Bahia venceu na Fonte e o Vitória empatou em BH
A noite da quarta-feira terminou proveitosa para as equipes baianas na disputa do Campeonato Brasileiro, Séries A e B.
O Vitória, mesmo com um jogador a menos em campo, em função da expulsão do lateral Norberto, perdia de 1 x 0 e arrancou um bom empate atuando em Belo Horizonte contra o América, o Coelho mineiro: 1 x 1 com gostinho de ponto ganho. A equipe baiana foi a quatro pontos e está na segunda página da tabela de classificação, mas fora da zona de rebaixamento.
Na sequência, o rubro-negro baiano recebe o Atlético (MG), o Galo Mineiro, domingo à tarde, na Fonte Nova, e aposta em casa cheia para obter um bom resultado.
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Pela Série B, o Bahia venceu o Joinville na Fonte, 1 x 0, somou sete pontos na tábua de classificação da competição e alcançou o quarto lugar.
No sábado, o tricolor enfrenta o líder Vasco da Gama, nove pontos ganhos e 30 jogos seguidos
sem perder. É a equipe mais entrosada e mais cara da Segundona. Bom teste para ambos.
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Champions League
A partida acontece quase no mesmo horário da decisão da Liga dos Campeões da Europa, o clássico da capital espanhola entre Real x Atlético de Madrid, jogo único, em Milão (Itália).
Na tevê, um olho no padre, outro na missa.
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Valeu três pontos
Na noite invernosa da quarta, pouca gente nas arquibancadas da Fonte Nova para ver Bahia x Joinville (SC) pela terceira rodada da Série B. O tricolor em campo com a volta do avante Hernane, mais enfiado e tendo pelos lados Zé Roberto, mais móvel e Luizinho pela esquerda. Na equipe do Sul, o conhecido Diones comandando o meio campo.
O jogo começou faltoso, muita briga com a bola, passes errados, mas o Bahia na frente, marcando a saída de bola e mais próximo da área inimiga. Pressão tricolor até os 17 minutos.
Aos 13’, após boa trama, saiu o tiro forte de Zé Roberto, que o goleiro Agenor espalmou, e salvou no alto, em seguida, o escanteio cobrado. Mas, aos 18’, o contragolpe, a defesa tricolor parou e Lomba teve de sair no pé do atacante, evitando o gol no primeiro ataque catarinense, que começou a achar espaço para jogar no contragolpe, equilibrando mais a partida. Aos 33’, após cruzamento longo de João Paulo, Danilo Pires cabeceou e acertou a trave. Aos 37’, após tabela com Zé Roberto, Hernane tentou de fora e o chute cobriu o travessão, perigando. Aos 44’, noutro cruzamento da esquerda, Hernane e Danilo Pires, livres, perderam a chance na cabeçada, um atrapalhando o outro. E foi só.
O primeiro tempo foi jogado quase inteiro no campo do Joinville, mas as chances criadas pelo tricolor foram desperdiçadas.
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Os mesmos atletas e o mesmo panorama no começo do segundo tempo. Aos 2’, após boa troca de passes, Luizinho recebeu livre na grande área adversária mas bateu alto, para fora. O Joinville voltou mais recuado ainda. Enfim, aos 9 minutos, após uma blitze tricolor, vários chutes travados pela defensiva catarinense, Hernane, o ‘brocador’, desencantou: 1 x 0. Aos 15’, o treinador catarinense Émerson Maria fez duas substituições visando a postar sua equipe mais à frente, em busca do empate. O Bahia arrefeceu o ímpeto e o adversário arriscou o ataque. Doriva tirou Zé Roberto, que estava bem, e pôs Henrique. Depois substituiu Luizinho para entrada do meia Gustavo Blanco e trocou Lucas Fonseca (com cartão amarelo) por Eder. Aos 40’, Gustavo Blanco tentou de fora mas cobriu o travessão. O Bahia trocou passes, gastou o tempo e se deu satisfeito com o placar minguado. Justo. A equipe da casa teve o controle da partida e foi pouco fustigada.
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Destaques para o zagueiro Jackson, o eficiente Feijão, Juninho enquanto teve pernas, bom primeiro tempo de Zé Roberto e , claro, Hernane pelo gol feito.
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Em Belo Horizonte, às 21 h, o Vitória encarou o América, o ‘coelho’, campeão mineiro e, ...
No primeiro tempo a equipe mineira teve mais a bola e chegou mais perto do gol, mas a partida foi muito truncada, pouca técnica, sem sequência de jogadas. Por volta dos 40 minutos, Tiago Real, machucado, cedeu lugar ao experiente Dagoberto. A torcida presente não gostou nada do que viu. Pouca criatividade, nada de emoção.
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Como tem acontecido, Mancini mexeu com os brios dos atletas e com o jeito de jogar da equipe, nos vestiários, e o time baiano voltou com outra postura para a segunda etapa. Mais adiantado, buscando mais o gol, surpreendendo os mineiros, perigando. A partida ficou menos pegada e mais jogada, franca, melhor de ver.
Mas a mineirada não estava morta. Aos 24’, Fernando Miguel foi buscar no ângulo falta cobrada por Danilo, da entrada da área. Aos 28’, Vitor Rangel deixou Vitor Ramos na saudade e bateu seco, no canto: 1 x 0, Coelho! Um minuto depois, o lateral Norberto deu falta por trás e foi expulso, azedando o leite rubro-negro. Aos 33’, Fernando Miguel salvou o segundo gol mineiro. Aos 36’, Diego Renan bateu falta e a pelota riscou o ângulo; na sequência, Danilo errou o complemento, de cara. Podia ter ampliado. Ficou emocionante. Aos 39’, após uma falha do goleiro João Ricardo, Kieza, oportunista, empatou: 1 x 1, na raça. Aos 46’, outra defesa arrojada e salvadora de F Miguel nos pés do atacante mineiro.
Pelas circunstâncias, pelo segundo tempo, pela valentia com um atleta a menos, o empate findou muito bom para a equipe baiana.
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Destaques no Vitória para o goleiro Fernando Miguel, o seguro Ramon, Amaral e William Farias sustentam a equipe, Diego Renan pela qualidade e o oportunismo de Kieza, sempre comparecendo no momento preciso.
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Libertadores
O São Paulo é o único representante brasileiro nas semifinais da Copa Libertadores da América, o maior torneio continental de clubes.
Somente em julho, depois da Copa América, acontecerão os jogos: No dia 6, o São Paulo enfrenta o Atlético Nacional de Medelin/Colômbia, no Morumbi.
No dia seguinte, o Independientes del Valle (Equador), recebe o Boca Júnior (Argentina) em Quito.
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A Copa América (seleções dos países das Américasvai ser realizada nos EUA, em junho. A seleção brasileira, treinada por Dunga, já está por lá, treinando, sem Neymar, o nosso astro maior.