Colunistas / Esportes
Zé de Jesus Barrêto

TALISCA quer morder a "Macaca" com BAVI na ponta

Times baianos vão muito bem no campeonato brasileiro e surpreendem torcedores
13/07/2013 às 12:17
 Nunca na história do Campeonato Brasileiro, em pontos corridos, a dupla BA VI esteve junta entre os quatro primeiros classificados. Pois está agora, mesmo que na segunda-feira o quadro seja outro porque a rodada desse final de semana pode modificar posições.
  
   O Bahia, que no sábado enfrenta a Ponte Preta, em Campinas, chegou ao terceiro lugar depois de vencer, na noite de quarta-feira o poderoso São Paulo, no Morumbi, por 2 x 1, jogando um bom futebol, desde o primeiro tempo. A despeito da derrota para o Corínthians em casa, das vaias do torcedor mais fanático a alguns jogadores mais jovens e do momento de intervenção judicial na diretoria do clube, o tricolor jogou na capital paulista como time grande, encarou, apostou na desarrumação momentânea do tricolor paulista e se deu bem.  

 Talisca no Morumbi 
 
 Pra se ter uma idéia, até os 14 minutos o São Paulo não tinha feito uma investida sequer e o Bahia havia criado duas ou três boas chances de gol, mas foi o time da casa que brocou, num toque de cabeça de Luis Fabiano para Aloísio, no meio da zaga, fuzilar. O time baiano não se abateu e empatou aos 18 da segunda etapa com o menino Talisca, após boa jogada de Marquinhos pela canhota. Já perto do final, o atacante Luis Fabiano foi expulso e, aos 42, o lateral argentino Rodriguez, que estreava, também.  Na sequência, aos 43’, houve um vacilo defensivo sampaulino, a pelota pererecou na frente da pequena área e Fahel não perdoou, fez 2 x 1.  Justo.

  O lado ruim desse jogo foi a suspensão do zagueiro Titi, por terceiro cartão amarelo, de fora da partida com a Ponte Preta, a ‘macaca’, no sábado. O treinador Cristóvão pode simplesmente por o reserva Diego em lugar de Titi e manter a estrutura da equipe que venceu o SP, ou pode deslocar o experiente Fahel para a zaga, pondo o recém-contratado Fabrício Lusa na marcação, à frente da zaga. 

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 Madson, muito vaiado na derrota contra o Corínthians, fez um bom jogo contra o São Paulo e Talisca, ao lado de Marquinhos, foi destaque no meio campo.  Sâo jogadores jovens que estão ganhando cancha, amadurecendo na competição.  
  
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   A ‘Macaca’ de Campinas

   O time da Ponte fez um bom Paulistão mas não vem se dando tão bem no brasileirão 2013. É uma equipe bem entrosada, dura, de jogadores altos e fortes e muito difícil de ser vencida dentro de seus domínios. O tricolor vai precisar correr muito e de muita inspiração para arrancar um bom  resultado em Campinas. 

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Jogão no Barradão 

  O triunfo do Bahia conta o São Paulo, de certa forma, ajudou o rival Vitória. Primeiro porque deu mais um tombo na equipe paulista, em crise, perdendo jogos seguidos, desarrumada e trocando de treinador – Paulo Autuori (ex-Vasco) assumiu o comando só na quinta, sem tempo para arrumar os cacos, levantar a moral do grupo e ajustar, reencontrar uma forma de jogar da equipe.  
Mais que isso, o artilheiro e melhor atacante  do time, Luis Fabiano, foi expulso na quarta e está fora do jogo no Barradão; ainda está de fora o lateral argentino recém-contratado Rodrigues, também expulso no finalzinho da partida contra o Bahia. Dois desfalques e tanto. 

   Por outro lado, estarão de volta, à disposição do estreante  Autuori, os apoiadores Wellinton e Denilson, que não atuaram na quarta; e há uma expectativa também para uma provável  escalação do meia Ganso, que estranhamente ficou no banco, espiando, contra o tricolor baiano.  Mesmo com toda crise de confiança, o São Paulo tem jogadores de nível, como Rogério Ceni, o zagueirão Lúcio, rodadíssimo, Rodolfo, Jadson (seleção brasileira), o rápido Oswaldo e Aloízio, goleador.   

