Sexta à noite, lua Cheia de primavera, a Fonte Nova apanhando um bom público, mais de 20 mil pagantes, e o Bahia venceu mais uma como mandante ( 1 x 0 ), passando por um adversário duro e direto, que estava a um ponto apenas do tricolor. Com o resultado, o time baiano foi a 49 pontos e dormiu no terceiro lugar, atrás apenas de Atlético(GO) e Vasco da Gama.
Mas a rodada segue neste sábado e Náutico, Avai e Londrina, com 48 pontos, enfrentam Ceará, Tupi e Luverdense podem ultrapassar o Bahia no final da rodada.
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Bola rolando
Logo a 1’30”, após bom cruzamento da direita Hernane fura o arremate na área, e no cruzamento da esquerda ninguém alcança. O tricolor em cima, apertando, buscando o gol desde o começo, fazendo pressão, com mais posse de bola. A equipe gaúcha é taluda e bem rodada, manhosa, catimbeira, gosta de melar o jogo. O forte é a bola parada, geralmente alçada na área adversária para a disputa no corpo, pelo alto, característica do futebol do Sul. Vieram fechadinhos, marcando duro e curto, na espera de uma bola, de um erro do adversário, apenas. E o jogo vai ficando encardido. Equilibrado.
Aos 27’, o lateral esquerdo Moisés sentiu o músculo e cedeu lugar a Tinga. O Bahia achou um gol aos 31min, quando não estava bem na partida: Juninho cobrou falta de longe, da esquerda, a bola quicou e o goleiro bateu roupa, mas o menino Natã estava esperto e testou, na linha da pequena área: 1 x 0. Aos 36, Juninho bateu falta quase da linha de fundo e o goleiro Eduardo espalmou, salvando. Dois minutos depois, o goleiro Eduardo teve de dividir na linha da área com Edigar Junio que entrava livre. O tricolor terminou bem melhor o primeiro tempo, com o controle da partida.
Bem Eduardo, muito firme Tiago, Juninho e Luis Antonio senhores do meio campo. Na frente, o centroavante Hernane continua destoando, o torcedor chiando com ele; levou amarelo aos 18 minutos e não joga a próxima.
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O tricolor voltou quente dos vestiários. Aos 2 min Luis Antonio tamancou de fora e carimbou a trave gaúcha. Os baianos no ataque, na pressão, jogando na área adversária, escanteios seguidos. Até os 18 minutos só deu Bahia. Saiu Natã, o autor do gol e entrou Vitor Rangel, na frente. Aos 19’, livre, Cajá chutou no gol e Hernane atrapalhou, jogando de zagueiro. Por volta dos 30, Guto Ferreira pôs Régis em campo no lugar de Cajá, já sem pernas e errando muito nos passes. Só aos 31 o goleiro Muriel pegou uma bola, cabeçada fácil.
O time de Pelotas saiu mais para o jogo, para o tudo ou nada, buscando o empate, chuveirando algumas bolas na área tricolor. Aos 35’, após bola rolada do fundo, pela direita, Edigar Junio furou e perdeu a chance de ampliar, livre, de frente. Aos 36’, cara a cara, Hernane perdeu outra chance incrível. Aos 46’, em boa trama, Vitor Rangel bateu forte e o goleiro espalmou.
Bom resultado, poderia ter sido mais elástico. O time perdeu várias chances de ampliar o marcador, sobretudo no segundo tempo. Mas, o tricolor mostrou maturidade e teve o jogo sob controle sem passar sufoco. O torcedor gostou.
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Destaques:
O zagueirão Tiago, ganhou todas. Juninho e Luis Antonio no meio campo, incansáveis. Foram os melhores em campo.
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O próximo compromisso do Bahia é no interior de São Paulo: Oeste x Bahia, no sábado, dia 22, pela rodada 32ª, na Arena Barueri. Será que consegue vencer umazinha fora de casa?
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Série A
Domingo à tarde o bicho vai pegar em Recife, na Ilha do Retiro: Sport x Vitória pela rodada 31, jogo de vida ou morte para os dois leões rubro-negros, uma briga de afogados, ambos na beira do precipício da Z-4, a zona da degola. Quem perder ... O time baiano com um sério desfalque, o avante Marinho, que vinha fazendo a diferença. Sem ele, O Vitória perde a força ofensiva, limita-se a jogar bola alta na área adversária. Veremos, pois.
