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Zé de Jesus Barrêto

BAHIA joga bola quadrada e cai para 7ª posição

Bragantino e Vitória será um jogo muito importante para o Vitória
30/08/2015 às 11:52
O Bahia, se vencesse o jogo no interior de São Paulo, terminaria a rodada como vice líder, a um ponto do Vitória. Mas o time, com uma atuação deplorável,  mal conseguiu um empate de 1 x 1 contra o lanterna Mogi Mirim e ficou com 35 pontos, em sétimo lugar na tabela de classificação.  

   O Vitória é líder, continua líder com 38 pontos, seguido de Paissandu e  Botafogo (36 pontos), e mais América/MG, Sampaio Correia , Náutico e Bahia com 35.  Até terça-feira, próxima rodada.  

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  Bola quadrada

   Quase morro de agonia com os 90  minutos do baba Mogi Mirim x Bahia, no interior paulista, sábado à noite, um atentado à beleza do plenilúnio no céu do Romildão. Nervosismos, a pelota ‘mordendo’, passes errados, bicudas a esmo, gramado muito ruim e  arbitragem idem...  

   Imaginem que à tarde eu tenha visto na tevê o jogo do Bayern de Munique do Guardiola e, depois, o Real Madrid de CR7, James Rodrigues, Marcelo...  seriam esportes diferentes? Não dá pra crer que seja o mesmo futebol jogado, tal o desnível técnico.

Mas...  é a segundona brasileira!  Futebol de várzea. Paciência.

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   O tricolor pouco ou quase nada produziu na primeira etapa, com os garotos Hayner e Vitor tímidos pelas laterais, Souza e Gustavo jogando pedra em santo, as ausências inexplicáveis de Pittoni, Rômulo ou Eduardo  para tentar amansar a bola no chão, Kieza sumido...  cadê a equipe?  A jogada mais contundente  foi  do Mogi, aos 38 minutos: o lateral Dieguinho enfileirou pela esquerda, cruzou, a defesa baiana espiou e os atacantes do time paulista desperdiçaram duas chances claras, de frente, com Douglas fazendo ótima defesa e, na outra, a bola se chocando no poste. Só. Pra deletar da memória os 45 minutos infames.

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   Com Rômulo em lugar do atrapalhado Alexandro, o Bahia voltou dos vestiários tentando acelerar o jogo, um pouco melhor de ver na segunda etapa pela disposição dos atletas, apenas. Aos 9’,  em outra jogada do lateral Dieguinho, Ortigoza perdeu, sob a trave. Aos 15, após cruzamento da direita, o mesmo Ortigoza, livre na pequena área testou para abrir o marcador: 1 x 0, a defesa tricolor apreciando. Aos 27’, Ortigoza testou outra, na trave!  

Via-se em campo um Bahia desorganizado, irritadiço, sem criar nada, errando tudo em campo, irreconhecível.  Gramado ruim, clima de fim de festa com treinador Sérgio Soares? O que? 

 Mas, aos 30 minutos, em boa arrancada de Ze Roberto pela direita, o cruzamento rasteiro encontrou Kieza na pequena área, que completou, empatando : 1 x 1.  Ufa!  O tricolor atirou-se ao ataque, arriscando tudo., mais na tora do que na técnica. Aos 42’, após boa trama pela esquerda, Tiago Real finalizou e o goleiro Daniel salvou com a ponta dos dedos. Nada mais.

   Foi uma partida pobre de técnica e um resultado muito ruim para ambos. 

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    Na próxima rodada, terça, o Bahia recebe o Macaé, na Fonte Nova.  O torcedor vai chegar junto, exigir um futebol de melhor qualidade e o triunfo. 

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   Vitória líder

   Com as derrotas dos favoritos e concorrentes diretos na noite de sexta-feira  (o Botafogo/RJ perdeu de 2 x 1 para o CRB em Maceió e o América/MG levou 2 x 1, em casa, do Luverdense), o Vitória continua líder da Série B com 38 pontos ganhos. 

Pelo menos até terça-feira, quando sai e encara o Bragantino em Bragança Paulista, sem o cérebro do time, o meia Escudero, que deve ser substituído pelo veterano Jorge Wagner, mas com a volta do zagueirão Mattis e do eficiente meio-campista Pedro Ken. 

