x 1 Botafogo, aos 32 min. Tabela na frente da área, marcação frouxa, a certeira finalização de Tchê Tchê, da meia lua, acertando canto, desempatando.  

 O Tricolor sentiu o golpe. O Botafogo já administrava melhor o jogo no segundo tempo.  Aos 34’, chute de longe, Marcos Felipe salvou no rodapé. Renato Paiva mexeu, trocou de esquema (tirou um dos três zagueiros), abriu-se, foi pro tudo ou nada. Os cariocas já na manha, fechadinhos, gastando tempo, garantindo atrás.

 - Aos 44’, depois de uma tentativa de Biel, a bola sobrou na área pra Kayky, que limpou e bateu colocado, rasteiro, rente ao poste. Chance do empate perdida. Aquela pressão final dos donos da casa, mas...  o empate não saiu.

 - O Botafogo fez um segundo tempo mais maduro, foi mais eficiente nas finalizações, dois gols em jogadas individuais, venceu. Competência.  

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 Destaques    

 Cauly, Jacaré (o golaço), Acevedo...  pela luta, vontade. No Bota, Danilo Barbosa comandou o meio campo, Junior ousado, o gol de Tchê, a zaga dura...  

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Times escalados

- O Bahia de Renato Paiva (com desfalques): Marcos Felipe, Gabriel Xavier (Daniel) , David Duarte e Rezende; Jacaré, Yago (Diego Rosa), Acevedo (Kayky), Cauly e Chavez; Ademir (Biel) e Everaldo ( Arthur Sales).

- O Botafogo do treinador Luis Castro: Lucas Perri, Di Plácido, Adryelson (Sampaio), Cuesta e Rafael; Danilo Barbosa, Eduardo, L Fernandes e Junior Santos; Victor Sá e Tiquinho. (mais Luiz Henrique, Tchê Tchê, Marlon, Mati)  

 - Arbitragem Fifa/SP, com VAR, Raphael Claus no apito, sem maiores problemas.

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 Pela terceira rodada da Série A o Bahia encara o Vasco da Gama/RJ, em São Januário, na próxima segunda-feira à noite. Pedreira.

 Antes, na quinta, dia 27, às 19h, tem o jogo de volta, decisivo, contra o Volta Redonda, na Fonte Nova, pela Copa do Brasil. O Tricolor venceu o primeiro confronto, no Rio, por 2 x 1, e se passar salta para as oitavas de final da competição.

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 - Pela Série A, após a segunda rodada, os únicos times com 100 % de aproveitamento, seis pontos ganhos, são o Fluminense/RJ, bem treinado por Fernando Diniz, e o Botafogo.

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 - O Vitória, vice-lider na Série B, com triunfos pelo mesmo placar (3 x 0) nas duas primeiras rodadas, joga na sexta-feira, 19 h, no Barradão/terceira rodada. Expectativa de casa cheia, depois do ótimo triunfo em Natal, contra o ABC.

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