Colunistas / Esportes
Zé de Jesus Barrêto

BAHIA e VITÓRIA jogam bem e arrancam bons empates

O Bahia ainda sonha com a possibilidade de chegar a Libertadores
12/11/2017 às 19:39
  O Tricolor fez um jogaço de bola contra o Atlético Mineiro, na Fonte Nova, uma partida de quatro gols, corrida e emocionante até o apito final e com alternativas de placar: O Galo abriu com um gol cedo, do craque Robinho, o Tricolor virou na segunda etapa com dois gols de Edigar Jr, mas Robinho, num lance de rara técnica, empatou. Justo, as duas equipes agora com 46 pontos, o Bahia em 9º e o time mineiro em 10º, ambos livres matematicamente de rebaixamento e almejando, quem sabe, uma vaguinha na Libertadores.  

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  No Rio Grande do Sul, o Vitória encarou a forte equipe do Grêmio, abriu o placar, e arrancou um empate na raça, mesmo jogando mais da metade do segundo tempo com um atleta a menos em campo – Fillipe expulso. Com esse pontinho importante, abriu três de distância para o Sport do Recife, o primeiro da zona de degola. De agora em diante, o Vitória depende apenas dele e cada jogo será  uma decisão.       
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Esquadrão empatou 
 Com o Galo na Fonte

Bom público, mais de 31 mil pessoas nas arquibancadas, e o torcedor confiante. O Tricolor até começou bem, com a bola nos pés, trocando passes, envolvendo, mas ... 

- Gol ! Atlético, aos 4’ minutos, Robinho recebeu livre de Valdívia nas costas da zaga, que fez a linha burra, e, de cara, fuzilou Jean. Foi a primeira investida do Galo, bicada fatal.

 A equipe baiana sentiu o golpe. Elias, Valdívia, Fabio Santos e Robinho manobrando  à vontade no meio campo.  

 Mas, aos poucos, o Tricolor voltou ao jogo, ao ataque, a torcida empurrando, o Galo se segurando atrás, garantindo a vantagem. Bom jogo, movimentado, aberto e bom de ver. O Bahia melhor, no comando das ações. O time mineiro na defensiva, só nos contragolpes.   

 Aos 34 minutos, Zé Rafael deixou Mendoza de cara com o goleiro Victor, por trás da zaga; ele livrou-se do goleiro mas errou o alvo, perdendo a melhor chance do empate. 
 No balanço geral da primeira etapa, o Tricolor jogou mais, teve mais posse de bola e atacou mais – finalizou oito vezes, contra apenas duas finalizações  do Atlético, mas eles foram mais felizes, 1 x 0, futebol é bola na rede.
 Logo dois minutos após a volta dos vestiários, Mendoza voltou a desperdiçar chance do empate, disparando forte, após tabela com Allione, e acertando a rede, por fora. O Bahia ofensivo. Aos 6’, após cobrança de escanteio, Edigar Junio raspou e quase acerta o canto.  Aos  7,Ze Rafael foi atropelado bruscamente por Brnner,na área, e o árbitro marcou o pênalti.

 - Gol ! 1x1, Edigar Junio, cobrando a penalidade com força, empatando, aos 9 min.
Aos 10’, blitze tricolor, Victor e a zaga salvando chutes de Mendoza e Juninho. O  torcedor aceso, vibrante, querendo mais. Jogo intenso.   

  O treinador Oswaldo de Oliveira trocou Otero por Luan. Depois, saiu Valdívia e entrou Gustavo Blanco, cria do Bahia. 
- Gol ! 2 x 1 Bahia, Edigar Junio, escorando de cabeça falta cobrada da direita por Juninho. Virando o placar, aos 19 minutos. Gol limpo, a despeito da reclamação dos mineiros.  

  - Gol !  2 x 2 , Robinho. O Galo foi pra cima e empatou, aos 29 minutos. Lançamento longo e perfeito de Luan, achando mais uma vez Robinho nas costas da zaga; ele matou com classe no peito e disparou na cara de Jean, sem deixar a bola cair, com estilo. 

  Caepegiani tirou Allione e colocou Régis.  No Galo, saiu Yago e entrou Marlone. As duas equipes com fome de bola.  Lá e cá, indefinido. Já perto do final, entrou Vinícius no lugar de Zé Rafael.     
 Aos 34’, numa bola enfiada para Edigar Junior, ele levou a zaga e bateu forte, cruzado, mas Victor salvou, espalmando. Aos 36, num disparo de Rafael Moura, foi a vez de Jean aparecer bem.  