O torcedor rubro-negro anda eufórico com a ponta de cima da tabela de classificação. 

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   O mesmo torcedor que está sendo convocado a ir ao Barradão na tarde (16h30) de quarta-feira para ver a final do Brasileirão sub-20 entre Vitória x Fluminense/RJ.  O primeiro encontro , ocorrido no Maracanã, deu empate: 1 x 1. A equipe baiana tem tudo, pois, para se sagrar campeão brasileiro sub-20, dentro de casa, e festejar com o torcedor o título, importante para a história do clube, grande formador de atletas. 



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   Pipocas

- O argentino Lionel Messi, do Barcelona,  foi eleito mais uma vez o melhor da Europa na temporada 2014/15. Em segundo lugar ficou o avante uruguaio Luiz Suarez, também do Barça. O gajo portuga Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, foi o terceiro mais votado; o quarto foi o goleiro italiano da Juventus, o veterano Buffon, e em quinto ficou o brasileiro Neymar, outro do Barcelona. 

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- Tostão escreveu:  “A Messi falta a transformação emocional, a possessão que tinha Pelé e outros supercraques nos grande jogos e nas maiores dificuldades. Pelé parecia um animal acuado, tenso, quando não dava para fazer o que gostava e queria. Tentava outras soluções, como jogar de centroavante, o que fazia com enorme eficiência”.


- Estão definidos os oito grupos da Liga dos Campeões da Europa, tida como a competição mais qualificada do futebol mundial, que começa no dia 15 de setembro e só acaba em maio de 2016. Nela, os melhores clubes/equipes do planeta – Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid, Sevilha e Valência (da Espanha); Bayern de Munique, Bayer Leverkusen e Borussia Dortmund (Alemanha); Manchester United, Manchester City, Arsenal e Chelsea (Inglaterra); Juventus e Roma, da Itália; PSG e Lyon, da França...    A nata !

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- Foram lançados em São Paulo, essa semana, dois livros sobre futebol que me deixam babando: um sobre o meia canhoto Rivelino, o maior craque de todos os tempos do Corínthians, campeão do mundo em 1970 ao lado de Gérson, Tostão, Pelé ... que escreve a contracapa rasgando elogios  ao ‘bigode’ (apelido dele).  Ví  jogar, era fantástico, foi o ídolo confesso de Maradona.

   O outro livro é sobre Pepe, o maior ponta esquerda da história do futebol brasileiro, bicampeão do mundo pelo Santos, ao lado de Pelé e cia, e bicampeão mundial também pelo Brasil em 58 e 62. Era veloz, inteligente, dono de um chute dos mais potentes que vi e goleador.  José Macia (Pepe) costuma dizer que se considera o maior artilheiro do Santos, em todos os tempos (quase 700 gols com a camisa sagrada santista), porque Pelé (que fez mais de mil) não conta, já que ‘o negão não era desse mundo, era um ser de outro planeta’. 
- Aqui na Bahia, nada.  Há mais de dois anos escrevi em parceria com o amigo Otto Freitas um livro sobre Biriba, o ponteiro do Bahia  primeiro Campeão Brasileiro em 1959, filho e pescador de Itapuã, de onde nunca saiu, e um apaixonado pelo único clube que defendeu, o tricolor.  O livro tá no prelo (selo ‘Gente da Bahia’, da Assembleia Legislativa) e não rola.  Queria ver livros  sobre Roberto Rebouças, Beijoca, Baiaco, André Catimba, Dida, Leça ...  ídolos baianos do futebol baiano, inesquecíveis.    Mas ...  as coisas nessa terrinha se arrastam, custam a acontecer.  

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- Os atletas velocistas jamaicanos que disputam o Mundial  de Atletismo em Pequim estão voando, sob a inspiração do campeoníssimo Bolt, o homem mais veloz do planeta. As mulheres jamaicanas seguem a trilha.  Batendo recordes, voando, em nome de Jah!  Pra quem não sabe, a Jamaica é uma ilha discreta do Caribe, atlântico norte.

Enquanto isso, um Brasil ‘gigante em berço esplêndido’ apagado no atletismo, sem medalhas. Atraso. Vamos passar vergonha nos jogos olímpicos do Rio/2016?  Nos faltam escolas, incentivo aos jovens, planejamento...  e o entendimento de que o esporte educa.