Bragantino e Vitória será um jogo muito importante para o Vitória
O Bahia, se vencesse o jogo no interior de São Paulo, terminaria a rodada como vice líder, a um ponto do Vitória. Mas o time, com uma atuação deplorável, mal conseguiu um empate de 1 x 1 contra o lanterna Mogi Mirim e ficou com 35 pontos, em sétimo lugar na tabela de classificação.
O Vitória é líder, continua líder com 38 pontos, seguido de Paissandu e Botafogo (36 pontos), e mais América/MG, Sampaio Correia , Náutico e Bahia com 35. Até terça-feira, próxima rodada.
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Bola quadrada
Quase morro de agonia com os 90 minutos do baba Mogi Mirim x Bahia, no interior paulista, sábado à noite, um atentado à beleza do plenilúnio no céu do Romildão. Nervosismos, a pelota ‘mordendo’, passes errados, bicudas a esmo, gramado muito ruim e arbitragem idem...
Imaginem que à tarde eu tenha visto na tevê o jogo do Bayern de Munique do Guardiola e, depois, o Real Madrid de CR7, James Rodrigues, Marcelo... seriam esportes diferentes? Não dá pra crer que seja o mesmo futebol jogado, tal o desnível técnico.
Mas... é a segundona brasileira! Futebol de várzea. Paciência.
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O tricolor pouco ou quase nada produziu na primeira etapa, com os garotos Hayner e Vitor tímidos pelas laterais, Souza e Gustavo jogando pedra em santo, as ausências inexplicáveis de Pittoni, Rômulo ou Eduardo para tentar amansar a bola no chão, Kieza sumido... cadê a equipe? A jogada mais contundente foi do Mogi, aos 38 minutos: o lateral Dieguinho enfileirou pela esquerda, cruzou, a defesa baiana espiou e os atacantes do time paulista desperdiçaram duas chances claras, de frente, com Douglas fazendo ótima defesa e, na outra, a bola se chocando no poste. Só. Pra deletar da memória os 45 minutos infames.
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Com Rômulo em lugar do atrapalhado Alexandro, o Bahia voltou dos vestiários tentando acelerar o jogo, um pouco melhor de ver na segunda etapa pela disposição dos atletas, apenas. Aos 9’, em outra jogada do lateral Dieguinho, Ortigoza perdeu, sob a trave. Aos 15, após cruzamento da direita, o mesmo Ortigoza, livre na pequena área testou para abrir o marcador: 1 x 0, a defesa tricolor apreciando. Aos 27’, Ortigoza testou outra, na trave!
Via-se em campo um Bahia desorganizado, irritadiço, sem criar nada, errando tudo em campo, irreconhecível. Gramado ruim, clima de fim de festa com treinador Sérgio Soares? O que?
Mas, aos 30 minutos, em boa arrancada de Ze Roberto pela direita, o cruzamento rasteiro encontrou Kieza na pequena área, que completou, empatando : 1 x 1. Ufa! O tricolor atirou-se ao ataque, arriscando tudo., mais na tora do que na técnica. Aos 42’, após boa trama pela esquerda, Tiago Real finalizou e o goleiro Daniel salvou com a ponta dos dedos. Nada mais.
Foi uma partida pobre de técnica e um resultado muito ruim para ambos.
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Na próxima rodada, terça, o Bahia recebe o Macaé, na Fonte Nova. O torcedor vai chegar junto, exigir um futebol de melhor qualidade e o triunfo.
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Vitória líder
Com as derrotas dos favoritos e concorrentes diretos na noite de sexta-feira (o Botafogo/RJ perdeu de 2 x 1 para o CRB em Maceió e o América/MG levou 2 x 1, em casa, do Luverdense), o Vitória continua líder da Série B com 38 pontos ganhos.
Pelo menos até terça-feira, quando sai e encara o Bragantino em Bragança Paulista, sem o cérebro do time, o meia Escudero, que deve ser substituído pelo veterano Jorge Wagner, mas com a volta do zagueirão Mattis e do eficiente meio-campista Pedro Ken.
O torcedor rubro-negro anda eufórico com a ponta de cima da tabela de classificação.
