Um Bahia desligado e irreconhecível defensivamente levou 3 x 1 do Goiás no Serra Dourada, em Goiânia, na noite desse domingo, e ficou boiando na 12ª posição, com 36 pontos, a quatro apenas da zona de rebaixamento. 

No sábado, o Vitória conseguiu vencer o Coritiba ( 2 x 1) no Barradão e, com 40 pontos, está em 6º lugar na tabela de classificação, bem próximo do grupo dos quatro primeiros colocados e de olho numa vaga para disputar a Libertadores da América. 

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O meio da semana é fundamental para ambos. O Bahia enfrenta o Flamengo, no Maracanã, o time carioca precisando vencer já que perdeu na rodada para o Botafogo, no clássico carioca - (2 x 1). Já o rubronegro, em casa, recebe o Botafogo, com o time da estrela solitária firme entre os quatro primeiros. Os jogos acontecem na noite de quarta-feira. 

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Serra Dourada 

O Bahia ‘entregou’ o jogo ao Goiás nos primeiros 45 minutos, errando defensivamente, marcando mal no meio campo e com alguns jogadores completamente fora do ar, lentos, sem pegada, como o lateral Neto, o meia Diones e até o zagueirão Titi, bem abaixo do rendimento costumeiro. 

Mas foi o tricolor que ameaçou primeiro, aos 2 minutos, com Fernandão testando forte um cruzamento de Diones para ótima defesa de Renan. No entanto, dois minutos depois, a defesa fez uma ‘linha burra’ de impedimento e o meia Sacha caiu nas costas de Raul e Titi, foi ao fundo e bateu forte para Hugo, penetrando pelo miolo, escorar para as redes: 1 x 0. 

O Goiás se encolhia, povoando muito o meio campo, e deixava o tricolor tocar a bola na intermediária, sem muita objetividade. Então, os atletas de verde roubavam a bola e enfiavam nas costas da zaga tricolor, com rapidez. A marcação do time baiano não encaixava, o time goiano tinha espaço para explorar os contragolpes. Numa roubada de bola, o lateral Vitor lançou Valter, a zaga (Lucas Fonseca estava na marcação dele) parou forçando o impedimento que não existiu e Valter, em velocidade, chegou na bola antes do goleiro Omar, tocando por cima, fazendo mais um belo gol com a marca do ‘gordinho’: 2 x 0. Aos 36’ Barbio pegou bem um rebote, na entrada da área, mas o goleiro Renan apareceu bem, defendendo o chute. Quatro minutos depois, Sacha roubou uma bola boba de Barbio no meio campo e lançou a Valter, sem marcação pela direita, que achou Hugo livre do lado esquerdo; o meia dominou, ajeitou e disparou uma bomba rasante, Omar defendeu mas Sacha, no rebote, emplacou mais um: 3 x 0 Goiás, um espanto. 

Foi um placar exagerado para um primeiro tempo em que o Bahia teve 63 % de posse de bola, mais um castigo pelos erros defensivos do tricolor que ensejaram ao Goiás matar o jogo em três lances, finalizando com competência e felicidade. 

Para a segunda etapa, Cristóvão tirou o inoperante Diones e pos em campo o atacante Souza, optando por uma postura bem ofensiva, buscando fazer gols, tirar a diferença. Aos 7’ Hélder lançou para a área, Fernandão subiu mais que a zaga e testou de frente, mas não acertou o alvo. O Bahia dominava a partida, fechava o cerco sobre a defesa do Goiás, mas ... aí aconteceu o pior: Aos 9 minutos o lateral Neto, atrapalhado e sem tempo de bola, acertou um adversário com um carrinho, no campo de ataque, e o árbitro aplicou-lhe um cartão vermelho, expulsão de campo, uma punição exagerada.

Mesmo com um atleta a menos e num gramado de dimensões grandes como o Serra Dourada, o Bahia continuou pondo a bola no chão e buscando o gol, que chegou aos 22 ‘, numa boa trama de todo o ataque e um belo chute de Bárbio: 3 x 1. Depois dos 30’ faltou pernas para uma reação maior. Foi o Goiás que quase amplia aos 45’, num chute forte de Renan Oliveira que bateu na trave e num arremate, aos 46’, de Valter que Omar defendeu bem. 

Pelo que não jogou no primeiro tempo, o tricolor baiano bem que mereceu a derrota. 

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O lateral Vitor, o meia Sacha e o gordinho Valter fizeram a festa em cima da desarrumada defesa do Bahia.

Feijão, Bárbio, Hélder e Fernandão correram, bem que tentaram alguma coisa, mas entrou água no barco tricolor. Destaques negativos para o lateral Neto, totalmente fora do contexto da equipe, com uma comprometedora atuação na primeira etapa; Titi muito abaixo do rendimento habitual; Diones pareceu lento e sem imaginação e até Raul esteve longe do seu melhor desempenho.

