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Zé de Jesus Barrêto

COPA AMÉRICA: BRASIL SÓ EMPATA COM VENEZUELA e leva vaias na Fonte

Time brasileiro comete mesmas falhas da Copa da Rússia com jogo miudinho sem objetividade
18/06/2019 às 11:10
 Duas bolas na rede, gols anulados pelo VAR, a bola que teimava não entrar, falta de inspiração ofensiva, muita posse de bola e troca de passes, mas grandes dificuldades de penetração e arremate... E uma Venezuela bem arrumada que se defendeu com denodo, suportou bem a pressão.O  zero a zero provocou algumas vaias no final.

 Com o resultado, o Brasil chega a 4 pontos, o mesmo do Peru, próximo adversário. A Venezuela tem dois e a Bolívia zero.

 

   Síndrome do Barradão?

   O gol não rolou, a bola não entrou e a torcida do Bahia não perdoou: “Foi treinar no  Barradão...quem mandou?”.    Só lembrando, a Argentina também treinou no Barradão e perdeu para a Colômbia.

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  Pré-jogo

 - Tite escalou : Alisson, Daniel Alves, Tiago Silva, Marquinhos e Fillipe Luis;  Casemiro, Artur e Phillipe  Coutinho; Richarlison,  Firmino e Neres.

  - Venezuela tem como destaques  o jovem goleiro Farinez, os avantes Rincon, Murillo e o impetuoso e grandalhão goleador Rondon.

  - Brasil com camiseta amarela e detalhes verdes; Venezuela toda de vinho tinto.

  - Arbitragem Chiilena. Prováveis 42 mil pessoas presentes.

  - A Banda parou de tocar o Hino Nacional antes da hora e a arquibancada levou  mais uma estrofe no gogó, como é de praxe na Fonte Nova.

   - Cá pra nós, reclamar de um gramado como o da Fonte Nova só mesmo  argentino, e derrotado.   

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Com a bola rolando...

- Os venezuelanos, no começo, tentando surpreender; ao invés de entrar recuados, foram pra cima, marcando a saída de bola brasileira, dificultando a troca de passes dos donos da casa, mostrando muita disposição física. O Brasil, aos poucos, impondo seu ritmo, tentando empurrar o adversário para a defesa, na pressão.

-  Aos 14’, Artur puxou bom contragolpe, trocando passes e Neres ficou livre pela esquerda, mas o chute não acertou o alvo. Aos 16’, Richarlison arriscou mas o goleiro espalmou no rodapé. 

 - Aos 18’, bola alçada na área brasileira, Rondon subiu mais que Marquinhos e testou tirando tinta do poste de Álisson. Assustou.

- Com o decorrer do tempo, a pressão brasileira já não é a mesma. O ritmo fica mais cadenciado. A marcação é dura, justa. Quando não tem a bola a Venezuela recua inteira.

- Aos 37’, Daniel foi ao fundo e cruzou, Firmino usou o corpo tirando o zagueiro, girou e chutou para as redes, mas o árbitro viu falta do atacante e anulou o tento.

 - O tempo passando, o gol brasileiro não sai, os vizinhos do norte gostando do jogo. Defendem-se com obstinação. O time canarinho tem a bola mas mostrou-se pouco inspirado e até receoso nas finalizações. Sem vaias na descida para a merenda nos vestiários.

 Segundo tempo

 No intervalo, Tite tirou Richarlison - que já tinha recebido cartão amarelo – e colocou Gabriel Jesus, mudando a forma de jogar da equipe, agora com dois avantes pelo meio:  Gabriel e Firmino.   

   - Mas, para abrir o ferrolho não seria melhor Éverton ‘Cebolinha’, veloz, aberto na esquerda?

      E por que não em lugar de Firmino, apagado?  

   - A equipe continuava trocando passes, acuando, mas sem achar os espaços para penetração e o arremate.

    - Aos 11’, Tite chamou Fernandinho e a torcida vaiou. Entrou no lugar de Casemiro, que tinha cartão amarelo.

   - Na sequência, Gabriel Jesus limpou na frente da área e arriscou; a bola saiu triscando o poste.