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O mesmo torcedor que está sendo convocado a ir ao Barradão na tarde (16h30) de quarta-feira para ver a final do Brasileirão sub-20 entre Vitória x Fluminense/RJ. O primeiro encontro , ocorrido no Maracanã, deu empate: 1 x 1. A equipe baiana tem tudo, pois, para se sagrar campeão brasileiro sub-20, dentro de casa, e festejar com o torcedor o título, importante para a história do clube, grande formador de atletas.
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Pipocas
- O argentino Lionel Messi, do Barcelona, foi eleito mais uma vez o melhor da Europa na temporada 2014/15. Em segundo lugar ficou o avante uruguaio Luiz Suarez, também do Barça. O gajo portuga Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, foi o terceiro mais votado; o quarto foi o goleiro italiano da Juventus, o veterano Buffon, e em quinto ficou o brasileiro Neymar, outro do Barcelona.
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- Tostão escreveu: “A Messi falta a transformação emocional, a possessão que tinha Pelé e outros supercraques nos grande jogos e nas maiores dificuldades. Pelé parecia um animal acuado, tenso, quando não dava para fazer o que gostava e queria. Tentava outras soluções, como jogar de centroavante, o que fazia com enorme eficiência”.
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- Estão definidos os oito grupos da Liga dos Campeões da Europa, tida como a competição mais qualificada do futebol mundial, que começa no dia 15 de setembro e só acaba em maio de 2016. Nela, os melhores clubes/equipes do planeta – Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid, Sevilha e Valência (da Espanha); Bayern de Munique, Bayer Leverkusen e Borussia Dortmund (Alemanha); Manchester United, Manchester City, Arsenal e Chelsea (Inglaterra); Juventus e Roma, da Itália; PSG e Lyon, da França... A nata !
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- Foram lançados em São Paulo, essa semana, dois livros sobre futebol que me deixam babando: um sobre o meia canhoto Rivelino, o maior craque de todos os tempos do Corínthians, campeão do mundo em 1970 ao lado de Gérson, Tostão, Pelé ... que escreve a contracapa rasgando elogios ao ‘bigode’ (apelido dele). Ví jogar, era fantástico, foi o ídolo confesso de Maradona.
O outro livro é sobre Pepe, o maior ponta esquerda da história do futebol brasileiro, bicampeão do mundo pelo Santos, ao lado de Pelé e cia, e bicampeão mundial também pelo Brasil em 58 e 62. Era veloz, inteligente, dono de um chute dos mais potentes que vi e goleador. José Macia (Pepe) costuma dizer que se considera o maior artilheiro do Santos, em todos os tempos (quase 700 gols com a camisa sagrada santista), porque Pelé (que fez mais de mil) não conta, já que ‘o negão não era desse mundo, era um ser de outro planeta’.
- Aqui na Bahia, nada. Há mais de dois anos escrevi em parceria com o amigo Otto Freitas um livro sobre Biriba, o ponteiro do Bahia primeiro Campeão Brasileiro em 1959, filho e pescador de Itapuã, de onde nunca saiu, e um apaixonado pelo único clube que defendeu, o tricolor. O livro tá no prelo (selo ‘Gente da Bahia’, da Assembleia Legislativa) e não rola. Queria ver livros sobre Roberto Rebouças, Beijoca, Baiaco, André Catimba, Dida, Leça ... ídolos baianos do futebol baiano, inesquecíveis. Mas ... as coisas nessa terrinha se arrastam, custam a acontecer.
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- Os atletas velocistas jamaicanos que disputam o Mundial de Atletismo em Pequim estão voando, sob a inspiração do campeoníssimo Bolt, o homem mais veloz do planeta. As mulheres jamaicanas seguem a trilha. Batendo recordes, voando, em nome de Jah! Pra quem não sabe, a Jamaica é uma ilha discreta do Caribe, atlântico norte.
Enquanto isso, um Brasil ‘gigante em berço esplêndido’ apagado no atletismo, sem medalhas. Atraso. Vamos passar vergonha nos jogos olímpicos do Rio/2016? Nos faltam escolas, incentivo aos jovens, planejamento... e o entendimento de que o esporte educa.