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  Já o Vitória, de boa, teve uma semana de descanso e treinamento, depois da derrota para o Goiás, quando não jogou bem, e vai ter casa cheia em seu favor, pois espera-se cerca de 25 torcedores no Barradão, apoiando. O rubro-negro vai a campo com o que tem de melhor: Cajá, Cáceres, Escudero, Maxi Bianchucci, Dinei e muita velocidade pra cima do adversário. Vencendo, o Vitória mentém-se entre os quatro primeiros colocados, posição de destaque onde se encontra desde maio, tirando onda. 

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  Galô !!!     

 Atlético Mineiro x Olímpia do Paraguai decidem  a Copa Libertadores de América 2013, em dois jogos. O primeiro em Assunção, onde o Olímpia é difícil de ser batido; e a final, com entrega de taça e tudo mais, no Mineirão (e não no Independência, como queria a torcida do Galo),  estádio remodelado e pronto para a Copa 2014. 

   Nessa semana, o Olímpia foi à Colômbia e mesmo levando 2 x 1 garantiu-se na final, pois tinha ganho o primeiro confronto no Paraguai por 2 x 0. O time  vizinho paraguaio é copeiro, já ganhou duas Libertadores, tem boa marcação e muita manha em jogos  mata-mata.  A parada é dura.

  O Galo Mineiro venceu nos pênaltis o Newell’s Old Boys, da Argentina, na quarta à noite, em Belo Horizonte, com o Independência lotado empurrando a equipe em campo. O Galo abriu o marcador logo cedo, num passe genial de Ronaldinho para o garoto Bernard fuzilar. Mas, daí em diante, os argentinos ‘cozinharam o Galo’ que parecia nervoso, atarantado na medida em que o tempo passava e o segundo gol, necessário, não saia. Seria preciso fazer dois gols e não tomar nenhum , pois em Buenos Aires os hermanos venceram por 2 x 0.  

  Dez minutos antes de terminar a partida, muita gente já chorando derrota nas arquibancadas, caiu a energia em parte da iluminação e o jogo ficou suspenso por uns 15 minutos. Funcionou. 
A torcida incendiou e a equipe voltou acesa, pressionando o adversário mais na raça que na técnica, até que Guilherme, com um chutaço de fora da área, empatou.  

   Na cobranças das penalidades decisivas, apareceu o goleirão Vitor, que defendeu a quinta e última penalidade cobrada pelos argentino e classificou o Galo. Mais do que pelo futebol apresentado, o Atlético deve a classificação à torcida, fanática, que  incentivou e acreditou até a última bola.  
É a primeira vez na história do clube que o Atlético Mineiro chega a uma final de Libertadores de América.  Os torcedores mineiros estão em estado de graça, Mineirão cheio na decisão, com certeza. 

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 Arenas fifadas

   Acabada a Copa das Confederações, muitos problemas nos estádios ‘arenas’: em Brasília, desorganização na entrada e saída, falta de transporte, telefones celulares e banda larga com problemas, o gramado em péssimas condições de jogo.  Na Arena Pernambuco, no Ceará, na Fonte Nova ... parece que largaram de mão, de vez, o tal ‘padrão Fifa’, seja o que Deus quiser. 
Serviços diversos precários, um ‘mangue’ ao redor dos estádios, dificuldades de estacionamentos, lanchonetes  sem ‘merenda’ suficiente, demora no atendimento, má orientação, problemas nas instalações sanitárias e nas transmissões de rádio e TV,  bagunça na chegada e na saída do estádio, lugares numerados não respeitados ... e vamo que vamo !!!   Eita Brazil zil, zil !!! 

 
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E o ‘aranha’, hein ? Presepou, presepou, a teia quebrou, apanhou. Será que o cabra já não estava de saco cheio dessa história de invencibilidade, botar a cara no ponto, se esfregar com outro cabra suado e fedorento, bolso cheio, fama, publicidade, pô ! virou artista de mídia, celebridade, uma família bonita pra criar... 

   ‘Oh quer saber de uma coisa? Melhor eu perder logo essa porra, largar esse negócio de porrada, me aposentar, ganhar a vida com o que já montei, CHEGA !!!’    Hum , teria pensado assim o cidadão Anderson Silva?   No mais MMA é máfia pura, pior  que boxe, muita grana e interesse em jogo, o atleta é usado feito galo de briga nas rinhas.  Deu nojo, né ? 
Me pareceu isso.