  - Aos 14’, Gabriel Jesus completou para o gol uma jogada de fundo. Os vizinhos do norte reclamaram de um impedimento e o árbitro foi conferir no VAR, anulando o tento, que nos pareceu válido porque o jogador brasileiro que fez a jogada de fundo recebeu a bola do adversário, mas ...   a arbitragem não interpretou assim.

  - Aos 26’, Éverton ‘Cebolinha’ em campo, no lugar de Neres. Aos 30’, Daniel cruzou do fundo, da direita, Gabriel se enroscou com o zagueiro  na pequena área, pedindo pênalti,  mas o árbitro nem tchum.  

  - Os venezuelanos suportam bem, defendem-se com bravura e competência. Nenhuma inspiração do lado brasileiro.  Tempo que passa e o gol não sai, bate o nervosismo, desde a plateia ao campo de jogo. A bola começa a queimar nos pés.

  - Aos 43’, Phillipe Coutinho, dando  uma de centroavante na pequena área, completou para as redes uma ótima jogada de Éverton Cebolinha pela esquerda...   E não é que o árbitro voltou a anular ?  Consultou o VAR e não deu o gol. Viu um impedimento de Firmino, trapalhão.

 - O árbitro acrescentou sete minutos. Aos 47’, Fillipe Luiz tabelou com Everton, entrou de frente e bateu forte, cruzado, no chão; Firmino e Gabriel não alcançaram e a pelota foi para fora.    

 - Aos 54’, cobrança de escanteio  na direita, Fernandinho subiu e testou bem, a bola riscou o poste e não entrou.

  Parte da plateia vaiou no final.   

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  Destaques

  A garra,  disposição e postura defensiva dos venezuelanos.

  No  Brasil, bom futebol de Artur, Gabriel Jesus, Cebolinha ...   Phillipe Coutinho meio apagado, Firmino opaco. 

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   O Brasil volta a campo no sábado, às 16 h. Enfrenta o Peru na Arena Corínthians (SP)

 

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Bolivia     Peru no Maracanã

Bolívia do avante artilheiro Marcelo Moreno, contra o Peru do treinador Gareca, do goleador Guerrero, do meia Cueva; Peru e Bolívia equipes do grupo do Brasil. Pouco mais de 17 mil pessoas no Maraca pra ver.

 - Os peruanos são mais qualificados, atletas mais conhecidos, elenco mais caro, em campo trocam mais passes, gostam de ter a bola, mas ...

 Foi a Bolívia que surpreendeu e abriu o placar antes dos 30 minutos, gol do nosso conhecido Marcelo Moreno, ídolo por lá, cobrando pênalti.  Bolívia 1 x 0.

 - Então, os bolivianos se fecharam na defesa mais ainda, saindo só na boa, enquanto o Peru tramava, tentando abrir o ferrolho adversário.

- Aos 44’, lançado em profundidade por Cueva, Guerrero  ganha da zaga no corpo e na velocidade, dribla do goleiro e faz aquele gol de almanaque, típico de artilheiro.

Gol do Peru, empate -  1 x 1.    Primeiro tempo equilibrado, empate  justo, jogo bem corrido.

Segundo tempo

Os peruanos voltaram dos vestiários com mais disposição ofensiva. Amassando os vizinhos.

- Aos 9’, Guerrero saiu da área caindo do lado  esquerdo, levantou a cabeça e alçou na medida; Farfán subiu mais que a zaga e, com estilo, testou forte, inapelável.   Peru 2 x 1, na virada.

- Derrotado na estreia pelo Brasil (3 x 0) e perdendo do Peru, os Bolivianos  tinham de arriscar, lançar-se à frente. Uma nova derrota significaria praticamente a volta pra casa mais cedo. Aos 21’, após um rebote do goleiro peruano, Zavedra perdeu a chance do empate, batendo por cima do travessão.

- Mas os peruanos, com mais qualidade, continuaram criando chances, bombardeando a meta boliviana.  Num contragolpe fulminante, a defesa boliviana toda adiantada, Flores recebeu em disparada, livrou-se do goleiro e fechou o caixão: 3 x 1 justo.

  Brasil x Peru, sábado, fechando a fase classificatória, tende a ser um jogão.  

 

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Jogos da quarta

Pelo Grupo B:  Colômbia x Catar, 18h30, no Morumbi

                           Argentina x Paraguai, 21h30, no Mineirão.