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Contra o Flamengo, ávido por se recuperar da derrota que sofreu para o Botafogo nessa rodada, espera-se um Bahia mais ligado, marcando forte e jogando muito mais, ou a situação vai ficar complicada, sem pontuar, aproximando-se cada vez mais da zona de perigo entre os quatro últimos colocados. Vencer ou vencer, cada jogo é como se fosse uma decisão de títulos, de agora por diante. Depois do Flamengo o tricolor tem dois jogos duríssimos na Fonte Nova: contra o São Paulo e o Atlético do Paraná, na sequência. 

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RECUPERAÇÃO

Sob a pressão e o incentivo de mais de 10 mil torcedores nas arquibancadas do Barradão, sábado à noite, o Vitória tentou reencontrar o bom futebol perdido na noite chuvosa do BaVi, no meio da semana ( Fonte Nova: Bahia 2 x 0) e conseguiu um ótimo resultado, derrotando o Coritiba por 2 x 1, num jogo disputado, difícil, mas até gostoso de ver. 

Sem a estrela maior da equipe, o veterano meia Alex, e comemorando 104 anos de fundação, o Coritiba não resistiu à postura ofensiva do rubronegro e sucumbiu nas segunda etapa, restando bem próximo da zona de rebaixamento na tábua de classificação, o mesmo ‘Coxa’ que liderou o certame por várias rodadas na primeira etapa da competição.

Desde que a bola rolou o Vitória tomou as iniciativas do jogo e foi para o ataque. Aos 11 minutos, a defesa paranaense cochilou e Marquinhos recebeu livre entrando pela direita na grande área e batendo forte, rasteiro na saída do goleiro: 1 x 0. 

Foram uns 20 minutos de pressão rubronegra. Sò por volta dos 30 minutos o Vitória arrefeceu e o Coritiba entrou no jogo, equilibrando. Porém, aos 40’, o Vitória quase amplia: Marquinhos, de cara, adiantou demais a redonda e o goleiro dividiu e abafou em seus pés. Aos 42, Ayrton perdeu a chance numa falta dentro da meia lua, errou por pouco. Mas, aos 45’, num cruzamento largo da meia direita, o meia angolano Geraldo pegou de primeira um chutaço sem defesa para Wilson, empatando: 1 x 1. Na descida para os vestiários os jogadores baianos ouviram vaias de parte dos torcedores, insatisfeitos com o futebol apresentado pela equipe.

A segunda etapa começou morna, as duas equipes marcando muito no meio campo e criando poucas chances de gol. Por volta dos 15 minutos, o treinador Ney Franco fez uma mexida fundamental na dinâmica de jogo da equipe. Pos o garoto Euller na lateral e o veterano Juan ocupou a meia, foi para o lugar do apagado Cajá. O time cresceu. Então, aos 25’, Juan fez ótima jogada pela direita, bateu cruzado, William Henrique chutou mas o goleiro Vanderlei deu o rebote, que Dinei não perdoou : 2 x 1 . O ‘Coxa’ abriu-se e tentou o empate, mas foi o Vitória quem teve mais chances de ampliar: aos 41”, depois de uma boa tabela com Dinei, Marquinhos perdeu, de cara ; aos 42’, num contragolpe rápido, Juan deixou William Henrique de frente, mas ele desperdiçou. Placar justo. 

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Boa partida de Juan (sobretudo quando foi para o meio), de Marquinhos e Dinei. No Coritiba, Gil e Geraldo, pelo golaço. Sem Alex em campo, o Coxa é um time comum, sem lampejos. 

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No meio da semana, ainda no Barradão, o rubronegro recebe a visita do Botafogo, um dos quatro primeiros classificados, a equipe do holandês Seedorf que nesse domingo derrotou o Flamengo por 2 x 1 e se mantém entre os quatro primeiros na tabela de classificação. É um jogo de seis pontos, pois se o Vitória ganhar realmente se credencia a um lugar no grupo que almeja classificação para a Libertadores da América. Vai ser um jogaço! 

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Segurança: Copa e Olimpíadas

“O protesto é legitimo, democrático. E a obrigação das forças de segurança é garantir que esse reflexo da democracia seja exercido em sua plenitude,e que isso ocorra da forma mais tranqüila possível. O que não podemos aceitar são atos de vandalismo, violência contra patrimônio público e privado,ou que venham interferir na realização dos eventos. Então, nosso grande trabalho é nas garantias das manifestações e fazer com que os jogos ocorram sem a interferência de atos de violência ou vandalismos”