Acredite: o Vitória ainda perdeu um pênalti e no contra-ataque o Botafogo fez 1x0 aos 45min do primeiro tempo
O Vitória tem se dado melhor fora do que em casa. Barradão com bom público na noite de domingo, fim de inverno, primeiro jogo de Argel à frente do Leão em sua toca e... decepção: Deu Botafogo (RJ) 1 x 0, gol de Pimpão ainda na primeira etapa. O torcedor saiu bradando.
Com o resultado, a equipe baiana ficou ali, com os mesmos 29 pontos, boiando no 16º lugar, na portinha da zona – que tem o Figueirense abrindo a porta com 28.
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O Palmeiras é líder, com 51 pontos. Seguido pelo Flamengo, com 50; Atlético Mineiro 46 e o Santos com 4 (?) pontos são os quatro primeiros.
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Atacou e caiu
O Jogo começou igual. Posturas parecidas das duas equipes em campo. Marcação curta no meio e a busca do ataque. Tentativas de fora da área e bolas alçadas. Boa chance do rubro-negro aos 15 min, a enfiada de Cardenas para Kieza que entrou em velocidade mas foi travado na hora do chute. Pouco trabalho para os goleiros. Até que aos 28’ Marinho finalizou da esquerda, quina da pequena área, a pelota desviou na zaga e ia encobrindo Sidão que tapeou e fez ótima defesa. Um minuto depois, Fernando Miguel, do outro lado, também foi empregado. Três minutos adiante, Marinho cobrou falta rasteira, SIdão salvou de pé e, na sobra, a zaga afastou.
O jogo esquentou, o rubro-negro mais incisivo, chegando com mais vontade na área adversária. Aos 40 minutos, Zé Love foi lançado em profundidade pela direita, ganhou na velocidade e, tocado pelo lateral Vitor Luz, atirou-se; o árbitro Dalonso Ferreira viu e marcou pênalti. Diego Renan bateu e perdeu, em ótima defesa de Sidão.
O gol saiu logo depois, num contragolpe; chutão defensivo, Pimpão livrou-se da marcação, ganhou no alto do zagueiro Vinícius e finalizou na dividida com o goleiro Miguel, que esperou por Ramon e chegou atrasado: 1 x 0.
Sim o Vitória teve a iniciativa, chegou mais e dominou o meio campo, foi melhor na primeira etapa, mas o placar foi do Botafogo. Assim é o futebol. O torcedor que incentivava manifestou-se irritado.
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Os mesmos atletas em campo, após a merenda nos vestiários, treinadores satisfeitos, pois. Jogo franco, partida aberta. O Bota usando mais a bola longa, o contragolpe e o rubro-negro tentando por mais a bola no chão, com bom trabalho do armador colombiano Cárdenas. O tempo foi passando, passes errados, nenhum lance de área e a torcida inquieta.
Aos 16, uma blitze na área carioca: Sidão defendeu um chute de Diego Renan, Kieza acertou a trave e Zé Love, de frente, chutou pra cima, num mesmo lance. Empurrado pela galera, o Leão foi pra cima, agredindo, buscando o gol de empate, dono da partida. A equipe da estrela solitária na moita, suportando e esperando... o tempo passar e aquela oportunidade de um contragolpe fatal.
Até que aos 22’, Argel mexeu, lançando-se todo no ataque, perdendo o meio campo, abrindo espaços para o adversário. Saiu Cardenas, que coordenava a meiúca, e entrou David, mais velocidade, atacante de lado de campo. Aos 25’, Marinho partiu da direita para o meio, costurando dois, três e foi derrubado em cima da linha. Falta, Marinho bateu raspando. Cadê Cárdenas, o especialista nessas cobranças?
Argel substituiu então o apoiador Marcelo pelo meia Serginho, aos 30 min, arriscando-se mais, na busca de um placar mais favorável. Aos 35, endoidou de vez, tirou o lateral Diogo e pôs o avante velocista Vander. Praticamente cinco atacantes de velocidade do Leão em campo. Mas, quem lançava? Virou um baba. Só chutões, facilitando o desempenho defensivo dos cariocas. Aos 43’, o Bota teve a chance de ampliar mas Fernando Miguel salvou o chute de cara. O Vitória não chegou mais.
As modificações do treinador Argel pareceram desesperadas e não surtiram efeitos positivos na equipe. Bem plantada, a equipe de Jair Ventura agradeceu. O Fogão se deu bem, mesmo atuando fora de casa e com muitos desfalques.
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Os melhores no Vitória foram o meia armador Cardenas, o individualista Marinho e o incansável William Farias ...
Na equipe do Rio, o bom goleiro Sidão, a firma zaga de Joel Coli e Émerson, os meias Camilo e Canales ...
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Argel tem uma semana para ajeitar a equipe à sua maneira. Domingo próximo, à tarde, tem mais Vitória no Barradão, contra o São Paulo. O torcedor não aceitará outra derrapagem na Toca.
