Bahia perde grande chance de chegar ao G4 pois Vasco e Náutico perderam seus jogos
O jogo foi no frio de Santa Catarina, campo molhado, chuva fina e um adversário brigão. O time baiano fez um bom primeiro tempo, abriu o placar mas cedeu o empate no último minuto, mais um vacilo da zaga em bolas altas cruzadas. No segundo tempo o Bahia chegou a tomar um sufoco nos primeiros 20 minutos, mas equilibrou.
Com o resultado, o tricolor terminou em sétimo lugar, Série B, com 31 pontos. O Joinville em 18º, na zona do rebaixamento, com 22.
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Série B encardida, o Bahia em busca de se aproximar aos primeiros lugares e o Joinville tentando, a todo custo, fugir dos derradeiros. No time da casa, toda esperança na dupla ofensiva, Jael e Giva, atletas altos, enfiados. Nos bancos, dois velhos amigos, os treinadores Lisca e Guto Ferreira, que se conhecem bem. Uma boa arbitragem paulistana.
Jogo jogado
Até os 10 minutos, duas chegadas, uma pra cada lado, sem êxito. Aos 15’, após escanteio da direita, Hernane triscou e Moisés errou a cabeçada, fechando pela esquerda, perdendo a primeira boa chance de gol. Mas, aos 19’, após uma furada da zaga, Edigar Junio não perdoou, encheu o pé, rasteiro e fez: 1 x 0. Aos 20’, cabeçada de Edigar assustou. Bahia melhor em campo, trocando mais passes, chegando.
Aos 21’, tabela pelo meio da zaga tricolor, Bruno entrou de cara mas Muriel saiu bem e evitou o empate. Perdendo e envolvidos, os jogadores do sul apelam para entradas duras, buscando intimidar. O time baiano administrava bem o resultado, valorizando a posse de bola, mas já nos acréscimos dos 45 minutos, após cruzamento largo da direita, Jael subiu mais que a zaga e testou forte, no canto, empatando: 1 x 1.
A equipe baiana foi bem melhor, mas vacilou no minuto final e permitiu o empate.
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O Joinville voltou aceso dos vestiários. Lucas ‘lerdo’ Fonseca deu mole e por duas vezes Muriel atirou-se corajosamente nos pés dos atacantes para evitar o gol. Defesaças! O time da casa voltou melhor, marcando em cima, com vontade e buscando mais o gol. A arquibancada foi junto, na pressão. O Bahia sem saída, encurralado nos primeiros 15 minutos.
Aos 23’, Guto substituiu: Regis em lugar de Cajá e Victor no de Allano, já punido com cartão. Fôlego novo. A partida ficou então mais igual, porém perigosa, sobretudo pela insegura atuação do miolo da zaga baiana, muito recuada, sofrendo com as bolas alçadas. A melhor chance tricolor foi um belo voleio de Edigar Junio, aos 42’, a bola raspou o poste. O Bahia terminou melhor, mais inteiro.
Jogo bem movimentado, o placar findou justo.
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Destaques:
Muriel, três excelentes defesas, safando. A zaga sentiu muita falta de Tiago. Moisés pela disposição o tempo inteiro. Lampejos de Cajá e Juninho, no primeiro tempo. A luta de Luis Antonio. Edigar o mais lúcido no ataque.
No Joinville, Jael, que mesmo pesado sabe jogar, e muita luta, entrega da equipe.
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O próximo confronto do Bahia é contra o líder Vasco, sábado, na Fonte. Sem o atacante Allano e sem o lateral Eduardo, ambos suspensos com cartões amarelos. O time carioca, bem desfalcado, perdeu em São Januário para o Vila Nova. Vem mais inteiro e mordido. Todo cuidado é pouco.
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Copa Sul-americana
O Vitória já está em Curitiba para o jogo de volta do mata-mata da Copa Sul-Americana, contra o Coritiba. O duelo garante vaga na fase internacional da competição continental e acontece nesta quarta, 31, às 17h, no Couto Pereira. O rubro-negro venceu na Fonte Nova por 2 a 1. Assim, o empate classifica a equipe baiana.
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Eliminatórias da Copa
Na quinta à noite tem seleção brasileira em Quito, contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2016. A estreia de Tite no comando da equipe, que tem Neymar no ataque.
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