 O Bahia melhor, jogando mais na área adversária. Aos 46’ quase Regis marca, a pelota desviando na zaga. No escanteio, a cabeçada de Thiago por cima.  E foi só. Jogaço de bola.  Aplausos no final.
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Destaques
  Eduardo e Capixaba, bem; Renê Jr e Juninho, muita vontade. Ze Rafael e Allione, os mais talentosos; Edigar Junio pelos dois gols; Mendoza correu muito e perdeu gols.
  No Galo, Robinho é craque. Elias, Valdívia enquanto teve pernas... 
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Ficha da partida/escalações
Bahia :- Jean, Eduardo, Thiago, Tiago Martins  e J. Capixaba; Renê Jr,  Juninho, Allione; Zé Rafael, Edigar Junio e Mendoza.   Treinador: Carpegiani.
Atlético (Galo Mineiro): - Victor, Yago, Bremer, Mateus Mancini e Fábio Santos; Roger Bernardo, Elias e Valdívia; Robinho, Rafael Moura e Otero.  Treinador, Oswaldo de Oliveira.
No apito, Raphael Clauss (SP)
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Pela 35 ª rodada, o Tricolor recebe, ainda na Fonte Nova, a equipe do Santos – quinta-feira, 20hs.  
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 Leão empata
em Caxias do Sul 

 O estádio inteiro em azul e branco. Com a bola rolando, a equipe gaúcha dona da bola, tentando impor seu jeito, a trocar passes. A equipe baiana bem a seu estilo fora de casa: marcando firme em seu próprio campo, apostando na roubada de bola e no contragolpe em velocidade. 

O tricolor  do sul mais ofensivo, chegando mais.  Mas aos 12 e 13 minutos Zé Wélisson e David arriscaram de fora, assustando o goleiro Paulo Vitor e mostrando  serviço.

- Gol !  1 x 0, Vitória, Patric, aos 16 minutos. A equipe entrou tabelando em velocidade pela direita e David deixou Patric de cara, para abrir o placar, a defesa gremista envolvida, pedindo a marcação de um possível impedimento.   

- Gol ! 1 x 1, Fernandinho, aos 19 min. Não demorou muito para o Grêmio empatar, após boa triangulação pela esquerda e o cruzamento na cabeça de Fernandinho,  que ganhou de Géferson e acertou o canto;  a defesa perdida e F. Miguel só espiou.  

  Os gols não mudaram o panorama. O Grêmio melhor, mais tempo com a bola, impondo-se, mas o Vitória marcando duro e na espera do bote, correndo muito, bem vivo.  Neilton quase desempata aos 45’minutos, antes da merenda. Empate justo,sem reparos, 45 minutos iniciais bem movimentos. 
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 Na volta dos vestiários, a mesma postura da primeira etapa.  O Grêmio  em cima e o rubro-negro na moita. 
 Por volta dos 15 minutos, a equipe baiana sofreu um baque: a expulsão do meio-campista Fillipe Soutto, após uma falta, levando o segundo cartão na partida. E os gaúchos  foram pra cima, mas a equipe baiana resistiu com bravura, garantindo um pontinho precioso.

Importante resultado, até porque o Leão atuou desde a metade do segundo tempo com um atleta a menos em campo. E com a derrota do Sport, o Vitória está três pontos distante da zona da degola. 
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  Bom jogo de Patric, Kanu, o garoto Bruno, Zé Wélison, um  Leão, David e Tréllez. Boa postura coletiva, dedicação e  muita gana.  
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Ficha /Estádio Alfredo Jaconi

Grêmio: - Paulo Vitor, Leo Moura, Geromel, Kannemann e Leonardo; Jaílson, Artur, Ramiro e Luan; Fernandinho e L. Barrios.  Treinador: - Renato Gaúcho.
Vitória: - F. Miguel,  Patric, Kanu, Bruno, Ramon e  Géferson; Zé Wélison, Ramon e Fillipe Soutto; Neilton, Tréllez e David.  Treinador:- W Mancini.
No apito,  Marcelo Aparecido de Souza (SP).
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Na próxima quinta-feira, às 20h, o Vitória encara  Chapecoense, briga feira, na Arena Condá, em Chapecó, Santa Catarina.      
  
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  Nesta terça-feira tem outro amistoso da Seleção Brasileira, preparando-se para a Copa da Rússia, em Londres, contra a Inglaterra.  Olho na tevê.