Imagina! Próximo adversário do Vitória é o Cruzeiro, em BH
O resultado Vitória 1 x 2 Chapecoense foi muito ruim para o rubro-negro e ‘de relepada’ permitiu que a Chape (chegando a 21 pontos) ultrapassasse o Tricolor (com 19) na tabela de classificação. Para o Rubro-negro significou a quarta derrota seguida, a terceira na Toca do Leão, e o penúltimo lugar na competição (12 pontos).
O torcedor está indócil.
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Sábado, tarde morna, Barradão com pouca gente. A crise do clube e a crise no bolso do torcedor.
As duas equipes também em crise, técnica. A Chapecoense tentando se achar, depois da demissão de Mancini, mantendo a pegada; e o Vitória tumultuado com a saída do presidente, a queda do treinador Galo e a nada honrosa vice-lanterna da competição.
Vitória e Chapecoense, ambos em crise, mudanças de treinadores. Pior defesa?
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Em campo:
- Vitória : Caíque, Caíque Sá, Kanu, Wallace e Géfferson (Patric); Felipe Souto, Uíllian, Yago e Carlos Eduardo. Neílton e Tréllez. No banco, Tanajura.
- Chapecoense : Jandrei, Apodi, Groli, Vitor Ramos e Reinaldo; Giroto, Moisés, Lucas Marques, Luis Antonio, Artur Kaíque e Seijas. Na beira do campo, Vinícius Eutrópio.
No apito, Marcelo L Henrique, do Rio.
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Bola Rolando
Começo de jogo morno, disputado basicamente no meio campo, marcado e sem lances de área.
Depois dos 15 minutos, o rubro-negro chegou perto em dois lances seguidos: num chute de fora de Uíllian e num gol de cabeça de Kanu invalidado pela arbitragem: impedimento ?
A Chape respondeu aos 21’, numa cabeçada livre de Artur Kaique para boa defesa de Caíque. Haja Caíque em campo.
Aos 26’, numa falha inexplicável do goleiro Caíque, a bola mal atrasada e morta escapando-lhe entre os braços e ele cometeu a falta no atacante, dentro da área , tentando recuperar a bola.
- Gol ! 1 x 0 Chape. Reinaldo batendo o pênalti forte, rasteiro, no cantinho, aos 27’.
O Leão sentiu o golpe e , na sequência, aos 30 e 31 minutos, a Chape quase ampliou, metendo uma bola na trave e Caíque se redimindo com uma defesa milagrosa.
Mas aos poucos o Leão foi voltando ao jogo, despertando. Chegou perto, mas não conseguiu empatar. Aos 43’, num contragolpe, por questão de palmo a bola não entrou, a defesa baiana tonta,
Ganhou quem errou menos e soube aproveitar a chance do gol. O time da casa teve mais a bola, porém foi o visitante que chutou, ameaçou mais.
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O Leão voltou da merenda nos vestiários com mais apetite. Aos 7’, aquela bola alçada, a cabeçada de Tréllez, Groli salvou com o goleiro já perdido. O rubro-negro com a bola, pondo ritmo e a Chape querendo o contragolpe.
Aos 14’, o becão Groli enroscou-se na área com o atacante do Vitória e a bola bateu-lhe no braço, o bandeira viu e ‘delatou’: pênalti.
- Gol ! 1 x 1, Neilton bateu bem a penalidade, forte, no alto, colocado. O empate.
- Gol ! 2 x 2 Chapecoense, aos 18 minutos. Nem deu tempo de a torcida comemorar direito e o meia Artur Kaíque , desmarcado, achou Lourency , que mal havia entrado em campo, enfiado no meio da zaga baiana desatenta: o atacante destampou forte, de cara, estufando as redes.
Aos 25’, em mais uma bola alçada que sobrou pererecando na esquerda da pequena área, Kanu encheu o pé ... na lua ! Aos 28’, Kanu lançou de longe, André Lima ganhou da zaga, em posição duvidosa, e fez o gol, anulado pela arbitragem. Impedimento?
Aos 37’, a torcida pediu pênalti numa trombada de Troli contra Neilton, quase na linha de fundo. O árbitro nem aí. E o tempo passando, muita correria, pouca criatividade. Aos 47’, Patric arriscou de longe, por cima, com algum perigo. E só.
Venceu a equipe mais arrumada.
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Destaques
O fato é que a saída do apoiador William Farias, machucado, desmoronou a equipe: desprotegeu a defesa, perdeu o meio campo, a saída de bola defesa-ataque. E perdeu, sobretudo, inteligência, liderança em campo.
A equipe perdeu o elã, tá embaçada, desarrumada. Resolve uma sacudidela? Mais um novo treinador deve ser anunciado.
Em campo, a destacar a bravura de alguns, sobretudo Kanu, que não gosta de perder.
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A próxima é domingo, 30, às 19 hs, contra o Cruzeiro de Minas, em BH. Nada fácil.