Trocaram Gallo por Comelli. Ou seja, seis por meia dúzia.
Foto: EFE |
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Operários em greve na África do Sul às vésperas da Copa do Mundo de Futebol |
Reivindicando aumentos salariais, operários sulafricanos entraram em greve e paralisaram as obras de infraestrutura e dos estádios para a Copa do mundo de 2010.
Atrasos inevitáveis e, dependendo do desdobramento do movimento, a primeira copa africana corre riscos. Previsível.
Os operários ganham uma miséria para construir o ‘mundo dos espetáculos' controlados pelos ricos. O noticiário fala em 70 mil trabalhadores parados e agitados.
O salário médio é em torno de 400 reais/mês. Segundo o Sindicato dos Mineiros, o mais forte de lá, muitos dos operários ganham menos de 40 centavos de euro por hora de trabalho. Os operários da copa querem aumento de 13%, uma insignificância diante dos números astronômicos que envolvem o evento multimilionário da FIFA.
Tudo parado.
E a copa africana é amanhã.
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Ponho-me a matutar...
A copa de 2014 será mesmo no Brasil e, a princípio, teremos jogos aqui em Salvador, na prometida nova arena da Fonte Nova.
A Bahia pela primeira vez numa Copa do Mundo!
Pois bem, até agora nem uma pedrinha ruiu ou foi assentada por aqui em função do inusitado evento esportivo na Bahia. Às vezes, lendo o noticiário, tenho a impressão que nem sabemos direito o quê fazer ou por onde começar.
E olha que teremos muitos nós a desatar até que as coisas, muitas, comecem de fato a acontecer.
E teremos também greves, embargos, protestos, ações, empurra-empurra e muito tititi político pela frente.
E a nossa copa é depois de amanhã.
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As imagens do movimento são forte e belas.
Os operários (robustos jovens negões, claro) de capacetes, tocas, fardamento, martelos, varas e porretes nas mãos, cartazes, às dezenas, centenas, manifestando-se como se festa fosse com suas coreografias variadas, danças, cantos, as caras plenas de liberdade conquistada nas lutas anti-apartheid, felizes e altivos, alegres e dispostos à luta.
Os negros dão exemplos de vida, sempre, na sua luta diária e incessante de afirmação, de respeito à vida.
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Lembro de um dito atribuído ao líder revolucionário latino-americano Che Guevara:
"Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás' E pergunto-me, como faço desde as primeiras experiências de rua, como estudante, em 1967, e até hoje ao ver os professores ou rodoviários aos berros pela Avenida Sete ou fechando a Lapa e assustando a população:
Por que nossa chamada esquerda tem de ser tão cururu, tão raivosa, sisuda, tão
‘preó' e tão represada?
Não dá para lutar pelas coisas, às vezes mais que justas,com um pouco mais de alegria?
*Copa 2014" Haja cama Ainda faltam 5 anos, mas até agora a empresa contratada pela Fifa para vender os pacotes turísticos para a Copa de 2014 já fechou contratos de vende de 52 mil leitos nos hotéis brasileiros". (Nota /
revista VEJA, edição de 3 de jul de 2009)
E aqui, nos hotéis de Salvador e arredores, já há alguma movimentação, ou estamos dorminhocando... ? Acorda, moçada!
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Sai Gallo, entra Comelli Seis por meia dúzia ?
É a pergunta do torcedor do Bahia com a anunciada troca de treinador em plena disputa da Série B, competição em que o time ocupa a 11 ª e pouco honrosa classificação, depois de dois tropeços imperdoáveis no estádio de Pituaçu.
Agora fala-se que alguns jogadores não agüentavam mais olhar para a cara de enfado de Gallo todo dia. E sacaneavam. Vero?
Comelli, já conhecido, é também do interior paulista, tão posudo quanto o antecessor, mas parece mais participativo, mais vibrante à beira do campo.
O time precisa, claro, de uma sacudidela, mais motivação, mas, sobretudo, de dois ou três jogadores de mais qualidade, que assumam, que façam a diferença e os gols necessários para que as vitórias aconteçam.
A meta é sabida: classificar o time para a primeirona.
Sò alcançável com muito suor e gols.
A torcida, agoniada, espera.
Sábado á tarde o Bahia enfrenta o América de Natal, no Rio Grande do Norte, time que faz uma campanha bem melhor que o tricolor baiano. Um bom resultado por lá pode significar uma virada, uma arrancada... quem sabe? O torcedor vive de sonhos.
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No Vitória, céu de brigadeiro, maré mansa, ventos favoráveis. O time é o 3º colocado na tabela da Série A, tudo vem dando certo, Carpegianni tem tido a aprovação do torcedor e, no domingo, o rubronegro baiano encara o Santos (SP) na sua Toca do Leão, o Barradão, onde está invicto.
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O gorducho Ronaldo, do Corinthians, continua fazendo belos gols, apesar da idade, das cirurgias, dos joelhos remendados e das farras noturnas. Quem sabe, sabe. Contra o Flu do Rio, no meio da semana, fez três. Pinturas. Ganhando na velocidade e no corpo; driblando, deixando zagueiros no chão e colocando no canto; batendo de prima de fora da área, no ângulo.
Para alguns, parece fácil. Os artistas da bola.
Ronaldo é o que há de melhor nos gramados verde-amarelos.